Soprei minhas tempestades ao vento, clamando por um momento onde não houvesse mais sentimento de rancor, só calor e amor.
Pedi ao tempo que me trouxesse de volta a chuva que curasse e não só aquela que levasse embora tudo que está pela frente.
Estive em prece querendo calmaria, harmonia, sentimento de alegria para que não aparecesse mais em meus dias cores cinzentas.
Mesmo com aquele turbilhão de lágrimas em minha face, fiz questão de agradecer, por suportar tamanhos obstáculos e com a minha fé inabalável, mais uma vez resolvi acreditar.
Vesti meu guarda-chuva de cores e continuei a seguir, não era hora da partida, era um novo início, recomeço.
Percebi que a esperança é um tesouro que não tem preço...
Rosane Ribeiro