Deus, nosso Pai, CAMINHE pela minha casa e leve embora todas as minhas preocupações e doenças, e POR FAVOR, vigia e cura a minha família em nome de Jesus ... AMÉM

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

O PODER DAS PALAVRAS

Quantas vezes, ao longo da vida, observamos as bênçãos e os estragos causados por uma palavra. 
Palavras o vento leva - diz o provérbio popular. 
Mas nem sempre é assim. Há palavras que dificilmente conseguimos esquecer. 
Muitas vezes, as palavras transmitem a gratidão de que está plena nossa alma. Então, elas tomam a forma de doces expressões. 
Em outras ocasiões, elas servem para demonstrar o desgosto que nutrimos. Tornam-se amargas como o fel. 
Há momentos em que as palavras são encorajadoras, leves, repletas de luz. São a manifestação da amizade e do amor. 
Em outros momentos, elas são como ácido: agridem os que as ouvem. 
São tristes e dolorosas. Nesse instante, são as condutoras do desencanto e da infelicidade. 
Sobre a natureza das palavras há uma reflexão a fazer: elas são a expressão daquilo que carregamos na alma. 
Foi o próprio Jesus quem advertiu: Os lábios falam daquilo que está cheio o coração. Que grande verdade! 
As palavras apenas traduzem o que ocorre dentro de nós. 
Se acalentamos mágoa, desejo de vingança, revolta, ódio e dor, nossos lábios se abrirão para deixar sair uma torrente de palavras rudes. 
E quem nos ouvir entenderá que trazemos o coração obscurecido por sentimentos doentios. 
Haverá, inclusive, quem passe a nos evitar, a fim de não ter contato com essa descarga de mau humor ou de depressão. 
Por outro lado, se nos expressamos mediante palavras de engrandecimento, bem-estar, alegria e paz, nossa boca se tornará instrumento da esperança e da fraternidade. 
E quem nos ouvir deduzirá que trazemos a alma clara, iluminada por sentimentos saudáveis. 
Haverá até quem nos procure, para ter contato com a torrente de otimismo e serenidade que deixamos escapar dos lábios. 
É bem verdade que passamos a maior parte do tempo alternando entre momentos risonhos e os de raiva ou tristeza. 
Por isso, o nosso desafio diário é tornar cada vez mais freqüentes os estados de ânimo felizes. 
Nossa tarefa é nos educar para que nossos lábios sejam instrumentos do bem que habita em nós. 
É essencial moderar a língua, medir as palavras, pensar antes de falar. 
Melhor ainda: é imprescindível educar os sentimentos, disciplinar a mente, ser firme no combate ao desejo por reclamações, fofocas e comentários ferinos. 
Somos Espíritos imortais, responsáveis pelo impacto de nossas palavras, pensamentos e atitudes. 
Responderemos a Deus e à nossa consciência, por todas as palavras ferinas que dirigirmos aos outros. 
Sim, pois as palavras têm força e podem causar tremendos impactos sobre a vida alheia. Que este impacto seja, então, positivo. 
Que cada uma de nossas palavras seja de estímulo, amizade, fraternidade, pacificação. 
Mesmo quando discordarmos, sejamos moderados, prudentes e bondosos. 
Não esqueçamos: sempre há um sabor para pôr nas palavras: a doçura do mel ou o amargor do fel. 
A escolha é inteiramente de cada um.