CULTURARTEEN 239 - novembro de 2021
terça-feira, 23 de novembro de 2021
CULTURARTEEN 239 - novembro de 2021
quarta-feira, 17 de novembro de 2021
A MISSÃO ESPIRITUAL DOS GATOS
Os gatos monitoram nossa evolução. Durante o seu convívio conosco, eles transmitem informações para as dimensões superiores, servindo como radares e transmissores. Além disso, como transformadores de energia eles ajudam na cura, desempenhando um papel semelhante ao dos cristais.
Gatinhos são professores, eles nos ensinam amar. Um amor livre, não submisso, respeitador do arbítrio alheio e as diferenças. É por isso que tantas pessoas têm dificuldade em conviver com gatos e os encontram ′′ interessados ". Primeiro, você tem que conquistar a confiança do gato. Depois, você precisa aprender a respeitá-lo.
Ele vai te mostrar afeto quando realmente estiver preparado e não quando você o processa.
Os gatos possuem uma conexão com o mundo mágico, invisível. Durante o tempo que passa acordado, o gato vai ′′ limpando ′′ sua casa das energias intrusas.
Quando ele dorme, ele filtra e transforma essa energia. O gato pode muitas vezes estar em lugares com baixa circulação de energia para poder acionar esta área. Muitas vezes o gato fica olhando pro nada, totalmente concentrado... ele com certeza vê coisas que nós não vemos, desde insetos microscópicos até seres de outras dimensões.
Muitas vezes o gato está indo em direção a um lugar isolado da casa e começa a miar, não é só atenção que ele quer, é uma espécie de alerta que ele está dando: a qualidade de energia desse lugar precisa melhorar. Nossos problemas, nosso estresse diário é absorvido pelo gato. Quando é demais e o lugar está muito carregado de energia negativa, não é raro o gato ficar doente.
Quando dormimos nossos corpos astrais separam do corpo físico e vão para uma quinta dimensão, a dimensão sem tempo nem espaço: a dimensão em que estamos quando sonhamos.
Os gatos muitas vezes nos acompanham nessas viagens astrais ou protegem nosso corpo astral, além de cuidar do nosso quarto de espíritos indesejáveis quando estamos dormindo. Essas são as razões pelas quais eles gostam de dormir conosco na cama.
terça-feira, 16 de novembro de 2021
"Não tem como a vida andar pra frente, se os seus pensamentos negativos te levam pra trás" - a história da Vovó Cambinda
"Meu fio, não seja o seu inimigo. Suncê já ouviu falar que a pior "macumba" é o pensamento? E é isso mesmo fio, não tem como as coisas darem certo, se no fundo suncê não acredita nisso.
Não tem como a vida andar pra frente, se os seus pensamentos negativos te levam pra trás.
Deus ajuda fio, mas nós precisamos fazer a nossa parte, e o primeiro passo é acreditar em si mesmo, na sua força, na sua luz, pois só assim suncê irá enviar ao universo energias positivas pra que a espiritualidade possa lhe ajudar.
Agora, quando suncê fica pessimista, não reconhece o seu valor, e só vê o lado ruim das coisas... aí que porta que vai se abrir? Então meu fio, toda mudança começa primeiro por nós, vigiando os nossos pensamentos, fazendo reforma íntima e nos tornando o nosso melhor amigo, e não o nosso próprio inimigo."
Vovó Cambinda
E você, sabe quem é a Vovó Cambinda?
HISTÓRIA DA VOVÓ CAMBINDA
Nos meados do século XVI, Cambinda foi trazida de sua terra natal Guiné, para o Brasil. Ainda era uma menina quando veio em um navio negreiro com seus pais, onde por meses viveram amontoados nos porões imundos, repleto de cadáveres e negros adoentados, sem comida e água suficiente a todos que ali estavam.
Foi aí que sua mãe lhe ensinou a clamar por Zambi, Oxalá e todos os Orixás, pedindo sempre força e fé para poder ajudar aos irmãos na dura jornada de luta pela sobrevivência, para que ela tivesse muita fé em Zambi que não as deixaria morrer na viagem, pois elas teriam muitas caridades a fazer ao seu povo quando chegassem ao seu destino.
Por muitas noites em que dormia no amontoar dos porões fétidos, a menina sonhava com uma linda negra que lhe abraçava carinhosamente, e lhe dizia que ela estaria sempre protegida pela força das águas do mar e de Iemanjá e que cada onda que passasse levaria todas as dores, tristezas e angústias do seu corpo e de seu coração, bastaria que ela tivesse fé nos Orixás e nas forças da natureza.
Cambinda assim o fez, acreditando fielmente em seus sonhos, aprendendo dezenas de rezas e benzeduras, fazia cura em adoentados do corpo e espírito através dos preparos com ervas, peixes, água, algas, entre tantas outras coisas que lhe foram ensinadas através de seus sonhos de luz, se utilizava de tudo que podia para acalentar as dores de seus irmãos.
Chegando em terra firme, foi levada juntamente com seus pais e centenas de outros negros para uma fazenda de cana de açúcar e café no interior do Nordeste, onde passou toda sua vida.
Nesta fazenda, ela conheceu uma negra velha que lhe ensinou tudo sobre rezas, benzeduras, ervas, chás, esfregaços e limpezas do corpo e da alma de espíritos sem luz, que aprendera ao longo de seus 90 anos de idade. Então, os anos passaram e Cambinda, que já estava uma mulher feita, se transformou em uma das maiores benzedeiras da região, além de encaminhadora, de parteira, de curandeira de diversos males, tanto do corpo físico quanto do espírito.
Certa vez, Cambinda, foi chamada para fazer o parto da esposa do coronel fazendeiro, da fazenda na qual ela era escravizada e ao chegar aos aposentos da sinhá ela observou que tinha algo de errado naquela gestação.
Se ajoelhou diante da cama na qual se encontrava a mulher grávida, e rezou profundamente, pedindo a Mãe Iemanjá que lhe mostrasse qual era o mal que estava ocorrendo no ventre da sua sinhá, então Cambinda se depara com a imagem da linda Negra que ela tanto conhecia e lhe dizendo que estaria na hora de realizar o parto, mas das duas vidas que estavam no ventre da sinhá, apenas uma sobreviveria, e que a partir do dia do nascimento da criança que ficaria encarnada, deveriam ser contados 7 dias. Ao sétimo dia Cambinda deveria fazer uma limpeza de retirada de espíritos malignos e sem luz, pois eles viriam buscar a alma deste recém-nascido, assim como fizeram com a outra criança que já saiu do ventre da mãe sem vida.
Ela fez o parto, primeiro nasceu uma menina, e logo em seguida saiu o corpo inerte de um menino, o retirou e entregou ao coronel, dizendo que o menino já estava sem vida. O coronel com um grande ódio, ordenou que levassem Cambinda ao tronco e lá ficasse até morrer, sendo açoitada sem dó nem piedade. Assim foram se passando os dias, Cambinda resistia fortemente o tronco, as chibatadas, as noites frias e a falta de comida e bebida.
No sétimo dia, se encontrava a menina recém-nascida que dormia sem saber que estava sendo observada por espíritos da escuridão. O coronel se preparava para mais um dia de comando de sua fazenda, quando a sinhá se levanta da cama, e sem dizer nada anda até ele, tomada por um espírito obsessor, o ataca numa ferocidade devastadora. O coronel assustado e agarrado ao corpo da sinhá, pede desesperadamente que fossem buscar a negra Cambinda, que ainda se encontrava presa ao tronco.
E assim foi feito. Cambinda seguiu até os aposentos da sinhá. De olhos cerrados, ela vê a imagem da negra Mãe lhe dizendo para ir até fora da casa, seguir sua intuição e trazer apenas uma erva que poderia salvar a vida da criança das garras do espírito sem luz. Ao retornar deveria passar a erva no corpo da pequena. Se fosse a correta a criança estaria salva. Ela faz o que lhe foi dito, e retorna para os aposentos do coronel. E com uma só erva escolhida na mão, ela se aproxima da menina recém-nascida, esfrega a erva nas mãos, e passa por todo corpo da criança. A erva escolhida pela querida Cambinda era a certa e a protegeu de todos os males da escuridão.
A negra abriu os braços, e com uma quantidade de erva em cada uma das mãos, clamou a Oxalá, sua Mãe Iemanjá, todos os Orixás e Entidades de Luz para que lutassem junto a ela, dando-lhe forças e fé para vencer aquele mal.
As forças malignas vieram com força. Um barulho ecoou dentro do quarto, como um grito de dor e desespero. Cadeiras e mesas viraram dentro de toda a casa grande, livros caíam das prateleiras da biblioteca do coronel, taças e garrafas de vinho foram despedaçadas junto as paredes e ao chão.
E de repente a calmaria voltou. Todos se entreolharam um tanto assustados. Cambinda então, se ajoelhou, rezando e agradecendo a força recebida, a vitória conquistada e pela vida da pequena recém-nascida.
O coronel junto a Velha Cambinda, lhe deu um abraço, chorou e agradeceu, pedindo perdão por tudo, por toda a dor e desespero que ele a fez passar por 7 dias de amargura e dizendo que ela não iria nunca mais ao tronco.
Ela com olhar cansado, apenas disse a seu senhor:
“As forças do mal buscam ódio, maledicência, rancor, nos corações de quem distribui a dor. Mas essa dor distribuída um dia fará com que dores maiores possam voltar a quem está fortalecendo o mal. Senhor coronel, demonstre seu respeito e agradecimento por nosso povo negro, assim como os Orixás demonstraram um grande amor pelo senhor, ajudando a salvar sua filha. Lembre-se, não foi apenas um espírito maligno da escuridão que levou seu filho, o senhor próprio o deu forças para isso. O mal só vence se não tivermos o bem no coração. Sou uma negra, meu povo é negro. Enquanto meu povo tiver que sofrer nos açoites, no tronco, na falta de respeito, de comida e de cuidados, eu ficarei no tronco, e ficarei lá até meu corpo não aguentar mais, pois nunca seria livre enquanto ver meus irmãos sendo açoitados até a morte enquanto eu, que não sou nada nem melhor que eu fico sem o castigo merecido aos olhos dos senhores e senhoras de pele branca. O castigo que deveria receber por ser negra.”
O coronel de imediato mandou que fossem tirados todos os negros do tronco, que todos os troncos fossem destruídos, e que todos fossem cuidados e alimentados descentemente.
A Velha Cambinda viveu na fazenda até seus 90 anos, ela foi a cuidadora de muitos males entre negros e brancos. Foi mucama da pequena sinhá, filha do coronel, que ainda teve mais 5 filhos, e nunca mais fora atormentado pelo espírito obsessor.
A Vovó Cambinda hoje trabalha caridosamente na Umbanda, auxiliando seus filhos amados, ajudando a curar males, retirar Kiumbas, Eguns e Espíritos Zombeteiros da vida de consulentes que buscam ajuda dessa amada Preta Velha.
Com seu modo amável e sereno ela está sempre pronta a ajudar no que for necessário, dentro do merecimento de cada um.
Saravá Vovó Cambinda!
segunda-feira, 15 de novembro de 2021
15/11, Dia Nacional da Umbanda: entenda mais sobre a religião
A umbanda celebra 113 anos de história, luta, estudos, práticas mediúnicas no caminho da evolução
O Dia Nacional da Umbanda é celebrado no dia 15 de novembro e é uma oportunidade tanto para umbandistas comemorarem a data quanto para pessoas de outras crenças entenderem mais sobre essa manifestação religiosa brasileira. Saiba, a seguir, como surgiu e quais são os princípios da Umbanda.
A Umbanda surgiu no ano de 1908, no dia 15 de novembro, através de um médium chamado Zélio Fernandino Moraes, com a orientação do espírito que se identificava como Caboclo das Sete Encruzilhadas, em Niterói no estado do Rio de Janeiro.
Pode-se dizer que a Umbanda é uma doutrina espiritualista que, assim como o Espiritismo, acredita na sobrevivência do Espírito e na comunicação com o plano espiritual.
Além disso, a formação da Umbanda tem influências da cultura religiosa brasileira como o Catolicismo, o Espiritismo, rituais indígenas e seitas afro-brasileiras, com destaque para o Candomblé.
Seu fundador, Zélio Fernandino Moraes (foto acima), organizou uma doutrina com conceitos próprios, diferenciando a nova religião do Candomblé e das outras seitas com inspiração afro existentes na época.
Na umbanda há a presença de guias espirituais, entidades como caboclos, pombagiras e exus. E nos cultos, as canções são entoadas em português, sempre acompanhadas pelos atabaques. O ambiente da Umbanda é, geralmente, defumado, e há músicos homens e mulheres.
As divisões de religiões afrodescendentes
Até a década de 40, as religiões que se declaravam com descendência africana ou que mantinham alguma semelhança com estas seitas eram perseguidas pela polícia, tinham seus centros e terreiros fechados e seus responsáveis presos.
A situação somente melhorou um pouco em 1945, através da persuasão e luta do dirigente de uma das sete casas de umbanda existentes na época (todas elas fundadas com a orientação do Caboclo das Sete Encruzilhadas): o médium José Álvares Pessoa. Ele obteve, junto ao Congresso Nacional, a legalização dos cultos umbandistas.
Com a perseguição da polícia aos cultos afros, os grupos religiosos que não seguiam as regras do fundador da Doutrina Umbandista passaram, então, a se intitularem como membros legítimos da religião, objetivando fugir do cerco montado pela polícia.
Nesta época, a religião sofreu baixas e mudanças substanciais, fatos que alteraram sua essência e colaboraram para a divisão de pensamento e interpretação dos conceitos da Umbanda.
Mesa branca
A Umbanda teve e tem seus momentos de perseguição e segregação, mas conseguiu vencer alguns destes obstáculos, embora ainda haja muito preconceito e até violência contra terreiros de Umbanda.
Contudo, há algumas décadas, umbandistas viram um caminho para desviar de preconceitos. Como o Espiritismo foi, de certa forma, aceito na sociedade católica, antes mesmo da Umbanda, ele serviu como uma rota de fuga para que grupos umbandistas não fossem tão marginalizados.
Na prática, a história se repetiu. Como a Umbanda serviu de apoio para os grupos afros no passado, os umbandistas, para se desviarem de perseguições e preconceitos, passaram a se intitularem espíritas. Este pode ser um dos motivos de algumas pessoas confundirem adeptos da doutrina espírita com quem é umbandista e até candomblecista.
Resistência do povo africano
No Dia Nacional da Umbanda, também é importante relembrarmos sobre a luta do povo que inspirou essa manifestação religiosa. O povo africano chegou em terras tupiniquins sem quaisquer direitos ou condições minimamente humanas. Perdeu a liberdade, mas não sua cultura. E se em suas terras de origem a diversidade já era imensa, imagine desembarcar em uma realidade totalmente diferente. Assim, a dança, o canto, o falar, o vestir e o produzir transladados para o lado de cá do Oceano Atlântico precisaram se adaptar ou se fundir com novos hábitos.
Reprimidos, os escravos não puderam manter suas práticas religiosas isoladas. Cada tribo possuía uma forma peculiar de Deus, cultos, rituais e símbolos. Desse modo, se a imposição do catolicismo tentou extinguir as crenças, a saída foi fazer o sincretismo dos Orixás com a roupagem de santos, cujo resultado foi a gênese de religiões como o Candomblé e a Umbanda.
Tal sincretismo desempenhado pelas duas vertentes, tanto a Umbanda quanto o Candomblé, possui muitos adeptos no Brasil, sem contar outras variações que ainda agregaram ritos indígenas e outras práticas mágicas europeias. Todavia, no imaginário social, o politeísmo africano ainda é visto de maneira superficial.
Postulados da Umbanda
De acordo com a Federação Brasileira de Umbanda, há alguns princípios da religião. Entre eles, estão a existência de um princípio criador - o Deus, o Onipotente e Irrepresentável, assim como a existência de entidades espirituais, mensageiros das vibrações dos Orixás, ainda em evolução, buscando o aperfeiçoamento. Além disso, os umbandistas crêem na reencarnação, na Lei do Carma e praticam a mediunidade em suas diversas manifestações, assim como o amor, manifestado como caridade, na palavra e na ação.
Por fim, a Umbanda também tem como crença que o homem vive em um campo vibratório, sendo ele esse próprio campo que seu livre arbítrio comanda, dentro do princípio da natureza trina: espírito, alma e corpo.
sexta-feira, 12 de novembro de 2021
"Umbanda sempre será baseada na simplicidade, na humildade e na caridade" por Zilméa de Moraes
Gostaria de compartilhar com todos um singelo documento escrito por Zilméa de Moraes, filha de Zélio Fernandino de Moraes, endereçado aos jovens médiuns.
Sua fala olha para o futuro sem deixar de lado a essência dos ensinamentos deixados pelo Chefe (Caboclo das 7 Encruzilhadas) e por Pai Antônio.
Esperamos que suas palavras sirvam para que tenhamos uma Umbanda cada vez mais presente no coração de todos, com trabalhadores sempre prontos para a humilde prática da caridade.
MENSAGEM AOS JOVENS!
"O mais importante é que tenham pureza em seus corações, consciência das dificuldades que os esperam num caminho que sempre é árduo, no qual, muitas vezes, sua fé será testada.
Procurem ter sabedoria para se desviarem dos falsos mestres:
Aqueles que mistificam os ensinamentos da verdadeira Umbanda na busca de interesses escusos ou simplesmente por uma questão de vaidade, aqueles que oferecem conhecimento e sabedoria como coisas fáceis de serem conquistadas, como se houvessem atalhos para o crescimento pessoal e espiritual.
Lembrem-se que na Umbanda, assim como na vida, as coisas devem ser aprendidas num longo e muitas vezes penoso caminhar.
Tudo tem seu tempo e sua hora.
O sucesso rápido de hoje pode significar o fracasso de amanhã.
Para se construir algo que permaneça firme, principalmente se quisermos que continue a crescer, sempre necessitaremos de bases sólidas.
Quanto mais fortes melhor.
Devem ainda ter sempre em mente que a Umbanda foi, é, e sempre será baseada na simplicidade, na humildade e na caridade.
Estes são os verdadeiros ensinamentos da Umbanda, dos quais vocês nunca deverão se afastar.
Usem seus corações como guias.
Façam suas orações pedindo aos seus mestres espirituais a orientação necessária nos momentos de dúvidas, sobre quais caminhos trilhar e como proceder diante das dificuldades e mesmo das facilidades que a vida nós dá, uma vez que o caminho mais fácil nem sempre será aquele que nos fará mais feliz.
Tenham fé em Deus, em Oxalá, em nossos guias e protetores espirituais.
Sejam humildes e caridosos, pois esta é própria razão de ser da Umbanda.
Que Deus os abençoe."
Zilméa de Moraes.