Orar fortalece
Paiva Netto
Ao deitar-me, no amanhecer de um dia longínquo, como de costume elevei uma oração a Deus, na esperança filial de merecer Sua piedosa atenção. Ao abrir minha Alma ao Pai Celeste, senti Sua compassiva influência vibrando em meu Espírito. E não há nesta afirmativa qualquer jactância, porque Jesus nos ensina que “o Reino de Deus está dentro de nós” (Evangelho segundo Lucas, 17:21).
Ah! Que excelso prazer é usufruirmos de uma gotinha que seja da Sua Caridade! É conforto seguro neste mundo de ardentes e contínuas batalhas. Desse indizível contentamento foi merecedora, por persistente e humilde, a Mãe suplicante que almejava a saúde perfeita para sua filhinha (Evangelho segundo Mateus, 15:21 a 28).
Ah! Que excelso prazer é usufruirmos de uma gotinha que seja da Sua Caridade! É conforto seguro neste mundo de ardentes e contínuas batalhas. Desse indizível contentamento foi merecedora, por persistente e humilde, a Mãe suplicante que almejava a saúde perfeita para sua filhinha (Evangelho segundo Mateus, 15:21 a 28).
A Mulher Cananeia
Ao procurar Jesus, a desvelada mãe, que era da região dos cananeus, perseverou firmemente no intento de conseguir socorro para a filha, que se achava perturbada.
Antes, porém, de ajudá-la, o Cristo quis pôr à prova a Fé que possuía. Disse-lhe Ele: ‘— Não é bom tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos’.
Ela, contudo, insistiu: ‘— Sim, Senhor, porém os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus donos’.
Diante disso, Jesus afirmou: ‘— Ó mulher, quão grande é a tua fé! Faça-se contigo conforme desejares. E, desde aquele momento, sua filha ficou curada’.
Refiro-me a essa passagem da Mulher Cananeia, na Boa Nova do Cristo, consoante o primeiro Evangelista, para lembrar a necessidade do desprendimento e da paciência para a conquista das promessas do Altíssimo.
Convém recordar essa declaração do saudoso jornalista, escritor e poeta Alziro Zarur (1914-1979), em dezembro de 1974, na cidade de Glorinha, Rio Grande do Sul, Brasil: “As coisas divinas requerem sacrifício”.
José de Paiva Netto é jornalista, radialista e escritor.
paivanetto@lbv.org.br — www.boavontade.com