Deus, nosso Pai, CAMINHE pela minha casa e leve embora todas as minhas preocupações e doenças, e POR FAVOR, vigia e cura a minha família em nome de Jesus ... AMÉM

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

APÓS A MORTE


A morte é um fenômeno biológico inevitável.
Os homens são Espíritos encarnados.
Eles estão na Terra, mas não são da Terra. 
Permanecem aqui de forma transitória, a fim de que evoluam intelectual e moralmente. 
Por falta de informações, ao longo do tempo surgiram variadas teorias sobre o estado dos Espíritos após a morte. 
Concebeu-se a idéia de um céu de eleitos, em completo ócio e totalmente indiferentes ao tormento de quem não mereceu a salvação. 
Como contraparte indispensável, surgiu o conceito de um inferno onde os infelizes pecadores seriam eternamente torturados. 
De acordo com as concepções religiosas, inúmeras outras formulações teóricas foram feitas. 
Entretanto, as descrições sempre foram bastante genéricas e um tanto fantasiosas. 
Há evidentes incoerências em algumas descrições. 
Por exemplo, pessoas bondosas merecem o céu, mas se tornam egoístas ao lá chegar, pouco se importando com o sofrimento de quem não teve a mesma dádiva. 
Nessa linha, uma mãe amorosa e boa seria eternamente feliz, embora sabendo que seus filhos sofreriam para sempre. 
Essa artificialidade gerou bastante descrença. 
Conseqüentemente, persiste uma dúvida generalizada a respeito do que ocorre com o Espírito após a morte do corpo. 
O Espiritismo lança luz sobre essa questão. 
Ele não formula uma mera teoria, a partir de concepções filosóficas. 
São os próprios Espíritos desencarnados que relatam sua situação. 
A mediunidade bem empregada permite o intercâmbio com os integrantes do plano espiritual. 
Por meio dela é possível verificar como eles vivem, se sofrem ou são felizes e a razão disso. 
Não se trata de imaginar como está atualmente um Espírito que viveu na Terra de determinado modo. 
Ele próprio descreve sua situação. 
O livro O céu e o inferno compõe as obras básicas da Codificação Espírita. 
Ele é rico de relatos feitos por Espíritos a respeito de como se sentem, da vida que levam, de sua felicidade ou infelicidade. 
Desses relatos extrai-se que a morte não é um processo milagroso que converte homens em anjos. 
Quem era bondoso na Terra persiste bondoso e solidário no plano espiritual. 
Se amava o trabalho, permanece laborioso. 
Já o homem mesquinho também assim se mantém. 
Não há saltos na evolução. 
A análise dessas descrições revela que a felicidade depende de como se viveu, do bem ou do mal que se fez. 
Não há favores ou privilégios. 
Cada qual é feliz ou infeliz de acordo com seu próprio mérito. 
O homem caridoso é recebido pelos inúmeros seres a quem amparou enquanto na Terra. 
Ele experimenta extremo júbilo ao sentir-se amado, ao saber que bem gastou seu tempo e seus talentos. 
Já o criminoso vivencia grandes padecimentos. 
Ele vê suas vítimas, revê mentalmente as maldades que cometeu e não há fuga ou desculpa possível. 
O Espírito é feliz ou infeliz na exata proporção das virtudes que possui. 
* * *
 
Ciente dessa realidade e de que você inevitavelmente morrerá, reflita sobre o modo como vive. 
Para evitar construir sua casa sobre a areia, no dizer evangélico, dedique-se a amealhar virtudes e a fazer o bem. 
Apenas isso garantirá sua felicidade, quando retornar ao seu verdadeiro lar. 
Pense nisso.