Deus, nosso Pai, CAMINHE pela minha casa e leve embora todas as minhas preocupações e doenças, e POR FAVOR, vigia e cura a minha família em nome de Jesus ... AMÉM

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

BUSQUE SEU LADO CRIANÇA

Descansa criança
Os dias agitados e as preocupações, muitas vezes, nos levam para bem distante dos sonhos acalentados na infância.
As alegrias da meninice, há muito foram tragadas pelo tempo, implacável, que exige cada vez mais concentração nas questões do dia-a-dia.
As responsabilidades, naturalmente, foram ocupando o lugar das brincadeiras descontraídas, e o sorriso inocente foi dando lugar a um cenho marcado pelas preocupações e as dores da caminhada.
O tempo, que se desenrolava sem pressa, agora cobra o seu tributo, exigindo cada vez mais a participação nas decisões sérias da vida.
Quando nos damos conta, aquela criança já partiu há muito...
Sentimos uma saudade imensa dos dias risonhos e parece impossível reviver os mesmos sonhos, as mesmas alegrias, as mesmas esperanças de outrora.
Parece que os anos roubaram a confiança que se tinha no futuro, e a dureza insiste em se instalar no coração...
Os passos ligeiros e saltitantes, agora são lentos e arrastados...
E aquela criança, onde está?
... Ainda é possível dar um tempo e acordar a criança que dorme, na intimidade desse adulto tão mergulhado nas questões amargas.
Deixa tua dureza derreter-se frente ao novo que te é dado, dia após dia.
Para isso, basta buscar um lugar que te permita ouvir as águas rolando nos seixos. Elas trazem uma canção que o teu coração já conhece...
Vê o vento que balança as folhas das árvores... É o mesmo que toca tua fronte iluminada.
Acompanha o vôo do pássaro sob o céu, e sente... O teu espírito é tão livre quanto ele.
Sente o silêncio abençoado da natureza que te permite comungar com ela a quietude, a paz que vai em teu ser.
Olha as flores, mistura tuas cores e cria teu próprio arco-íris.
Deixa teu coração presente em tuas palavras, em tuas decisões, em teus silêncios.
Deixa a saudade vir e te avisar de um tempo precioso, onde viveste em liberdade, em alegria e vê... ainda é tempo de ser feliz.
Relembra tua história e o caminho que fizeste...
Quanto aprendeste, quanto mudaste e quanto ainda há por ser feito.
O tempo não pára, ele continua fiel à sua natureza: sê também fiel à tua natureza e resgata tuas fontes cristalinas, tua alegria generosa, tua confiança no agora, tua dança, tua segurança em ti mesmo.
O mundo não tem outro propósito senão o de te ensinar que és a criança de Deus, e para a criança de Deus toda a criação é presente, todo amor é dado.
Descansa, criança!
Teu jardim ainda é o mais bonito e floresce mansamente aos olhos dAquele que tem por alegria olhar, amar e cuidar de todas as tuas flores.
***
Dedique tempo para trabalhar; esse é o preço do triunfo.
Encontre tempo para pensar; o pensamento é a fonte do poder.
Permita-se um tempo para brincar; esse é o segredo da eterna juventude.
Arranje tempo para ler; a leitura nobre é o fundamento da sabedoria.
Permita-se um tempo para ser amigo; esse é o caminho da felicidade.
Ache tempo para sonhar; e viaje rumo às estrelas.
Encontre tempo para amar e ser amado; esse é um privilégio dos filhos de Deus.
Reserve um tempo para olhar ao redor; o dia é muito curto para ser egoísta.
Invista boa parte do seu tempo para sorrir; pois o sorriso é a música da alma.


Equipe de redação do Momento Espírita, baseado em texto de autoria desconhecida da Equipe e numa oração irlandesa.

NATAL TODOS OS DIAS

PRECE DO NATAL


Senhor Jesus!...

Recordando-te a vinda, quando te exaltastes na manjedoura por luz nas trevas, vimos pedir-te a bênção.
Revela-nos se muitos de nós trazemos saudade e cansaço, assombro e aflição, quando nos envolves em torrentes de alegria.
Sabes, Senhor, que temos escalado culminâncias... Possuímos cultura e riqueza, tesouro e palácios, máquinas que estudam as constelações e engenhos que voam no Espaço! Falamos de ti – de ti que volveste dos continentes celestes, em socorro dos que choram na poeira do mundo, no tope dos altos edifícios em que amontoamos reconforto, sem coragem de estender os braços aos companheiros que recolhias no chão...
Destacamos a excelência de teus ensinos, agarrados ao supérfluo, esquecidos de que não guardaste uma pedra em que repousar a cabeça; e, ainda agora, quando te comemoramos o natalício, louvamos-te o nome, em torno da mesa farta, trancando inconscientemente as portas do coração aos que se arrastam na rua!
Nunca tivemos, como agora, tanta abastança e tanta penúria, tanta inteligência e tanta discórdia! Tanto contraste doloroso, Mestre, tão-só por olvidarmos que ninguém é feliz sem a felicidade dos outros... Desprezamos a sinceridade e caímos na ilusão, estamos ricos de ciência e pobres de amor. É por isso que, em te lembrando a humildade, nós te rogamos para que nos perdoes e ames ainda... Se algo te podemos suplicar além disso, desculpa o nada que te ofertamos, em troca do tudo que nos dás e faze-nos mais simples!...
Enquanto o Natal se renova, restaurando-nos a esperança, derrama o bálsamo de tua bondade sobre as nossas preces, e deixa, Senhor, que venhamos a ouvir de novo, entre as lágrimas de júbilo que nos vertem da alma, a sublime canção com que os Céus te glorificam o berço de palha, ao clarão das estrelas:

- Glória a Deus nas alturas, paz na Terra, boa vontade para com os homens!

Emmanuel (espírito)

Psicografia Chico Xavier Livro:Antologia Mediúnica do Natal



NATAL

Neste Natal permite que o amor de Jesus te irrigue o coração e verta em direção daqueles para os quais Ele veio, os nossos irmãos sofredores da Terra.
Faze mais: deixa-o renascer na tua alma e agasalha-O, para que Ele siga em ti e contigo, por todos os dias da tua vida.

Joanna de Ângelis (espírito) / psicografia de Divaldo Franco




NATAL DO CORAÇÃO



Abençoadas sejam as mãos que, em memória de Jesus, espalham no Natal a prata e o ouro, diminuindo a miséria e a necessidade, a fome e a nudez!...
Entretanto, se não forem iluminadas pelo amor que ajuda sempre, esses flagelos voltarão amanhã, como a erva daninha que espreita a ausência do lavrador.
Não retenhas, assim, a riqueza do coração que poder dar, tanto quanto o maior potentado da Terra!
Deixa que a manjedoura de tua alma se abra, feliz, ao Soberano Celeste, para que a luz te banhe a vida.
Com Ele, estenderás o coração onde estiveres, seja para trocar um pensamento compassivo com a palavra escura e áspera ou para adubar uma semente de esperança, onde a aflição mantém o deserto! Com Ele, inflamarão de júbilo os olhos de algum menino triste e desamparado e uma simples criança, arrebatada hoje ao vendaval, pode amanhã ser o consolo da multidão... Com Ele, podes oferecer a bênção da tolerância aos que trabalham contigo, transformando o altar de teu coração em altar de Deus!...
Que tesouro terrestre pagará o gesto de compreensão no caminho empedrado, o sorriso luminoso da bondade no espinheiro da sombra e a oração do carinho e do entendimento no instante da morte?
Natal no espírito é a comunhão com Ele próprio.
Ainda que te encontres em plena solidão na manjedoura do infortúnio, sai de ti mesmo e reparte com alguém o dom inefável de tua fé.
Lembra-te de que Ele, em brilhando na manjedoura, tinha consigo apenas o amor a desfazer-se em humildade, e, em agonizando na cruz, possuía apenas o coração, a desfazer-se em renúncia...
Mas, usando tão somente o coração e o amor, sem uma pedra onde repousar a cabeça, converteu-se no Salvador do Mundo, e, embora coroado de espinhos, fez-se o Rei das Nações para sempre.

Meimei (espírito)

LIVRO ANTOLOGIA MEDIÚNICA DO NATAL - Psicografia: Francisco Cândido Xavier



O NATAL DE JESUS


SÚPLICA DE NATAL

Casemiro Cunha

Na noite santificada,
Em maravilhas de luz,
Sobem preces, cantam vozes
Lembrando-Te, meu Jesus!

Entre as doces alegrias
De Teu Natal, meu Senhor,
Volve ao mundo escuro e triste
Os olhos cheios de amor.

Repara conosco a Terra,
Angustiada e ferida,
E perdoa, Mestre Amado,
Os erros de nossa vida.

Onde puseste a alegria
Da paz, da misericórdia,
Desabam tormentas rudes
De iniqüidade e discórdia.

No lugar, onde plantaste
As árvores da união,
Vivem monstros implacáveis
De dor e separação.

Ao longo de Teus caminhos
Sublimes e abençoados,
Surgem trevas pavorosas
De abismos escancarados.

Ao invés de Teus ensinos
De caridade e perdão,
Predominam sobre os homens
A sombra, o crime, a opressão.

Perdoa, Mestre, aos que vivem
Erguendo-Te a nova cruz!
Dá-nos, ainda, a bonança
De Tua divina luz.

Desculpa mundo infeliz
Distante das leis do bem,
Releva as destruições
Da humana Jerusalém...

Se a inteligência dos homens
Claudicou a recaiu,
A Tua paz não mudou
E ao Teu amor não dormiu.

Por isso, ó Pastor Divino,
Nos júbilos do Natal,
Saudamos a Tua estrela
De vida excelsa e imortal.

Que o mundo Te guarde a lei
Pela fé que nos conduz
Das sombras de nossa vida
Ao reino de Tua luz!...


LIVRO ANTOLOGIA MEDIÚNICA DO NATAL 
Psicografia: Francisco Cândido Xavier - Espíritos Diversos

O NATAL

Quando da Sua chegada à Terra, não houve mobilização humana, nem estardalhaço, ou qualquer movimento de massas para informar à Humanidade que o Rei Solar descera à sombra do mundo.
Anunciado secularmente como o Messias, fez-se preceder por preparadores dos caminhos e trabalhadores da abnegação, a fim de que o Seu se fizesse o ministério da ternura, da compaixão, do amor.
No silêncio de uma noite fria Ele chegou acolitado por seres angélicos invisíveis e sob a luz fulgurante de alguns astros em conjunção de órbitas, a fim de que a sombra fosse menos densa no mundo, que Ele renovaria moralmente, quando acendeu a claridade inapagável da Verdade.
....E a partir daquele dia memorável a Humanidade nunca mais seria a mesma..
Ele revolucionou os paradigmas existentes na sociedade, implantando novos códigos de justiça, de ética, de moral, de valores para a vida, centrados no dever e na solidariedade, na alegria de viver e na justiça com igualdade para todos.
A partir da sinfonia do sermão da montanha apresentou às criaturas de todos os tempos uma nova maneira de compreender o Pai e de comportar-se em relação ao seu próximo.
Demonstrou que fracos e infelizes são os que dominam os outros sem valor para dominar-se a si mesmos; que poderosos são aqueles que vencem as más inclinações e se libertam das paixões inferiores; que ricos são os que se caracterizam pela pobreza de inferioridade moral e de tendências para o mal: que triunfadores são os que amam e perdoam aos demais, renovando-se sempre no bem, tornando-se todos, desse modo, bem-aventurados...
Nunca mais ninguém falaria como Ele se expressou ou faria o que Ele fez, reverdecendo as terras áridas por onde passou e semeando esperança em todo lugar.
Jesus é inigualável! E o seu Natal é a epopéia da Luz que se encarcerou por momentos, a fim de que prosseguisse brilhando para sempre.
É certo que estes também são dias muito semelhantes àqueles em que Ele viveu.
Há predominância das forças do mal, da anarquia, do desequilíbrio e as vidas são amesquinhadas pelo utilitarismo extravagante e perturbador.
No entanto, em razão da Sua mensagem, multiplicam-se em toda parte os Seus obreiros atentos para que se cumpram as Suas promessas e os indivíduos descubram as trilhas que Ele percorreu, seguindo-O empós e felicitando-se plenamente...
Esta é a tua oportunidade de encontrá-lO, caso ainda não tenhas estado com Ele.
Busca-O quanto antes, a fim de que não seja tarde demais...
E se O conheces, certamente O amas.
Utiliza-te, então, do Seu Natal para demonstrar que a Sua lição de ternura domina o teu coração, distribuindo-a com todos aqueles que te espiam ou que, longe de ti, aguardam por uma migalha de bondade que lhe podes e deves ofertar.
O Natal de Jesus é uma festa que se faz celebrada pelo Céu e a Terra, homenageando o Rei Solar que te aguarda no topo da subida, montanha acima, que deves empreender desde agora, superando-te e renovando-te.
Porfia no desiderato de estar com Ele e não desistas nunca, mesmo que descubras conspirações contra os teus ideais e esforços, incompreensões e dificuldades em relação aos objetivos a que te dedicas...

Quem O ama nunca teme, jamais se detém.

É Natal!

Ama, ajuda, perdoa e sê feliz com Jesus.

Joanna de Ângelis (espírito)

(Página psicografada pelo médium Divaldo P. Franco, na reunião da noite de 5 de setembro de 2003, no Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador, Bahia.)



JESUS


Com o nascimento de Jesus, há como que uma comunhão direta do Céu com a Terra. Estranhas e admiráveis revelações perfumam as almas e o Enviado oferece aos seres humanos toda a grandeza do seu amor, da sua sabedoria e da sua misericórdia.
Aos corações abre-se nova torrente de esperanças e a Humanidade, na Manjedoura, no Tabor e no Calvário, sente as manifestações da vida celeste, sublime em sua gloriosa espiritualidade.
Com o tesouro dos seus exemplos e das suas palavras, deixa o Mestre entre os homens a sua Boa-Nova. O Evangelho do Cristo é o transunto de todas as filosofias que procuram aprimorar o espírito, norteando-lhe a vida e as aspirações.
Jesus foi a manifestação do amor de Deus, a personificação de sua bondade infinita.

Emmanuel (espírito) / psicografia de Francisco Cândido Xavier

Livro: Antologia Mediúcia de Natal




CONVITE DE NATAL


Enquanto a glória do natal se expande
Aqui, ali, além
Toda a Terra se veste de esperança
Para a festa do bem !

Natal ! ... Refaz-se a vida, alguém ressurge
Nos clarões com que o céu te anuncia ....
É Jesus pedir-te que repartas do teu pão de Alegria.

Para louvar-lhe os dons da presença Divina,
Não digas, alma irmã, que nada tens;
A riqueza do amor, no coração fraterno,
É o maior de teus bens...

Quando o dia se esvai e a noite desce
Ao comando da sombra que a domina,
Para varrer a escuridão da estrada
Basta a luz de uma vela pequenina.

O deserto se esfalfa em longa sede,
Na solidão em que se configura ...
Se chega simples fonte,
Ei-lo mudado em flórida espessura! ....

Ninguém sabe tão bem, senão aquele
Que a penúria desgasta ou desconforta,
O valor de uma veste contra o frio,
O Tesouro de um prato dado à porta.

A migalha de força é a base do universo,
Desde a furna terrestre à estrela mais remota !...
Todo livro se escreve, letra a letra,
Compõe-se a melodia, nota a nota

Alma irmã, no serviço da bondade
Jamais te afirmes desfavorecida
Pobres sementes formam ricas messes !
Assim também na vida . . .

O cobertor, o pão, a prece, o abraço,
Uma frase de paz e compreensão
Podem criar prodígios de trabalho
De reconforto e de ressurreição

Natal ! ... dá de ti mesmo o quanto possuas,
No amparo à retaguarda padecente;
Toda bênção de auxílio é socorro celeste,
Que Deus amplia indefinidamente.

Natal ! recorda o Mestre da Bondade !
Ele, o cristo e Senhor
Acendeu sobre a Terra o sol do Novo Reino
Com migalhas de amor!

Maria Dolores (espírito) / psicografia de Francisco Cândido Xavier

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O Espiritismo
www.oespiritismo.com.br

RELIGIÕES

"Para mim, as diferentes religiões são lindas flores, provenientes do mesmo jardim. Ou são ramos da mesma árvore majestosa. Portanto, são todas verdadeiras".
A frase que você acabou de ouvir foi dita por uma das mais importantes personalidades do século vinte: o Mahatma Gandhi.
Veja quanta sabedoria nas palavras do homem que liderou a independência da Índia sem jamais recorrer à violência!
Nos tempos atuais, são raros os que realmente têm uma posição como a de Gandhi, que manifestava um profundo respeito pela opção religiosa dos outros.
Muitas pessoas acreditam que sua religião é superior às demais. Acreditam firmemente que somente elas estão salvas, enquanto todos os demais estão condenados.
Pouquíssimas pensam na essência da mensagem que abraçam, já que estão muito preocupadas em converter almas que consideram perdidas.
E, no entanto, Deus é Pai da Humanidade inteira. Todos nós temos a felicidade de trazer, em nossa consciência, o sol da Lei Divina. Ninguém está desamparado.
De onde vem, então, essa atitude preconceituosa, exclusivista, que nos afasta de nossos irmãos?
Vem de nosso pensamento limitado e ainda egoísta. Quase sempre o homem acredita que tem razão.
Imagina que suas opiniões, crenças e opções são as melhores. Você já notou que a maior parte das pessoas acha que tem muito a ensinar aos outros?
É que, em geral, as pessoas quase não se dispõem a ouvir o outro: falam sem parar, dão opiniões sobre tudo, impõem sua opinião.
São almas por vezes muito alegres, expansivas, que adoram brincar. Chamam a atenção pela vivacidade, pelos modos espalhafatosos, pelas risadas contagiantes e pelas conversas em voz alta.
Mas são raras as vezes em que param para escutar o que o outro tem a dizer.
São como crianças um tanto egoístas, para quem o Mundo está centrado em si ou na satisfação de seus interesses.
É uma atitude muito semelhante a que temos quando acreditamos que o outro está errado, simplesmente por ser de uma religião diferente. É que não conseguimos parar de pensar em nossas próprias escolhas.
Não estudamos a religião alheia, não nos informamos sobre o que aquela religião ensina, que benefícios traz, quanta consolação espalha.
Se estivéssemos envolvidos pelo sentimento de amor incondicional pelo próximo, seríamos mais complacentes e mais atentos às necessidades do outro.
E então veríamos que, na maioria dos casos, as pessoas estão muito felizes com sua opção religiosa.
A nossa religião é a melhor? Sim, é a melhor. Mas é a melhor para nós.
É óbvio que gostamos de compartilhar o que nos faz bem. Ofertar aos outros a nossa experiência positiva é uma atitude louvável e natural.
Mas esse gesto de generosidade pode se tornar inconveniente quando exageramos.
Uma coisa é ofertar algo com espírito fraternal, visando o bem. Mas diferente quando desejamos impor aos demais a nossa convicção particular.
Se o outro pensa diferente, respeite-o! Ele tem todo o direito de fazer escolhas. Quem de nós lhe conhece a alma? Ou a bagagem espiritual, moral e intelectual que carrega?
Deus nos deu nosso livre arbítrio e o respeita. Por que não imitá-Lo?
Enquanto não soubermos amar profundamente o próximo, respeitando-lhe as escolhas, não teremos a atitude de amor ensinada por todas as religiões e pelos grandes Mestres da Humanidade.

Texto da Redação do Momento Espírita.

A VINGANÇA

Você considera a vingança como um ato de coragem ou de covardia?
Algumas pessoas acreditam que a vingança é uma demonstração de grande coragem. Afinal de contas não se pode tolerar uma afronta sem se rebaixar.
Pensam que a tolerância e a indulgência seriam prova de fraqueza ou de covardia.
Todavia, temos de convir que o ato de vingar-se jamais constitui prova de coragem.
Geralmente, quando buscamos revidar uma ofensa o fazemos movidos pelo medo do agressor ou da opinião pública.
Não importa que a nossa consciência nos acuse de covardia ou indignidade, o que nos interessa é que a sociedade não nos julgue assim.
O mesmo não ocorre com relação ao ato de perdoar. O perdão, sim, exige do ofendido muita coragem e dignidade.
Enquanto a vingança é uma ladeira fácil de descer, o perdão é uma ladeira difícil de subir.
Algumas pessoas costumam enfrentar corajosamente os mais graves perigos, mas sentem-se impotentes para tolerar uma pequena ofensa.
Escalam, com ousadia, altas montanhas, saltam de pára-quedas desafiando as alturas, enfrentam animais ferozes, aceitam os desafios do trânsito, navegam em mar revolto com bravura, mas não conseguem suportar um mínimo golpe da injustiça.
Dão grande prova de coragem em alguns pontos, mas não relevam a investida da ingratidão, da calúnia, do cinismo, da falsidade, da infidelidade.
Realmente fortes são aqueles que conseguem conter-se diante de uma agressão.
A verdadeira fortaleza está nas almas que não se descontrolam quando são ofendidas.
Que não se impacientam quando são incomodadas.
Que não se perturbam, quando são incompreendidas.
Que não se queixam, quando são prejudicadas.
Verdadeira coragem é aquela de que o Cristo nos deu o exemplo.
Ele sofreu a ingratidão daqueles a quem havia ajudado, enfrentou o cinismo dos agressores, foi ultrajado, caluniado, cuspiram-Lhe no rosto e O crucificaram, e Ele tomou uma única atitude: a do perdão.
Por várias vezes, em sua passagem pela terra, o Homem de Nazaré teve motivos de sobra para revidar ofensas, mas sempre optou pela dignidade de calar-se.
Diante das agressões recebidas, o Meigo Rabi da Galiléia passava lições grandiosas, como aconteceu com soldado que O esbofeteou quando estava de mãos amarradas.
Sem perder a serenidade habitual, o cristo olhou-o nos olhos e lhe perguntou: "se eu errei, aponta meu erro, mas se não errei, por que me bates?"
Essa é a atitude de uma alma verdadeiramente grande.
Pense nisso!
Se Jesus tivesse parado em meio à caminhada do Gólgota, largado a cruz injusta do suplício, para se voltar contra Seus agressores e exercer sobre eles o direito de vingança, certamente não teria passado à posteridade como Modelo de perfeição e de amor.
Pense nisso!

Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no cap. 15 do livro Primado do Espírito, de Rubens Romanelli.


O HOMEM FELIZ

Narra antiga lenda que, certa vez, um rei adoeceu gravemente e à medida que o tempo passava seu estado piorava.
Os médicos tentaram de tudo, mas nada parecia funcionar. Estavam a ponto de perder a esperança quando a velha criada falou:
Eu sei uma forma de salvar o rei. Se vocês puderem encontrar um homem feliz, tirar-lhe a camisa e vesti-la no rei, ele se recuperará.
Ao ouvir tal afirmativa, o rei enviou seus mensageiros a todos os cantos do reino a procura de um homem feliz.
Eles cavalgaram por todos os lugares e não encontraram um homem feliz. Ninguém estava satisfeito; todos tinham uma queixa a fazer.
Aquele alfaiate estúpido fez as calças muito curtas! Ouviram um homem rico dizer.
A comida está péssima. Este cozinheiro não consegue fazer nada direito! Outro reclamava.
O que há de errado com os nossos filhos? Resmungava um pai insatisfeito.
O teto está vazando!
A situação financeira está péssima!
Será que o governo não pode dar um jeito nessa situação?
Essas e outras tantas queixas eram o que os mensageiros do rei ouviram por onde passaram.
Se um homem era rico, não tinha o bastante; se não era rico, era culpa de alguém.
Se era saudável, havia uma sogra indesejável em sua vida. Se tinha uma boa sogra, a gripe o estava infelicitando.
Enfim, naquele reino todos tinham algo do que reclamar.
O rei já tinha perdido a esperança de ficar bom quando numa noite seu filho cavalgava pelos campos e, ao passar perto de uma cabana, ouviu alguém dizer:
Obrigado, Senhor! Concluí meu trabalho diário e ajudei meu semelhante. Comi meu alimento, e agora posso deitar-me e dormir em paz. O que mais poderia desejar, Senhor?
O Príncipe exultou de felicidade por ter, finalmente, encontrado um homem feliz.
Retornou e mandou que seus homens fossem até lá e levassem a camisa do homem ao rei e lhe pagassem o quanto pedisse.
Mas quando os mensageiros do rei entraram na cabana para levar a camisa do homem feliz, descobriram que ele era tão pobre que sequer possuía uma camisa.
* * *
O hábito de reclamar está tão arraigado em nossa vida que, se não temos motivos de queixa, muitos de nós ficamos sem assunto.
Isso se deve ao fato de não valorizarmos devidamente tudo o que temos.
Embora saibamos que a felicidade plena não é possível no atual estágio evolutivo da Terra, poderemos encontrar muitos motivos de alegria e contentamento, conforme o homem feliz que morava na cabana singela e que não possuía sequer uma camisa para se vestir.
* * *
A maior felicidade de nossa alma virá no dia em que nos sentirmos integrados no amor Divino, como a gota d´água dentro do oceano.

Redação do Momento Espírita com base no cap. O rei e a camisa, de O livro das virtudes, v. 2, de William J. Bennett, ed. Nova Fronteira e no verbete Felicidade, do livro Dicionário da alma, por Espíritos diversos, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed.Feb.


quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

CULTURARTEEN 128 - dezembro 2013

CULTURARTEEN 128 - dezembro de 2013

Culturarteen comemora seu nono aniversário com uma edição especial
- THAYZA CASSUCE É A VENCEDORA DO BELEZA NEGRA 2013
- Tudo sobre os XV FESTIVAL NACIONAL DE VOZ E VIOLÃO que consagrou Riko Doriléo, Aldo Correa e Jô Borges
- Projeto ARTE NA ESTRADA foi um sucesso
- Abertas as inscrições para o MUSA DE MARICÁ 2014
- Super ofertas para seu Natal
- Dia 15 tem FEBRINQ 2013 com muitas atrações
- Dia 23, mais uma Noite Maluca da Riquinho, com a presença de Papai Noel
- Internet está afastando casais de relações sexuais
- Gordinhas fazem sucesso no mundo da moda e nos concursos
- Projeto Pedala Maricá acontece às quintas feiras
Tudo isso e muito mais na edição de dezembro doseu CULTURARTEEN já circulando nas edições impressa e on line






terça-feira, 26 de novembro de 2013

CULTURARTEEN 127 - novembro 2013

CULTURARTEEN 127 - novembro 2013

Confira nesta edição do CULTURARTEEN de novembro:
- Maio não é mais o mês das Noivas?
- Patrícia Olegario é a Miss Maricá Plus Size 2013. Saiba tudo sobre o concurso e sobre o Miss Plus Size Carioca dia 23 de novembro no Rio de Janeiro.
- Abertas as inscrições para o GAROTA MARICÁ 2013 e BELEZA NEGRA 2013
- Conheça o Grupo Humanos e fique sabendo sobre a 1ª Marcha GLBT de Maricá, dia 01 de dezembro
- Alunos do C.E. Francisco José fazem bonito nos Jogos Estudantis de Maricá
- BitFit chega em Maricá com nova proposta de roupas fitness e moda praia
- Saiba como superar a pertubação
- E saiba também como escolher a melhor escola para  seus filhos.
NESTA EDIÇÃO, VOCÊ TERÁ ENCARTADO O JORNAL BARÃO DE INOHAN edição 90
Essas e outras notícias e matérias na edição de novembro do seu CULTURARTEEN, já circulando nas versões impressa e on line








terça-feira, 19 de novembro de 2013

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

AMOR EM FAMÍLIA

Amor em família
Ele nasceu no ano de 1961, durante o governo de Mao Tsé Tung. Sexto filho de um total de sete.
A hora das refeições era sempre triste, conta ele. Porque sua mãe, muitas vezes, não tinha o que cozinhar.
Inhame seco era a base da alimentação pela maior parte do ano.
Ocasionalmente, havia pão de milho e farinha, artigos especiais e, por isso, guardados para oferecer a visitas importantes.
À hora das refeições, as sete crianças ficavam esperando que o pai começasse a comer.
Comiam inhames secos, cozidos na água ou no vapor, dia após dia, mês após mês, ano após ano.
Depois da primeira mordida do pai é que eles se serviam. Os pais comiam bem devagar, para que sobrasse mais comida para os filhos.
A mãe dizia aos filhos que deixassem a melhor porção para o pai, pois era ele quem garantia o sustento.
Mas o pai sempre arranjava desculpas e pedia que deixassem a melhor porção para a mãe.
Não fosse ela, enfatizava, nada teriam para comer senão "vento noroeste".
Raramente comiam carne. Uma vez por mês, após enfrentar longas filas, podiam comprar um pedaço de porco gordo.
E Li Cunxin narra, em suas memórias, que numa tarde, sua mãe o mandou comprar carne no açougue da comuna onde moravam.
As filas eram enormes. Três filas. Ele esperou mais de uma hora e finalmente conseguiu comprar um pedaço pequeno de carne gorda de porco.
Saiu a correr e a saltar de felicidade por sua conquista.
Sua mãe cortou a carne em pedaços pequenos, igualmente feliz pela gordura que iria durar, com certeza, um bom tempo.
Naquela noite, quando foi servida a carne com acelga, todos podiam ver o óleo precioso flutuando no molho.
Um dos meninos encontrou um pedaço de carne de porco em sua porção.
Sem pestanejar, colocou no prato do pai. Este repassou imediatamente a carne para o prato da mãe.
Ela devolveu, dizendo:
Não seja tolo! Fiz a comida especialmente para você. Você precisa ficar forte para trabalhar!
Próximo ao pai, estava o filho mais novo. O pai olhou para ele, chamou-o pelo nome e disse:
Deixe-me ver os seus dentes.
Antes que alguém pudesse dizer alguma coisa, ele colocou o pedaço de carne de porco na boca do filho.
O silêncio que se seguiu foi quebrado apenas pelo longo suspiro da mãe.
Sempre era assim. Um raro pedacinho de carne em uma tigela de vegetais era passado de um para outro.
Os olhos famintos pediam mais. Mas nunca falavam. Todos sabiam que era difícil conseguir comida.
Não havia mais, simplesmente. E os pais não sabiam de onde viria a próxima refeição.
Assim era a vida naquela família, onde o pai trabalhava da madrugada ao entardecer, por miserável pagamento mensal.
Onde a mãe lavava, limpava, cozinhava, costurava e ainda ia trabalhar no campo, para conseguir um pouco mais de recursos.
* * *
Cuidado uns com os outros º é isso que o fato narrado nos ensina.
Será que em nosso lar estamos passando esses valores para nossos filhos: de se preocuparem com o irmão, conosco, seus pais?
Lendo a história da miséria vivida por Li Cunxin, podemos pensar que jamais seremos tão pobres, a ponto de disputar o alimento.
Não importa. O importante a ressaltar é que cultivemos o amor.
Esse amor que se demonstra em pequenos gestos, em preciosas doações.
Pode ser ofertar uma flor, um doce, um mimo. Pode, com doçura se resumir em fitar nos olhos o outro e perguntar:
Você está muito cansado? Como foi o seu dia? Que posso fazer para você se sentir melhor?
Pense nisso.
Redação do Momento Espírita com base no cap. 1 do livro Adeus, China - o último bailarino de Mao, de Li Cunxin, ed. Fundamento.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

CULTURARTEEN 126 - NOIVAS, DEBUTANTES E FESTAS

CULTURARTEEN 126 - Edição Especial da NODEFE 2013 - NOIVAS, DEBUTANTES E FESTAS 2013












sexta-feira, 4 de outubro de 2013

CULTURARTEEN 125 outubro 2013

CULTURARTEEN 125 - outubro de 2013

Confira nesta edição do seu CULTURARTEEN
- Gigio  abre nova academia em Inoã e da uma repaginada no visual
- Ingrid Leal, A MAIS BELA ESTUDANTE 2013
- Miss Maricá Plus Size dia 20 de outubro
- O perigo da pílula do dia seguinte
- Thayná Moraes traz o título de Miss Solidariedade Estadual Latina para Maricá e recebe mais prêmios e homenagens
- Ótima ofertas para o mês das crianças
- Vem aí Criança Maricá e Meu Bebê é Lindo!
- NOIVAS, FESTAS E DEBUTANTES dias 20, 21 e 22 de outubro em Itaipuaçu
Tudo isso e muito mais na edição de outubro do seu CULTURARTEEN, já circulando também na versão impressa.






quinta-feira, 19 de setembro de 2013

O VALOR DE UM GESTO!

Comercial tailandês emocionante alcança 7 milhões de visualizações no YouTube; confira

Um comercial produzido na Tailândia, publicado no YouTube na quinta-feira (11/09), está comovendo internautas do mundo inteiro. O vídeo conta a história do dono de um restaurante que sempre ajudou ao próximo e acredita no real sentido da generosidade.
Quando o personagem principal do comercial fica doente, um desfecho inesperado mostra como pequenos gestos no dia a dia podem mudar vidas. A propaganda é da operadora de telefonia True Move e tem como slogan a frase: “Generosidade é a melhor forma de comunicação”.
Em uma semana o vídeo original (com legendas em inglês) já alcançou superou a marca de sete milhões de acessos. Confira:

terça-feira, 3 de setembro de 2013

CULTURARTEEN 124 - setembro 2013

CULTURARTEEN 124 - setembro de 2013
Confira nesta edição do seu CULTURARTEEN
- INGRID WALTRICK é a GAROTA DA CAPA 2013
- Abertas as inscrições para o Miss Maricá Plus Size 2013
- Thayná Moraes rumo a grande final do Miss Estado do Rio Latina em Petrópolis
- Vem aí, Noivas, Debutantes e Festas em outubro em Itaipuaçu
- Coisas que não devemos fazer no trabalho
- Abertas as inscrições para o MAIS BELA ESTUDANTE 2013
- Como afastar os jovens da bebida?
- Abertas as inscrições para o XV Festival Nacional de Voz e Violão
- Os 15 anos da pílula azul que revolucionou o mundo
- Os cuidados com a higiene íntima
- Ofertas e novidades para você.
Tudo isso e muito mais na edição de setembro do seu CULTURARTEEN, já circulando nas versões impressa e on line. Pegue o seu nas melhores lojas de Maricá.






sexta-feira, 9 de agosto de 2013

EXECUTIVO E O PAI

Executivo e o pai
Ser um executivo de sucesso e pai, ao mesmo tempo, parece impossível.
A empresa exige excessiva dedicação e há executivos que chegam a passar 180 dias por ano entre aeroportos, táxis e hotéis.
Estudos feitos na Califórnia indicam que um pai típico da década de 60 costumava passar 45 minutos por dia com os filhos. Três décadas depois, esse tempo foi reduzido para 6 minutos.
O empresário americano, Tom Hirschfeld*, de 36 anos, afirma, no entanto, que é possível ser um ótimo executivo e um ótimo pai.
Com dois filhos, de 5 e 2 anos, diz que um pai que consegue driblar as manhas e vontades de um filho de 5 anos, por exemplo, tem todas as condições para tirar de letra quaisquer problemas com um funcionário talentoso, mas complicado.
Homens de negócios, bons empresários, diz ele, podem ser ótimos pais. Assim, aconselha: conheça seu filho. Descubra os gostos dele, seus amigos e inimigos.
Gaste algumas horas com ele.
Faça com que seu filho tenha confiança em você. Marque presença.
Administre sua agenda e esteja presente nos momentos importantes da vida dele.
Saiba quando e a quem delegar a sua substituição. Assim, não deixe a babá levar o seu filho para a cama, só porque você quer assistir o segundo tempo do futebol na tv.
Aproveite e esteja com ele.
Faça a oração da noite e se enterneça com as rogativas dele a Deus, que vão do papai e mamãe ao gatinho da prima que está doente.
Supervisione a escovação dos dentes, a troca do pijama e descubra como ele está crescendo, vencendo suas barreiras.
Resista à tentação de deixar seu filho aos cuidados da televisão ou do computador. Nada é tão importante como a presença, o toque, a palavra.
Não há necessidade de estar 100% do tempo com os filhos, mas aprenda a reservar um bom tempo para a família.
O restante é seu, não importando o que você faça com ele.
E não se esqueça que é preciso ter disciplina, pois a melhor forma de ensinar ainda é o exemplo. E o melhor caminho é o diálogo.
***
No trato com os filhos seja sempre imparcial, a fim de não incorrer em injustiças.
Mas não confunda justiça com igualdade. Cada filho, por sua personalidade única, deve ser tratado de forma diferente.
Dose portanto sua energia com uns e outros.
Com certeza, a tarefa não é fácil. Contudo, você tem um aliado invencível: Deus, nosso pai, que sempre está ao seu lado e lhe responderá as indagações que lhe dirigir pela prece sincera.
(*) O americano citado lançou um livro chamado pais de negócios: Como bons empresários podem ser ótimos pais - e vice-versa, editora Little, Brown And Company.

O Brasil é do bem

O Brasil é do bem
Uma reportagem publicada em revista de grande circulação nacional, chama a atenção pelas primeiras linhas.
Diz assim: O Brasil é do bem. Em dois anos o número de pessoas que dedica parte do tempo livre a trabalhos voluntários mais do que dobrou.
Continua dizendo: Este batalhão de gente disposta a trocar horas de lazer pelo auxílio ao próximo não para de crescer! Estima-se que hoje, 2, em cada 10 brasileiros, são voluntários.
Raramente lemos notícias boas assim em nossos jornais e revistas.
Infelizmente essas notícias não vendem tão bem quanto as desgraças e as fofocas. Assim, acabamos ficando sem saber de dados importantes como esse.
Numa primeira leitura parece uma manchete de um jornal do futuro, de um futuro distante, quando nosso país e nosso mundo estivessem melhores.
Porém, descobrimos, com alegria, que isso está acontecendo hoje. As mudanças já estão aí, operando-se nos corações humanos, e fazendo da Terra um lugar melhor para se viver.
Certamente que temos diversos problemas ainda, mas por vezes só falamos deles, só lemos a respeito de desgraças e mais desgraças, e isso vai nos deixando desanimados.
Há necessidade de saber também de tudo que vai bem, tudo que está melhor, tudo que se transforma positivamente.
De nosso interesse pelo bem, pelas boas notícias, nascerá igualmente o interesse das mídias em publicarem e divulgarem tais dados.
Enquanto apenas nos interessarmos em saber dos detalhes mórbidos desse ou daquele crime, desse ou daquele escândalo, é o que iremos ler e reler nas notícias.
A intenção não é a de nos mantermos ignorantes do que acontece, ou da realidade, como alguns poderiam argumentar, mas apenas a de equilibrar um pouco as coisas.
Toda essa enxurrada de notícias horripilantes e tristes tem gerado um efeito colateral nas almas humanas: o de deixá-las amargas, cabisbaixas, depressivas.
Ao mesmo tempo em que acontecem muitas coisas terríveis, muitas maravilhas outras estão aparecendo no mundo.
Noticiamos mortes violentas, assassinatos, mas, por vezes, esquecemos de noticiar as vidas salvas, as vidas que nascem exuberantes, as vidas que se renovam.
Noticiamos roubos, desvios de dinheiro e golpes. Porém, esquecemos de noticiar os gestos de filantropia que se multiplicam pelo mundo, as doações anônimas que promovem o bem estar humano.
Divulgamos as separações conjugais, o casa-descasa das personalidades famosas, mas deixamos de lado as histórias de amor sincero, as uniões duradouras, o verdadeiro amor de família.
E tudo isso vai nos dando uma idéia falsa de que o bem não existe, e de que o mundo está cada vez pior.
O bem precisa aparecer! O bem precisa fazer alarde e quebrar esse vício humano de cultivar a desgraça.
Que possamos dar um basta ao sensacionalismo tolo, à fábrica de notícias ruins da televisão.
Sejamos os que fazem o bem, e também os que desejam saber do bem, e não apenas do mal que ainda existe como ferida exposta a ser curada.
* * *
Notícia de última hora:
O mundo está melhor hoje do que estava ontem.
As pessoas estão mais dispostas ao bem, e por isso propõem-se a se transformar interiormente, dando um basta a essa onda de infelicidade e desentendimento que assusta o mundo.
O mundo está melhor... pois você está melhor.

INOCENTES DOS DIVERSOS CAMPOS DE GUERRA

nocentes dos diversos campos de guerra
 
Paiva Netto
 
O Dia Internacional das Crianças Inocentes Vítimas de Agressão, 4/6, instituído pelas Nações Unidas em 19 de agosto de 1982, teve inicialmente o propósito de chamar a atenção para o drama dos milhares de pequeninos que sofrem os efeitos da guerra, muita vez perdendo suas vidas. 
Os cidadãos de bem, em toda parte, não podem ficar surdos aos gritos de dor desses inocentes. Trata-se de patrimônio humano, garantia de futuro — que desejamos mais feliz — da civilização.
Mas o despertar da sociedade deve abranger igualmente as crianças que padecem de agressão nos próprios lares, nas escolas, nas ruas, mesmo em países não considerados campos de guerra declarada.
O psicólogo dr. Pedro Lagatta, pesquisador do Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (NEV/USP), em entrevista ao programa “Viver é Melhor”, da Boa Vontade TV (canal 23 da SKY), expôs aos telespectadores várias faces da violência que acomete as crianças, sejam elas físicas ou emocionais; incluídos aí o execrável abuso sexual e o perverso bullying. Tudo isso com consequências dolorosas e duradouras.
Trago-lhes hoje esclarecimento importante do dr. Lagatta, em que ele procura estabelecer um diferencial em torno da polêmica e famosa palmada, ainda em uso por muitos pais na educação dos filhos. “Palmada é um termo bem ruim; é um eufemismo que tenta de alguma maneira esconder o que acontece realmente nas casas. Quando a gente fala que as crianças apanham de chinelo e objetos duros, o que acontece é um sistemático espancamento. Palmada parece que os pais só vão lá e dão umas palmadinhas para fazer a criança parar de chorar, mas muitas vezes não se trata disso, se trata da autorização para a violência, uma violência séria”.
O tema merece de pais e educadores vigilância constante quanto aos limites que devem ser absolutamente respeitados. Corrigir não significa agredir. É o que defende a Pedagogia do Afeto, que desenvolvemos nas escolas da LBV.
A sabedoria popular ilustra bem ao comparar as crianças com a argila, pronta para ser moldada. Ora, os melhores jarros, as mais belas cerâmicas carecem de cuidados específicos em sua confecção. Se o oleiro não souber unir disciplina e carinho, o trabalho apresentará defeitos indesejáveis.
 
ROBERTO CIVITA
No dia 26/5, voltou à Pátria Espiritual o dr. Roberto Civita, aos 76 anos. Diretor editorial e presidente do Conselho de Administração do Grupo Abril, ele tinha a Educação em alta conta.
Em setembro de 1998, quando a revista “Veja” completava 30 anos, falando à Legião da Boa Vontade, declarou: “Meu pai achava, e eu e todos os que pensam no assunto, que é a coisa mais importante, a primeira de todas, melhorar o nível educacional brasileiro”. E acrescentou: “Parabéns pelo lindo trabalho! Muito obrigado pelos votos de aniversário. Espero revê-los aqui nos 40 e nos 50 anos de ‘Veja’”.
À sua família, as nossas condolências, com especiais votos de paz à esposa, Maria Antonia Magalhães Civita, e aos filhos Giancarlo, Victor e Roberta.
 
José de Paiva Netto — Jornalista, radialista e escritor.

ORAR

ORAR

Sempre que possível, luariza-te com a oração.

Faze espaços mentais e busca as Fontes da Vida, onde haurirás energias puras e paz. Todos os santos e místicos que alteraram o rumo moral da Humanidade para melhor, no Oriente como no Ocidente, são unânimes em aconselhar a prece como o recurso mais eficaz para preservar- se ou conquistar-se a harmonia íntima.

Jesus mantinha a convivência amiga com os discípulos e o povo, no entanto, reservava momen- tos para conversar com Deus através da oração, exaltando a excelência desses colóquios sublimes.

Sai, portanto, do turbilhão em que te encontras mergulhado e segue no rumo do oásis da prece para te refazeres e te banhares de paz.



Joanna de Ângelis (espírito), livro: Vida Feliz. Psicografia de Divaldo Franco

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DEPRESSÃO



"Na raiz psicológica do transtorno depressivo ou de comportamento afetivo, encontra-se uma insatisfação do ser em relação a si mesmo, que não foi solucionada. Predomina no Self um conflito resultante da frustração de desejos não realizados, nos quais impulsos agres sivos se rebelaram ferindo as estruturas do ego que imerge em surda revolta, silenciando os anseios e ig norando a realidade. Os seus anelos e prazeres disso resultantes, porque não atendidos, convertem-se em melancolia que se expressa em forma de desinteresse pela vida e pelos seus valiosos contributos, experienciando gozos masoquistas, a que se permite em fuga espetacular do mundo que considera hostil, por lhe não haver atendido as exigências.

Sem dúvida, outros conflitos se apresentam, e que podem derivar-se de disfunções reais ou imaginárias da libido, na comunhão sexual, produzindo medos e surdas revoltas que amarguram o paciente, especial mente quando considera como essencial na existência o prazer do sexo, no qual se motiva para as conquistas que lhe parecem fundamentais.

Vivendo em uma sociedade eminentemente eróti ca, estimulada por um contínuo bombardeio de imagens sonoras e visuais de significado agressivo, trabalhadas especificamente para atender as paixões sensuais até a exaustão, não encontra outro motivo ou significado existencial, exceto quando o hedonismo o toma e o leva aos extremos arriscados e antinaturais do gozo exorbi tante.

Ao lado desse fator, que deflui dos eventos da vida, o luto ou perda, como bem analisou Sigmund Freud, faz-se responsável por uma alta cifra de ocorrências depressivas, em episódios esparsos ou contínuos, as sim como em surtos que atiram os incautos no fosso do abandono de si mesmo. Esse sentimento de luto ou perda é inevitável, por ferir o Self ante a ocorrência da morte, sempre considerada inusitada ou detestada, ar rebatando a presença física de um ser amado, ou gera dora de consciência de culpa, quando sucede impre vista, sem chance de apaziguamento de inimizades que se arrastaram por largo período, ou ainda, por atos que não foram bem elaborados e deixaram arrependimen to, agora convertido em conflito punitivo. Ainda se ma nifesta como efeito de outras perdas, como a do tra balho profissional, que atira o indivíduo ao abismo da incerteza para atender a família, para atender-se, para viver com segurança no meio social; outras vezes, a perda de algum afeto que preferiu seg uir adiante, sem dar prosseguimento à vinculação até então mantida, abrindo espaço para a solidão e a instalação de confli to de inferioridade; sob outro aspecto ainda, a perda de um objeto de valor estimativo ou monetário, produzin do prejuízo de uma ou de outra natureza...

Qualquer tipo de perda produz impacto aflitivo, per turbador, como é natural. Demora-se algum tempo, que não deve exceder a seis ou oito semanas, o que cons titui um fenômeno emocional saudável. No entanto, quando se prolonga, agravando-se com o passar do tempo, torna-se patológico, exigindo terapêutica bem elaborada.
Podem-se, no entanto, evitar as conseqüências enfermiças da perda, mediante atitudes corretas e preven tivas.

Terapia profilática eficaz, imediata, propiciadora de segurança e de bem-estar, é a ação que torna o indiví duo identificado com os seus sentimentos, que deve exteriorizar com freqüência e naturalidade em relação a todos aqueles que constituem o clã ou fazem parte da sua afetividade.

Repetem-se as oportunidades desperdiçadas, nas quais se pode dizer aos familiares quanto eles são im portantes, quanto são amados, explicitar aos amigos o valor que lhes atribui, aos conhecidos o significado que eles têm em relação à sua vida... Normalmente se adi am esses sentimentos dignificadores e de alta magni tude, que não apenas felicitam aqueles que os exteriorizam, mas também aqueloutros, aos quais são dirigi dos, gerando ambiente de simpatia e de cordialidade. Nunca, pois, se devem postergar essas saudáveis e verdadeiras manifestações da afetividade, a fim de se rem evitados futuros transtornos de comportamento, quando a culpa pretenda instalar-se em forma de arre pendimento pelo não dito, pelo não feito, mas, sobretu do pelo mal que foi dito, pela atitude infeliz do momento perturbador... Esse tipo de evento de vida-a agressão externada, o bem não retribuído, a afeição não enunci ada - pode ser evitado através dos comportamentos liberativos das emoções superiores.< br />
Muitos outros choques externos como acidentes, agressões perversas, traumatismos cranianos contribu em para o surgimento do transtorno da afetividade, por influenciarem os neurônios localizados no tronco cere bral próximo ao campo onde o cérebro se junta à me dula espinal. Nessa área, duas regiões específicas en viam sinais a outras da câmara cerebral: a rafe, encar regada da produção da serotonina, e o locus coeruleus, que produz a noradrenalina, sofrendo os efeitos cala mitosos dessas ocorrências, assim como de outras, desarmonizam a sua atividade na produção dessas valio sas substâncias que se encarregam de manter a afeti vidade, propiciando a instalação dos transtornos de pressivos.

Procedem, também, dos eventos de natureza perinatal, quando o Self, em fixação no conjunto celular, experienciou a amargura da mãe que não desejava o filho, do pai violento, dos familiares irresponsáveis, das pelejas domésticas, da insegurança no processo da gestação, produzindo sulcos profundos que se irão manifestar mais tarde como traumas, conflitos, transtor nos de comportamento...
A inevitável transferência de dramas e tragédias de uma para outra existência carnal, insculpidos que se encontram nos refolhos do Eu profundo - o Espírito viajor de multifários renascimentos carnais - ressumam como conflito avassalador, a princípio em manifestação de melancolia, de abandono de si mesmo, de descon sideração pelos próprios valores, de perda da auto-estima...

Pode-se viver de alguma forma sem a afeição de outrem, sem alguns relacionamentos mais excitantes,
no entanto, quando degenera o intercâmbio entre o Self e o ego o indivíduo perde o direcionamento das suas aspirações e entrega-se às injunções conflitivas, tom bando, não poucas vezes, no transtorno depressivo.

Esse ressumar de arquétipos profundos, em forma de imagens arquetípicas punitivas, aguarda os fatores que se apresentam nos eventos de vida para manifes tar-se, amargurando o ser, que se sente desprotegido e infeliz.

Incursa a sua consciência em culpa de qualquer natureza, elabora clima psíquico para a sintonia com outras fora do corpo somático, que se sentem dilapida das, e sendo incapazes de perdoar ou de refazer o pró prio caminho, aspiram ao destorço covarde e insano, atirando-se em litígio feroz no campo de batalha men tal, produzindo sórdidos processos de parasitose espi ritual, de obsessões perversas.

Quando renasce o Self assinalado pelas heranças pregressas, no momento em que se dá a fecundação, por intermédio do mediador plástico ou perispírito, im primem-se, nas primeiras células, os fatores necessári os à evolução do ser, que oportunamente se manifes tarão, no caso de culpa e mágoa, de desrespeito por si mesmo, de autocídio e outros desmandos, em forma de depressão. A hereditariedade, portanto, jamais descar tada, é resultado do processo de evolução que conduz o infrator ao clima e à paisagem onde é convidado a reparar, a conviver consigo mesmo, a recuperar-se...

Pacientes predispostos por hereditariedade à incur são no fosso da depressão carregam graves procedi mentos negativos de experiências remotas ou próximas, que se fixaram no Self, experimentando o impositivo de liberação dos traumas que permanecem desafiado res, aguardando solução que a psicoterapia irá propor cionar.

Uma catarse bem orientada eliminará da consci ência a culpa e abrirá espaços para a instalação do oti mismo, da auto-estima, graças aos quais os valores re ais do ser emergem, convidando-o à valorização de si mesmo, na conquista de novos desafios que a saúde emocional lhe irá facultar, emulando-o para a individuação, para a conquista do numinoso.

Em razão do largo processo da evolução, todos os seres conduzem reminiscências que necessitam ser tra balhadas incessantemente, liberando-se daquelas que se apresentam como melancolia, insegurança e recei os infundados, desestabilizando-os. Ao mesmo tempo, estimulando-se a novas conquistas, enfrentando as di ficuldades que os promovem quando vencidas, desco brem todo o potencial de valores de que são portado res e que necessita ser despertado para as vivências enriquecedoras.

O hábito saudável da boa leitura, da oração, em convivência e sintonia com o Psiquismo Divino, dos atos de beneficência e de amor, do relacionamento fraternal e da conversação edificante constitui psicoterapia profilática que deverá fazer parte da agenda diária de to das as pessoas".



Joanna de Ângelis (espíroto), livro Triunfo Pessoal, psicografia de Divaldo Franco.

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TEMPO



A oportunidade de elevação moral que a vida te permite, deve ser aproveitada com sabedoria e imediatamente.

A sucessão do tempo é inevitável, e, passada a ocasião, ei-la perdida.

Tempo e vento que passam, não retornam jamais.

Assim, utilizares-te proveitosamente de cada ensejo de crescimento íntimo, é bênção que liberta.


Permanece vigilante, de modo a aproveitares todas as horas da tua existência carnal.


Joanna de Ângelis (espírito), livro: Vida Feliz. Psicografia de Divaldo Franco



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