SE
Se alguém pretende magoá-lo, e você não aceita a ofensa, ele não o conseguirá, por mais o tente.
Se outrem enunciou cruel calúnia para desmoralizá-lo, e ele mente, como é óbvio, você prosseguirá como antes.
Se alguma pessoa de temperamento áspero não simpatiza com você, e a sua é uma atitude de compreensão, de forma alguma você será afetado pelas suas vibrações negativas.
Se um amigo de largo tempo desertou da sua companhia, acusando-o injustamente, e você se encontra com a consciência tranquila, não prosseguirá a sós.
Se você foi acusado por perversidade ou inveja de alguém, e se permanece consciente da sua honorabilidade, nada mudará em sua vida.
Se você se vê a braços com inimigos ferrenhos, mas não revida o mal que lhe desejam, conseguirá expressiva vitória na sua marcha ascensional.
Se apupado e desrespeitado, você percebe que o fazem por despeito e sentimentos inferiores, não se detendo na torpe situação, você é um vencedor.
Se algumas criaturas demonstram desagrado ante a sua presença, e você consegue desculpá-las, a sua é a postura adequada.
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Nunca tome para você as agressões dos outros, mesmo quando citado nominalmente.
A grande maioria dos indivíduos vê o seu próximo mediante a projeção dos próprios conflitos, e nem sequer dão-se conta da insensatez que os domina.
É fácil identificar nos outros ou transferir as próprias torpezas e insânias, raramente os tesouros das virtudes que escasseiam.
Mantenha-se em paz, não se considerando tão importante, que seja sempre motivo da agressão e da maldade dos outros.
Sempre haverá opositores e vítimas na sociedade.
Que você seja a tranquilidade de consciência a serviço do Bem libertador.
Se você assim proceder, o mal dos outros nunca lhe fará mal, mas o seu bem a todos fará muito bem.
Marco Prisco (espítio), psicografia de Divaldo Franco. Livro: Diretrizes para uma Vida Feliz
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EQUILÍBRIO
Eleja o equilíbrio como roteiro de vida.
Mil vezes você será chamado a praticá-lo.
Em um momento de alucinação como estes que ora se vivem, de disparates e saturação, de cansaço e de transtorno neurótico, o equilíbrio pessoal tem regime de urgência.
Uma chama insignificante lavra um incêndio destruidor.
Uma palavra cruel fere profundamente.
Uma gota de ácido na pele produz ferida de grave curso.
De igual maneira se manifesta o desequilíbrio.
Ele responde por males variados na economia moral dos relacionamentos humanos.
Magoa, sem justificativa, gera animosidade, destrói belos planos de ação edificante.
Exercite o equilíbrio.
Treine-o, mentalmente, evitando a intoxicação dos seus sentimentos.
Domine a irritação, que se faz efeito do cansaço, êmula da perturbação emocional.
O equilíbrio deve apresentar-se no momento infeliz, da provocação, da queixa, do aborrecimento.
Recorra à oração e cultive o otimismo como terapia mantenedora do seu equilíbrio.
Muitos insucessos podem ser evitados graças ao silêncio oportuno, ao gesto gentil, ao ato de paciência.
Não confunda equilíbrio com covardia.
É fácil reagir, deblaterar, produzir situações insustentáveis.
Coragem moral é manter-se com equilíbrio, especialmente quando outros o perdem.
Reserve-se a bênção da meditação, por alguns momentos todos os dias.
Poucos minutos extraídos de outros compromissos para meditar e adquirir equilíbrio, facultar-lhe-ão uma grande rentabilidade nos deveres abraçados.
Vigie as nascentes do coração das quais procedem os males, conforme acentuou Jesus, a fim de que o seu equilíbrio seja lição viva da sua fé e da sua realidade, não permitindo aos moralmente fracos, aos maus, a satisfação de levá-lo aos desequilíbrios, especialmente aos desencarnados em perturbação, que ainda se comprazem em afligir e infelicitar os que ficaram na roupagem carnal.
Tome como modelo Jesus, que sempre se manteve em equilíbrio em todas as situações, mesmo nas mais penosas e ingratas.
Marco Prisco (espírito)Livro: Diretrizes para uma Vida Feliz, psicografia Divaldo Pereira Franco
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VAZIO INTERIOR
Enquanto você não preencher o vazio interior permanecerá insatisfeito, deprimido ou agressivo.
A falta de objetivo real para a existência física deixa um profundo sentimento de frustração, responsável por vários fenômenos perturbadores.
As metas próximas, de conquista fácil, não satisfazem o interior, não bastando à plenificação. Por isso, conquista uma, outra logo se apresenta, impondo a contínua luta para a aquisição de coisas, cujo valor desaparece, assim que são conseguidas. Elas fomentam o narcisismo, o hedonismo, não, porém, o humanitarismo, o sentimento de solidariedade.
Quem pensa me felicidade a sós, engana-se, dando curso a desequilíbrios neuróticos.
É necessário que você reflexione com decisão corajosa a respeito de você mesmo, identificando as razões das suas buscas, perdas e inquietações.
Ninguém lhe pode ajudar nessa incursão, porquanto ela é pessoal e intransferível.
Não aguarde que alguém lhe diga o que lhe está faltando. Como não o conhece, não identifica o seu vazio interior.
Esse vazio pode ter causalidade atual ou remota, iniciada em outras existências.
Não postergue o seu preenchimento íntimo, iludindo-se com a perspectiva de fazê-lo no futuro.
Hoje, aqui e agora é a sua oportunidade de proceder à autoconquista.
O seu dia, portanto, é este em que se encontra. Sua realização deverá acontecer agora.
Preencha todos os seus vazios interiores com pensamentos, palavras e ações enobrecedores, e sorria, feliz.
Marco Prisco (espírito)
Livro: Diretrizes para uma Vida Feliz, psicografia Divaldo Pereira Franco
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A DÁDIVA DO CARINHO
Afague o filhinho querido sempre que disponha de oportunidade para fazê-lo. Se essa se faz escassa, gere-a, não a postergando por muito tempo.
Acarinhe a pessoa amanda, quebrando as algemas do seu conflito, de modo a transmitir-lhe a sua emoção equilibrada e enternecedora.
Demonstre o sentimento afetivo à outra pessoa, antes que se abra um abismo profundo no relacionamento de ambos.
Externe, mediante palavras e atos, as suas emoções superiores em relação àqueles que o sensibilizam positivamente.
O silêncio e a distância revelam morbidez, por isso, nunca espere que a outra pessoa interprete esse procedimento de forma positiva e superior.
Não basta amar. É necessário dizer que ama, mostrá-lo, alimentar-se de afetividade.
Está comprovado cientificamente que as crianças não acariciadas, não tocadas com ternura, desvitalizam-se, adquirem caquexia e até morrem por falta de energia.
A convivência afetuosa dá vida, sustenta a vida.
Assim, dialogue, toque a pessoa, intercambie as emoções nobres com elevação e respeito.
Os sicários de vidas, quando desejam dobrar os indivíduos resistentes, mudar-lhes as convicções e ideologias, isolam-nos, aprisionam-nos em cubículos exíguos, que os levam a transtornos emocionais, a estados alucinatórios, ao desinteresse pela vida…
Irradie a amizade onde se encontre e no círculo da sua afetividade não poupe a dádiva do carinho generoso, transmitindo e recebendo energia vital responsável pela preservação da vida.
Marco Prisco (espírito)Livro: Diretrizes para uma Vida Feliz, psicografia Divaldo Pereira Franco
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