Fotografia de André Luiz quando encarnado. Em realidade o seu verdadeiro nome é Carlos Chagas e optou por usar o pseudônimo André Luiz para não criar problemas ao médium Chico Xavier. A informação consta em obras como o Anuário Espírita de 2004, bem como em relatos de Chico Xavier, Inácio Ferreira e André Luiz Ruiz.
Em 1944, a sra. viúva do renomado escritor Humberto de Campos (1886-1935) pleiteou na Justiça os direitos autorais das obras mediúnicas de Humberto de Campos (espírito) recebidas por Francisco Candido Xavier e editadas pela FEB. Surgiu, então, “o caso Humberto de Campos”, caracterizado como escândalo pela grande imprensa. A propósito, disse Chico Xavier: “Foi horrível por causa do alarme da imprensa.”
Após longa trajetória, o processo chegou ao fim com a absolvição dos réus: o médium e a editora. A partir dessa época, Humberto de Campos, espírito, passou a usar o pseudônimo de Irmão X em seus livros psicografados.
Portanto, é fácil entender a preocupação do Dr. Carlos Chagas (André Luiz) em não se identificar como autor de Nosso Lar, que, segundo a programação superior, representava o marco inicial de uma longa série de livros. Era necessário que, além do pseudônimo, o autor espiritual não fosse, de forma alguma, identificado, graças à providência de truncar dados de sua vida, sem afetar o elevado conteúdo da obra. Chico Xavier perguntou-lhe qual pseudônimo ele usaria. Então o autor olhou para o irmão do médium, chamado André Luiz, que dormia na cama ao lado, e disse-lhe que usaria o nome dele. E assim foi feito.
Quem quiser saber mais informações pode ler o livro Nosso Lar ou também assistir ao filme Nosso Lar disponível no YouTube.