Deus, nosso Pai, CAMINHE pela minha casa e leve embora todas as minhas preocupações e doenças, e POR FAVOR, vigia e cura a minha família em nome de Jesus ... AMÉM

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

PERANTE AS DOENÇAS


Em meados de 1970, quando estava prestes a completar seu doutorado em física, o cientista Stephen Hawking, já portador de uma doença que ia paralisando seus movimentos, escutou um médico dizer que tinha apenas mais dois anos de vida.
 
"Então posso tentar entender o Universo, porque não vou mais precisar pensar em coisas como aposentadoria e contas a pagar", resolveu ele.
 
Como a doença progredia rapidamente, foi obrigado a criar fórmulas simples para explicar - no menor espaço de tempo possível - tudo aquilo que pensava.
 
Dois anos e meio se passaram. Mais de vinte anos se passaram e Hawking continua vivo. É capaz de comunicar suas idéias abstratas através de um pequeno computador acoplado à sua cadeira de rodas, e que possui apenas quinhentas palavras diferentes.
 
Escreveu o clássico livro "Uma breve história do tempo", entre outros, e foi responsável por uma nova visão da física moderna.
 
A doença, em vez de conduzi-lo à invalidez total, forçou-o a descobrir uma nova maneira de raciocínio.
 
E é exatamente assim que a doença procede em nossas vidas. Ela nos convida a mudar, a rever nossos passos, nossas escolhas, nossos valores.
 
Ao invés de ver a enfermidade como algo que vem para nos destruir, precisamos entendê-la como uma lição, como uma prova que nos está sendo imposta, com o único objetivo de nos fazer crescer.
 
As grandes enfermidades são convites da vida para que mudemos algo em nossa caminhada: sejam os rumos, sejam os objetivos, seja a maneira de pensar.
 
É claro que muitas delas não têm causa no hoje, nesta existência, mas, da mesma forma, elas tomam nossos dias com o fim de nos educar, de nos burilar.
 
A dor nos ensina muito. O sofrimento é como o calor intenso do fogo esculpindo o vidro, e concedendo-lhe as formas mais belas que possamos imaginar.
 
Perante as doenças é preciso reavaliar nossos dias.
 
Perante a doença é necessário refletir e questionar: o que ela está buscando me ensinar? Paciência? Persistência? Humildade?
 
Sábios são aqueles que conseguem sair dos momentos de turbulência, não blasfemando contra tudo e contra todos, mas sim mais maduros, mais equilibrados.
 
Não vejamos nas doenças inimigos mortais, ou grandes males que recaem dos céus sobre nossos ombros; vejamos sim oportunidades que Deus nos dá para evoluir, para nos descobrir, para passarmos mais tempo na companhia de nosso próprio coração, descobrindo nele valores que desconhecíamos, e aliados preciosos para os próximos passos que iremos dar.
 
***
 
O tronco sofre os golpes do machado para que, derribado, se torne nova utilidade. 
A montanha de granito padece a dinamitação, a fim de que se abram veredas para o progresso. 
A árvore enfrenta a poda, de modo a exuberar de flores e frutos, na ocasião oportuna. 
Os grãos passam pela trituração e participam, com isso, da alegria da mesa farta. 
O bloco de pedra suporta a ação do buril e do cinzel, para que liberte a obra de arte que o artista projeta. 
O violino resiste à distensão de suas cordas, de forma a permitir que o som harmonioso embalsame o ambiente com musicalidade.