A Glória da Ressurreição. Semana
Santa!
Paiva
Netto
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Jesus, o Supremo Governante desta nossa morada coletiva tem
poder, divina e profeticamente o exerce, porque é a Fiel
Testemunha (Apocalipse
do Cristo, 1:5). Ele testifica o Pai Celestial entre nós, os homens, as
mulheres, os jovens, as crianças e os Espíritos, as Almas Benditas, que,
como concluímos, firmados na Palavra do Celeste Amigo, não constituem uma
abstração: “Meu
reino (ainda) não é deste mundo (mas do Mundo
Espiritual)”. Jesus (João, 18:36).
Por
isso, espera que O
testemunhemos na Terra, de forma que Ele nos possa testemunhar no Céu, ou
Espaço, ou Mundo da Verdade ou Plano dos Espíritos, situado em determinadas
frequências, que nossos sentidos físicos e o avanço tecnológico por ora não
percebem.
“— Todo
aquele que me testemunhar diante dos homens, também Eu o testemunharei diante
do meu Pai que está nos céus; mas aquele que me negar diante dos homens, também
Eu o negarei diante de meu Pai que está nos céus” (Evangelho, segundo Mateus, 10:32 e
33).
Ressalto que o Divino Crucificado ressuscitou pelo Seu
próprio merecimento, pois sempre
teve consciência da Sua Divindade, da qual antes fizera jus. Todos do mesmo modo seremos um com Deus, à medida que
formos crescendo espiritualmente. Ele disse:
“20 Não rogo somente por estes, mas também por
aqueles que creem em mim, por meio da palavra deles;
“21 a fim
de que todos sejam um; e que como Tu, Pai, és em mim e Eu em Ti, também sejam
eles um em nós; para que o mundo saiba e creia que Tu me enviaste.
“22 Eu lhes dei a glória que Tu me
deste, para que eles
sejam um, como nós somos Um”
(Evangelho,
consoante João, 17:20 a 22).
Quando atingirmos essa
Unidade, nada nos será impossível de realizar em benefício dos povos.
O Excelso Pegureiro não
renasceu por intermédio de quem quer que seja, como foi o caso de Lázaro e de outros registrados nos
relatos religiosos e laicos. Em particular, os que os Seus Apóstolos e
Discípulos igualmente fizeram retomar a vida. Ele é o Primogênito
dos mortos porque venceu a morte e tornou-se o Soberano
dos reis da Terra, a Fiel Testemunha. É Aquele
que, para
satisfação nossa, nos ama e pelo Seu sangue nos
libertou dos nossos pecados.
Todavia, alguém pode
questionar: — Seu sangue?! Mas já secou há muito tempo!...
Seu sangue aqui é a lição
imortal que Ele nos legou. Seu exemplo: uma perseverança incomum,
uma obstinação incansável no Bem. Foi chicoteado, apedrejado, cuspido,
açoitado, coroado de espinhos, crucificado. Deram-Lhe com uma vara na cabeça e,
ainda assim, não desertou de Seu Pai e nosso Pai.
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Notaram de
onde vem a nossa fortaleza?
Ora, quem está com o Divino
Mestre nada pode temer, mesmo nos piores momentos da existência. Ele nos
fortalece em Sua Boa Nova, consoante João, 14:18, e Mateus, 28:20, dizendo: “— Eu não vos deixarei órfãos e
estarei convosco, todos os dias, até ao fim do mundo”.
Para esses seguidores
fiéis, o oportuno ensinamento do Apóstolo Pedro (I Epístola, 2:15) sobre a
origem da verdadeira força e do genuíno poder: “— (...) essa é a vontade do Pai Celestial — que, praticando o Bem, façais emudecer a ignorância
dos insensatos”.
Desta
forma comportou-se Jesus perante os opositores: com Seu modo firme de agir, dando
incessante testificação do Sublime Poder, não deixava de fazer o Bem, ao mesmo tempo
em que o pregava pelos caminhos.
Eis, portanto, Quem é e
por que é “—
a Fiel Testemunha, o Primogênito dos mortos e o Soberano dos reis da Terra, que
nos ama e pelo Seu sangue (os exemplos)
nos libertou dos nossos pecados” (Apocalipse, 1:5), mostrando-nos como vencer neste mundo de
contrariedades. Perseverar Nele e no Pai além do fim, levando o benefício celeste a todas as criaturas, é a
chave de nossa sobrevivência. É com esse saber que, antes de tudo, poderá ser
concretizado o definitivo aperfeiçoamento da sociedade. Como há muito lhes
tenho falado, a reforma do
social vem pelo Espiritual. E assim encerrei um dos capítulos de
“Jesus, o Profeta Divino”.
José de Paiva Netto é jornalista,
radialista e escritor.