Deus, nosso Pai, CAMINHE pela minha casa e leve embora todas as minhas preocupações e doenças, e POR FAVOR, vigia e cura a minha família em nome de Jesus ... AMÉM

segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

O SILÊNCIO DA ALMA

DIRETRIZES PARA UMA VIDA FELIZ

SE

Se alguém pretende magoá-lo, e você não aceita a ofensa, ele não o conseguirá, por mais o tente.
Se outrem enunciou cruel calúnia para desmoralizá-lo, e ele mente, como é óbvio, você prosseguirá como antes.
Se alguma pessoa de temperamento áspero não simpatiza com você, e a sua é uma atitude de compreensão, de forma alguma você será afetado pelas suas vibrações negativas.
Se um amigo de largo tempo desertou da sua companhia, acusando-o injustamente, e você se encontra com a consciência tranquila, não prosseguirá a sós.
Se você foi acusado por perversidade ou inveja de alguém, e se permanece consciente da sua honorabilidade, nada mudará em sua vida.
Se você se vê a braços com inimigos ferrenhos, mas não revida o mal que lhe desejam, conseguirá expressiva vitória na sua marcha ascensional.
Se apupado e desrespeitado, você percebe que o fazem por despeito e sentimentos inferiores, não se detendo na torpe situação, você é um vencedor.
Se algumas criaturas demonstram desagrado ante a sua presença, e você consegue desculpá-las, a sua é a postura adequada.
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Nunca tome para você as agressões dos outros, mesmo quando citado nominalmente.
A grande maioria dos indivíduos vê o seu próximo mediante a projeção dos próprios conflitos, e nem sequer dão-se conta da insensatez que os domina.
É fácil identificar nos outros ou transferir as próprias torpezas e insânias, raramente os tesouros das virtudes que escasseiam.
Mantenha-se em paz, não se considerando tão importante, que seja sempre motivo da agressão e da maldade dos outros.
Sempre haverá opositores e vítimas na sociedade.
Que você seja a tranquilidade de consciência a serviço do Bem libertador.
Se você assim proceder, o mal dos outros nunca lhe fará mal, mas o seu bem a todos fará muito bem.


Marco Prisco (espítio), psicografia de Divaldo Franco. Livro: Diretrizes para uma Vida Feliz
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EQUILÍBRIO
Eleja o equilíbrio como roteiro de vida.
Mil vezes você será chamado a praticá-lo.
Em um momento de alucinação como estes que ora se vivem, de disparates e saturação, de cansaço e de transtorno neurótico, o equilíbrio pessoal tem regime de urgência.
Uma chama insignificante lavra um incêndio destruidor.
Uma palavra cruel fere profundamente.
Uma gota de ácido na pele produz ferida de grave curso.
De igual maneira se manifesta o desequilíbrio.
Ele responde por males variados na economia moral dos relacionamentos humanos.
Magoa, sem justificativa, gera animosidade, destrói belos planos de ação edificante.
Exercite o equilíbrio.
Treine-o, mentalmente, evitando a intoxicação dos seus sentimentos.
Domine a irritação, que se faz efeito do cansaço, êmula da perturbação emocional.
O equilíbrio deve apresentar-se no momento infeliz, da provocação, da queixa, do aborrecimento.
Recorra à oração e cultive o otimismo como terapia mantenedora do seu equilíbrio.
Muitos insucessos podem ser evitados graças ao silêncio oportuno, ao gesto gentil, ao ato de paciência.
Não confunda equilíbrio com covardia.
É fácil reagir, deblaterar, produzir situações insustentáveis.
Coragem moral é manter-se com equilíbrio, especialmente quando outros o perdem.
Reserve-se a bênção da meditação, por alguns momentos todos os dias.
Poucos minutos extraídos de outros compromissos para meditar e adquirir equilíbrio, facultar-lhe-ão uma grande rentabilidade nos deveres abraçados.
Vigie as nascentes do coração das quais procedem os males, conforme acentuou Jesus, a fim de que o seu equilíbrio seja lição viva da sua fé e da sua realidade, não permitindo aos moralmente fracos, aos maus, a satisfação de levá-lo aos desequilíbrios, especialmente aos desencarnados em perturbação, que ainda se comprazem em afligir e infelicitar os que ficaram na roupagem carnal.
Tome como modelo Jesus, que sempre se manteve em equilíbrio em todas as situações, mesmo nas mais penosas e ingratas.

Marco Prisco (espírito)
Livro: Diretrizes para uma Vida Feliz, psicografia Divaldo Pereira Franco
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VAZIO INTERIOR

Enquanto você não preencher o vazio interior permanecerá insatisfeito, deprimido ou agressivo.
A falta de objetivo real para a existência física deixa um profundo sentimento de frustração, responsável por vários fenômenos perturbadores.

As metas próximas, de conquista fácil, não satisfazem o interior, não bastando à plenificação. Por isso, conquista uma, outra logo se apresenta, impondo a contínua luta para a aquisição de coisas, cujo valor desaparece, assim que são conseguidas. Elas fomentam o narcisismo, o hedonismo, não, porém, o humanitarismo, o sentimento de solidariedade.

Quem pensa me felicidade a sós, engana-se, dando curso a desequilíbrios neuróticos.

É necessário que você reflexione com decisão corajosa a respeito de você mesmo, identificando as razões das suas buscas, perdas e inquietações.

Ninguém lhe pode ajudar nessa incursão, porquanto ela é pessoal e intransferível.

Não aguarde que alguém lhe diga o que lhe está faltando. Como não o conhece, não identifica o seu vazio interior.

Esse vazio pode ter causalidade atual ou remota, iniciada em outras existências.

Não postergue o seu preenchimento íntimo, iludindo-se com a perspectiva de fazê-lo no futuro.

Hoje, aqui e agora é a sua oportunidade de proceder à autoconquista.

O seu dia, portanto, é este em que se encontra. Sua realização deverá acontecer agora.

Preencha todos os seus vazios interiores com pensamentos, palavras e ações enobrecedores, e sorria, feliz.

Marco Prisco (espírito)
Livro: Diretrizes para uma Vida Feliz, psicografia Divaldo Pereira Franco


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A DÁDIVA DO CARINHO

Afague o filhinho querido sempre que disponha de oportunidade para fazê-lo. Se essa se faz escassa, gere-a, não a postergando por muito tempo.
Acarinhe a pessoa amanda, quebrando as algemas do seu conflito, de modo a transmitir-lhe a sua emoção equilibrada e enternecedora.

Demonstre o sentimento afetivo à outra pessoa, antes que se abra um abismo profundo no relacionamento de ambos.

Externe, mediante palavras e atos, as suas emoções superiores em relação àqueles que o sensibilizam positivamente.

O silêncio e a distância revelam morbidez, por isso, nunca espere que a outra pessoa interprete esse procedimento de forma positiva e superior.

Não basta amar. É necessário dizer que ama, mostrá-lo, alimentar-se de afetividade.

Está comprovado cientificamente que as crianças não acariciadas, não tocadas com ternura, desvitalizam-se, adquirem caquexia e até morrem por falta de energia.

A convivência afetuosa dá vida, sustenta a vida.

Assim, dialogue, toque a pessoa, intercambie as emoções nobres com elevação e respeito.

Os sicários de vidas, quando desejam dobrar os indivíduos resistentes, mudar-lhes as convicções e ideologias, isolam-nos, aprisionam-nos em cubículos exíguos, que os levam a transtornos emocionais, a estados alucinatórios, ao desinteresse pela vida…

Irradie a amizade onde se encontre e no círculo da sua afetividade não poupe a dádiva do carinho generoso, transmitindo e recebendo energia vital responsável pela preservação da vida.

Marco Prisco (espírito)
Livro: Diretrizes para uma Vida Feliz, psicografia Divaldo Pereira Franco
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O Espiritismo
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NÃO PERDER A FÉ


Não perder a fé
Paiva Netto

A onda de violência que atinge várias regiões no mundo, inclusive o Brasil, atemoriza cada vez mais as populações. O massacre que ocorreu na última sexta-feira, 14/12, em uma escola de Newtown, no Estado de Connecticut/EUA, deixou-nos consternados. Após matar a mãe em casa, um jovem de 20 anos invadiu o local e assassinou 26 pessoas. Entre elas, 20 crianças. Em seguida, suicidou-se. Fervorosamente, oramos a Deus, pedindo conforto espiritual às famílias das vítimas na superação de tamanho drama.
Buscam-se respostas que esclareçam por que chegamos a tal ponto de desatino. Se fizermos análise mais aprofundada das causas que levam a essa brutalidade, à fome e a tantos outros infortúnios, notaremos tratar-se principalmente da própria instabilidade emocional da criatura.
Pari passu com as políticas públicas de segurança, do acesso à educação de qualidade para todos e programas que trabalhem na erradicação da miséria, é imprescindível zelar pelas Almas. Cuida do Espírito, reforma o ser humano. E tudo se transformará para melhor.
Robbie Parker, pai de uma das vítimas, Emilie, menininha de 6 anos, no trágico episódio no colégio norte-americano, ao dirigir-se à mídia, corajosamente demonstrou o exemplo que nos deve nortear. Emocionadíssimo, encontrou forças para oferecer apoio a todas as famílias afetadas pelo massacre, incluída a do atirador: “Ao seguirmos em frente a partir do que aconteceu aqui, o que aconteceu com tanta gente, que isso não seja algo que nos defina, mas que nos inspire a ser melhores, que tenhamos mais compaixão e sejamos mais humildes”.
Apesar do momento atribulado pelo qual passamos, é preciso não perder a fé, como acima demonstrado, e batalhar pela vitória do Bem. Aos que, porventura, não consigam ainda compartilhar dessa crença, dedico reflexão de minha autoria, constante do livro “Cartilha de Reeducação Espiritual”: Pouco a pouco, a organização egoísta da sociedade foi abalando o acervo de tradições reunido por todos os que lutaram e sofreram na construção dos povos. Tudo isso vem sendo sacudido, e a muitos pode parecer que entramos em indesviável rota de colisão e que a Humanidade inteira se desfará definitivamente em destroços. Mas tal não se dará, por pior que as coisas se mostrem. O que irá colidir e destruir-se é a civilização da maldade. (...) E como escreveu Pedro Apóstolo, em sua Segunda Epístola, 3:13: “Esperamos novos céus e novas terras, nos quais habita a Justiça”.

ORAÇÃO
Convido os amigos leitores e leitoras para, juntos, entoarmos uma tocante prece de Francisco de Assis(1181-1226), patrono da Legião da Boa Vontade. Ele amava muito as criancinhas. Versão de Alziro Zarur (1914-1979):
Senhor, fazei de mim um instrumento da Vossa Paz;/ Onde haja ódio, consenti que eu semeie Amor;/ Perdão, onde haja injúria;/ Fé, onde haja dúvida;/ Verdade, onde haja mentira;/ Esperança, onde haja desespero;/ Luz, onde haja treva;/ União, onde haja discórdia;/Alegria, onde haja tristeza.
Ó Divino Mestre!/ Permiti que eu não procure/ Tanto ser consolado quanto consolar;/ Compreendido quanto compreender;/ Amado quanto amar./ Porque é dando que recebemos;/ Perdoando é que somos perdoados;/ E morrendo é que nascemos para a Vida Eterna”.
Em tempo: quanto ao “fim do mundo”, segundo o Calendário Maia, em 21 de dezembro corrente, podemos dormir em paz, porque o nosso esforçado planeta vai continuar. Aliás, quem pode acabar com ele somos nós mesmos (Isaías, 24:5 e 6).

José de Paiva Netto — Jornalista, radialista e escritor.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

O FILHO PERDIDO


A parábola do Filho Pródigo contém preciosas lições. 
Uma delas reside no comportamento do filho pródigo. 
No princípio, ele se deixa seduzir pela tentação dos vícios. 
As paixões cintilam aos seus olhos e ele decide vivê-las. 
Pede recursos ao pai e se lança no mundo. 
Parte para longe de sua família e dissipa a própria herança. 
Entretanto, a vida o convida a rever seus valores e atitudes. 
Uma grande fome se faz no local que ele escolhera para viver. 
Enquanto passa duras necessidades, reflete sobre a abundância que existe na casa paterna. 
É então que começa a retificar o seu íntimo. 
Não pretende fugir às conseqüências dos próprios atos. 
Não almeja viver fartamente. 
Aliás, não pretende sequer ser tratado como filho. 
Contenta-se em ser admitido pelo pai como um simples trabalhador de suas terras. 
Tomada a resolução, lança-se na estrada. 
A viagem feita na riqueza agora é refeita na pobreza, em sentido contrário. 
Certamente são muitas as dificuldades para vencer as distâncias. 
Mas ele não esmorece e chega na propriedade da família. 
Confessa ao pai o arrependimento e suas novas disposições. 
Entretanto, grande é o júbilo do senhor da terra com o retorno do filho. 
Ele providencia os melhores sinais de boa acolhida, como boas vestes, anel no dedo e festa.
 
* * *
 
O filho pródigo representa o Espírito que se deixa seduzir pelas paixões mundanas. 
Tendo recebido preciosos tesouros do Criador, ele os consome inconseqüentemente. 
Vidas que deveria aproveitar para aprimorar-se e fazer o bem, ele gasta com bobagens. 
Permite-se atos desonrosos e converte-se em um mendigo espiritual. 
Essa situação já foi vivenciada, em maior ou menor grau, por quase todos os Espíritos que ora jornadeiam no planeta Terra. 
Agora, eles vivem a jornada de retorno. 
Por entre dificuldades, necessitam refazer o caminho para a casa paterna, que representa o equilíbrio e a paz. 
Nesse momento evolutivo, convém recordar o corajoso exemplo do filho pródigo. 
Ele assumiu valorosamente as conseqüências de seus atos. 
Na hora da reparação, não se rebelou e nem reclamou. 
Não desejou a chegada de uma confortável liteira para reconduzi-lo ao local de que saíra de livre e espontânea vontade. 
Reuniu suas forças e refez o caminho, resolutamente. 
Assim, se as dificuldades se apresentam em sua vida, não se imagine vítima e nem brade contra os Céus. 
Veja nelas o seu caminho para a conquista da paz e do bem-estar. 
Trilhe-o com coragem e dignidade, certo de uma acolhida generosa, ao término da jornada

O PODER DAS PALAVRAS

Quantas vezes, ao longo da vida, observamos as bênçãos e os estragos causados por uma palavra. 
Palavras o vento leva - diz o provérbio popular. 
Mas nem sempre é assim. Há palavras que dificilmente conseguimos esquecer. 
Muitas vezes, as palavras transmitem a gratidão de que está plena nossa alma. Então, elas tomam a forma de doces expressões. 
Em outras ocasiões, elas servem para demonstrar o desgosto que nutrimos. Tornam-se amargas como o fel. 
Há momentos em que as palavras são encorajadoras, leves, repletas de luz. São a manifestação da amizade e do amor. 
Em outros momentos, elas são como ácido: agridem os que as ouvem. 
São tristes e dolorosas. Nesse instante, são as condutoras do desencanto e da infelicidade. 
Sobre a natureza das palavras há uma reflexão a fazer: elas são a expressão daquilo que carregamos na alma. 
Foi o próprio Jesus quem advertiu: Os lábios falam daquilo que está cheio o coração. Que grande verdade! 
As palavras apenas traduzem o que ocorre dentro de nós. 
Se acalentamos mágoa, desejo de vingança, revolta, ódio e dor, nossos lábios se abrirão para deixar sair uma torrente de palavras rudes. 
E quem nos ouvir entenderá que trazemos o coração obscurecido por sentimentos doentios. 
Haverá, inclusive, quem passe a nos evitar, a fim de não ter contato com essa descarga de mau humor ou de depressão. 
Por outro lado, se nos expressamos mediante palavras de engrandecimento, bem-estar, alegria e paz, nossa boca se tornará instrumento da esperança e da fraternidade. 
E quem nos ouvir deduzirá que trazemos a alma clara, iluminada por sentimentos saudáveis. 
Haverá até quem nos procure, para ter contato com a torrente de otimismo e serenidade que deixamos escapar dos lábios. 
É bem verdade que passamos a maior parte do tempo alternando entre momentos risonhos e os de raiva ou tristeza. 
Por isso, o nosso desafio diário é tornar cada vez mais freqüentes os estados de ânimo felizes. 
Nossa tarefa é nos educar para que nossos lábios sejam instrumentos do bem que habita em nós. 
É essencial moderar a língua, medir as palavras, pensar antes de falar. 
Melhor ainda: é imprescindível educar os sentimentos, disciplinar a mente, ser firme no combate ao desejo por reclamações, fofocas e comentários ferinos. 
Somos Espíritos imortais, responsáveis pelo impacto de nossas palavras, pensamentos e atitudes. 
Responderemos a Deus e à nossa consciência, por todas as palavras ferinas que dirigirmos aos outros. 
Sim, pois as palavras têm força e podem causar tremendos impactos sobre a vida alheia. Que este impacto seja, então, positivo. 
Que cada uma de nossas palavras seja de estímulo, amizade, fraternidade, pacificação. 
Mesmo quando discordarmos, sejamos moderados, prudentes e bondosos. 
Não esqueçamos: sempre há um sabor para pôr nas palavras: a doçura do mel ou o amargor do fel. 
A escolha é inteiramente de cada um.

 

PERANTE AS DOENÇAS


Em meados de 1970, quando estava prestes a completar seu doutorado em física, o cientista Stephen Hawking, já portador de uma doença que ia paralisando seus movimentos, escutou um médico dizer que tinha apenas mais dois anos de vida.
 
"Então posso tentar entender o Universo, porque não vou mais precisar pensar em coisas como aposentadoria e contas a pagar", resolveu ele.
 
Como a doença progredia rapidamente, foi obrigado a criar fórmulas simples para explicar - no menor espaço de tempo possível - tudo aquilo que pensava.
 
Dois anos e meio se passaram. Mais de vinte anos se passaram e Hawking continua vivo. É capaz de comunicar suas idéias abstratas através de um pequeno computador acoplado à sua cadeira de rodas, e que possui apenas quinhentas palavras diferentes.
 
Escreveu o clássico livro "Uma breve história do tempo", entre outros, e foi responsável por uma nova visão da física moderna.
 
A doença, em vez de conduzi-lo à invalidez total, forçou-o a descobrir uma nova maneira de raciocínio.
 
E é exatamente assim que a doença procede em nossas vidas. Ela nos convida a mudar, a rever nossos passos, nossas escolhas, nossos valores.
 
Ao invés de ver a enfermidade como algo que vem para nos destruir, precisamos entendê-la como uma lição, como uma prova que nos está sendo imposta, com o único objetivo de nos fazer crescer.
 
As grandes enfermidades são convites da vida para que mudemos algo em nossa caminhada: sejam os rumos, sejam os objetivos, seja a maneira de pensar.
 
É claro que muitas delas não têm causa no hoje, nesta existência, mas, da mesma forma, elas tomam nossos dias com o fim de nos educar, de nos burilar.
 
A dor nos ensina muito. O sofrimento é como o calor intenso do fogo esculpindo o vidro, e concedendo-lhe as formas mais belas que possamos imaginar.
 
Perante as doenças é preciso reavaliar nossos dias.
 
Perante a doença é necessário refletir e questionar: o que ela está buscando me ensinar? Paciência? Persistência? Humildade?
 
Sábios são aqueles que conseguem sair dos momentos de turbulência, não blasfemando contra tudo e contra todos, mas sim mais maduros, mais equilibrados.
 
Não vejamos nas doenças inimigos mortais, ou grandes males que recaem dos céus sobre nossos ombros; vejamos sim oportunidades que Deus nos dá para evoluir, para nos descobrir, para passarmos mais tempo na companhia de nosso próprio coração, descobrindo nele valores que desconhecíamos, e aliados preciosos para os próximos passos que iremos dar.
 
***
 
O tronco sofre os golpes do machado para que, derribado, se torne nova utilidade. 
A montanha de granito padece a dinamitação, a fim de que se abram veredas para o progresso. 
A árvore enfrenta a poda, de modo a exuberar de flores e frutos, na ocasião oportuna. 
Os grãos passam pela trituração e participam, com isso, da alegria da mesa farta. 
O bloco de pedra suporta a ação do buril e do cinzel, para que liberte a obra de arte que o artista projeta. 
O violino resiste à distensão de suas cordas, de forma a permitir que o som harmonioso embalsame o ambiente com musicalidade.
 

SEMEIA

Não ignoramos que tanto o Planeta Terrestre, quanto as criaturas que povoam jazem
vivos, em pleno céu, entretanto, jamais contemplaremos a luz divina do céu que nos
circunda sem acendê-la, dentro de nós.

Espíritos Emmanuel e André Luiz, psicografia de Chico Xavier. Livro: Opinião Espírita
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SEMEIA, SEMEIA

Criaturas que anseiam pelo adubo da fé, almas que
suplicam modesta plantação de esperança e conforto!...
Esses solos desprezados, muita vez, te buscam...

Sabes que a caridade, é o sol que varre as sombras; trazes contigo o dom de esparzir o
solo; podes pronunciar a palavra da bênção.

Não te detenhas, pois, no vazio das trevas!...
Planta a verdade e a Luz, o júbilo e a bondade.

Se percebes a voz do Excelso Semeador, escuta-lo-ás, a cada passo, rente aos próprios
ouvidos, a dizer-te confiante:
- Trabalha, enquanto é tempo e semeia, semeia!...

Espíritos Emmanuel e André Luiz, psicografia de Chico Xavier. Livro: Opinião Espírita
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BENEVOLÊNCIA

Traduzindo benevolência por fator de equilíbrio, nas relações humanas, vale confrontar as atitudes infelizes como os obstáculos pesados que afligem o espírito, na caminhada terrestre.

Aprendamos a sinonímia de ordem moral, no dicionário simples da natureza:
Crítica destrutiva - labareda.
Azedume - estrada barrenta.
Irritação - atoleiro comprido.
Indiferença - garoa gelada.
Cólera - desastre à vista.
Calúnia - estocada mortal.
Sarcasmo - pedrada a esmo.
Injúria - espinho infecto.
Queixa repetida - tiririca renitente.
Conversa desnecessária - vento inútil.
Preconceito - fruto bichado.
Gabolice - poeira grossa.
Lisonja - veneno doce.
Engrossamento - armadilha pronta.
Aspereza - casca espinhosa.
Pornografia - pântano aberto.
Despeito - serpente oculta.
Melindre - verme dourado.
Inveja - larva em penca.
Pessimismo - chuva de fel.
Espiritualmente, somos filtros do que somos.
Cada pessoa recebe aquilo que distribui.

Se esperamos pela indulgência alheia, consignemos as manifestações que nos pareçam indesejáveis e, evitando-as com segurança, saberemos cultivar a benevolência, no trato com o próximo, para que a benevolência nos seja auxílio incessante, através dos outros.
Espíritos Emmanuel e André Luiz, psicografia de Chico Xavier. Livro: Opinião Espírita
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RESPONSABILIDADE

A Doutrina Espírita é o fiel da balança de nossas relações uns com os outros, nos planos
a que se acolhem desencarnados e encarnados, representando orientação e luz,
ensinamento e pedra de toque. Diante dela os espíritos têm responsabilidade e os
homens também.

Espíritos Emmanuel e André Luiz, psicografia de Chico Xavier. Livro: Opinião Espírita

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O LIVRO DOS MÉDIUNS

Muitos referiam-se à justiça...
Mas apenas Moisés logrou expressá-la junto aos homens.

Muitos sentiam a necessidade do amor por único recurso de sustentação da concórdia e
da fraternidade entre as criaturas...
Entretanto, somente Jesus consegui exemplificá-la na Terra.

Muitos pressentiam a existência da gravitação...
Entretanto, somente Newton granjeou enunciá-la.
Muitos falavam em arquivo da voz...
Contudo, só Edison corporificou o fonógrafo.
Muitos suspeitavam da influência maléfica dos bacilos...
Todavia, somente Pasteur instituiu a imunização.
Muitos estudavam as ondas eletromagnéticas...
No entanto só Marconi estabeleceu as comunicações sem-fio.
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Através de séculos, muitos admitiam o intercâmbio entre os homens na carne e os
espíritos no Espaço...
Contudo, somente Allan Kardec definiu a prática mediúnica inaugurando nova era para a
vida mental da Humanidade.
Glória, pois, a "O Livro dos Médiuns" que consubstancia o pensamento puro e original do
Codificador sobre a mediunidade com Jesus. Estudêmo-lo.


Espíritos Emmanuel e André Luiz, psicografia de Chico Xavier. Livro: Opinião Espírita
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DECISÃO


Decisão é necessidade permanente.
Nossa vontade não pode ser multipartida.
Idéia, verbo e atitude exprimem resoluções de nossas lamas, a frutificarem bênçãos de alegria ou lições de reajuste no próprio íntimo.
Vacilação é sintoma de fraqueza moral, tanto quanto desânimo é sinal de doença.
Certeza no bem denuncia felicidade real e confiança de hoje indica serenidade futura.
Progresso é fruto de escolha.
Não há nobre desincumbência com flexibilidade de intenção.
Afora tu mesmo, ninguém te decide o destino.
Se a eventualidade da sementeira é infinita, a fatalidade da colheita é inalienável.
Guardas contigo tesouros de experiências acumulados em milênios de luta que podem crescer, aqui e agora, a critério do eu alvitre.
Recorda que o berço de teu espírito fulge longe da existência terrestre.
O objetivo da perfeição é inevitável bênção de Deus e a perenidade da vida constitui o prazo de nosso burilamento, entretanto, o minuto que vives é o veículo da oportunidade para a seleção de valores, obedecendo a horário certo e revelando condições próprias, no ilimitado caminho da evolução.

Espíritos Emmanuel e André Luiz, psicografia de Chico Xavier. Livro: Opinião Espírita
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O Espiritismo
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