sábado, 31 de dezembro de 2011
domingo, 25 de dezembro de 2011
O ANIVERSARIANTE
Numa noite que se perde na poeira do tempo, uma estrela de primeira grandeza brilhou no firmamento.
Possuidor de um conhecimento jamais igualado até os dias atuais, esse sábio dos sábios ficou conhecido por todos os povos como Jesus, o Cristo.
Ninguém até hoje sabe o que ele sabia nem faz o que ele fazia, enquanto os astronomos sondam os espaços procurando provas de vida em outros planetas, ele, profundo conhecedor do universo, há dois mil anos atrás já dizia: “A casa do meu Pai tem muitas moradas”.
Enquanto meteorologistas pesquisam as causas dos fenômenos climáticos, ele como quem conhecia as leis que regem a natureza, ordenou a tempestade que se aquietasse e assim se fez.
Enquanto os modernos fisiologistas sondam as moléculas do corpo humano para conhecer as suas particularidades, ele, utilizando-se da vontade, reconstituiu tecidos carcomidos pela lepra dizendo simplesmente “Quero, Se limpo”.
Excelente físico, desafiou a lei da gravidade andando sobre as águas, proeza que até agora nenhum cientista ousou imitar.
Geneticisa hábil, esclareceu o que nasce da carne é carne, o que nasce do espírito é espírito.
Falou com sabedoria dessa dualidade humana, esclarecendo que o espírito sopra onde quer e ninguém sabe donde ele vem, nem para onde vai.
Psicopedagogo jamais igualado, usou os mais excelentes métodos de educação, ensinando com maestria incomparável.
Psicoterapeuta incomum, atendia com eficiência a intimidade das criaturas balsamizando com ternura os corações dilacerados pela dor.
Falava em língua pátria, e todos, vindo das mais variadas procedências o entendiam. mais importante: falava ao ar livre para centenas de espectadores, e todos o ouviam sem o auxílio de aparelhos de amplificação da voz hoje conhecidos. Não gritava para falar. Falava sempre de modo manso e amoroso.
Poeta divino, fez vibrar as cordas mais sutis da harpa viva do coração humano cantando as bens aventuranças eternas.
Médico incomum, restituiu a visão a cegos, curou paralíticos de corpo e alma, restabeleceu a esperança aos desalentados.
Magnetizador excelente, com um simples gesto, reanimou pessoas dadas como mortas..
Orador incomparável, impressoinou os doutores da lei com suas palavras lúcidas e coerentes despertando temor e admiração ao mesmo tempo.
Anunciado pelos antigos profetas, ele foi o Messias que veio trazer Luz às trevas da ignorância e alento aos sofredores sinceros.
Hoje como ontem, continua ressucitando corações tomados pela morte da indiferença e amolantamento enviando seus prepostos aos círculos de dor e incompreenção.
Jesus é, e continuara sendo o maior de todos os sábios, incansável, ele continua repetindo o sublime convite: “quem quiser vir após Mim, tome a sua cruz , negue-se a si mesmo e siga-me!”
Jesus é o modelo de perfeição moral que o homem pode aspirar na terra, criado muito antes que a humanidade terrestre veio ensinar o caminho que conduz a felicidade por já ter-lo trilhado.
Nesse sentido é que o apóstolo João anotou no capítulo 8, versículo 58, disse o que Jesus mesmo afirmou: “antes mesmo de Abrão existisse, Eu Sou!”
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
NATAL DE JESUS - O ANIVERSARIANTE
Natal de Jesus!
Paiva Netto
Paiva Netto
Duas datas significativas preparam o espírito dos povos para as comemorações de mais um Natal de Jesus, o Cristo Ecumênico. Refiro-me ao Dia Internacional da Solidariedade (20/12) e ao dedicado, no Brasil, aos órfãos (24/12).
Quando de Sua primeira vinda visível ao planeta, o Provedor Celeste exemplificou com a própria vida o valor da solidariedade sem fronteiras, sejam elas de idioma, cor da pele, opinião política etc. É Dele também uma postura ecumênica de amparo aos desfavorecidos da Terra.
Refletindo sobre o amplo e irrestrito significado do Natal de Jesus para a LBV e para os que com ela cerram fileiras na construção “de um Brasil melhor e de uma Humanidade mais feliz”, recordo trecho de circular que escrevi em Brasília/DF, datada de 4 de junho de 1997. Faz parte da minha obra “Liderar sob a proteção de Deus”, em preparação. Dedico a todos os corações de Boa Vontade:
(...) Elevemos uma fervorosa Prece ao Cristo, nosso Senhor, porquanto este é o caminho seguro que nos conduzirá à vitória. No Cristo, venceremos!
Que queremos nós senão oferecer aos deserdados do mundo uma Ceia Especial que nutra, para todo o sempre, os seus Espíritos sequiosos de um alimento que vem do Alto: Jesus, o Pão que desceu do Céu?
E esse Pão que desceu do céu igualmente é Educação e Cultura, Alimentação, Segurança, Saúde e Trabalho com Espiritualidade Ecumênica!
Um sonho que nos vem do Cristo de Deus, de forma que o tornemos uma instituição em toda a Terra, para o que precisamos desenvolver um sentido realista, a fim de infalivelmente conduzir multidões pelas estradas da Alma. Isso porque nestes tempos de avançada tecnologia, é urgente que a Humanidade seja mais sensível aos sentimentos generosos, que impulsionam a Fraternidade e a Solidariedade Social, que andam fazendo bastante falta nos dias que correm. (...)
ILUSTRES DA CULTURA NO CÉU
No último sábado, 17/12, três ícones da cultura retornaram ao nosso plano de origem, o Mundo Espiritual: o carnavalesco, artista plástico, cenógrafo e bailarino Joãosinho Trinta; o veterano ator, diretor, apresentador de TV e roteirista Sérgio Britto; e a lendária cantora cabo-verdiana Cesária Évora, a “diva dos pés descalços”.
Certa vez, ao conhecer o Templo da Boa Vontade, Joãosinho Trinta declarou: “É uma grande emoção, porque a LBV plasmou fisicamente a potência que ela tem no Plano Espiritual. Aqui é um pequeno reflexo dessa potência, dessa capacidade de saber as diretrizes a serem tomadas na Terra. A LBV tem a plena visão de que é na Terra que devem ser objetivados os ideais do homem. Os ideais de conhecimento, de fraternidade, de alegria. Tudo isso se sente ao visitar a LBV. Tanto o Templo como essas salas todas [ambientes do TBV] nos enchem de emoção, de grandeza, nos entusiasma, e a palavra entusiasmo quer dizer ter Deus dentro de si”.
Pegando da palavra de nosso amigo, podemos afirmar que ele mesmo, Joãosinho Trinta, mais Sérgio Britto e Cesária Évora souberam, com maestria, cumprir na Terra seus ideais de conhecimento, de fraternidade, de alegria.
Que Deus os abençoe agora na Pátria Espiritual e ampare os familiares e amigos aos quais deixam grande saudade!
José de Paiva Netto, jornalista, radialista e escritor.
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
PARABÉNS KARDEC, E MUITO OBRIGADO
03 de outubro de 1804: data da reencarnação de Allan Kardec, o emérito, ínclito, egrégio, insigne, estupendo, sensacional, extraordinário, impecável, magnífico, o grande Codificador do Espiritismo.
Agradeçamos, portanto, ao Missionário enviado por Jesus.
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A Viagem do Autoconhecimento
Se não fosse a persistência desse grande vulto que é Allan kardec, o que teria sido de todos nós? De mim, que despertei, realmente, com a leitura do livro dos espíritos, do evangelho consolador, para abraçar o mundo espiritual das grandes verdades que a codificação encerra.
Todo aquele que quiser ser espírita, tem de deixar muito da sua ânsia de ser compreendido.
Não pode ser hipersensível, não pode mergulhar nas susceptibilidades. Tem de ser, realmente, fraterno e compreensivo. Porque todos nós estamos na terra numa grande viagem, vocês encarnados principalmente.
Nessa grande viagem, vocês sofrem as condições exteriores de agressões, de lutas, provas, enfermidades.
Mas vocês estão, também, realizando uma grande viagem interior. Vocês estão conhecendo o caráter, a personalidade, os sentimentos que vocês agasalham dentro da alma e do coração e que só vocês conhecem.
Essa viagem interior, que todos os espíritas devem fazer, que se todas as criaturas a fizessem seria muito bom, é aquela de auto reconhecimento.
Sabemos que estamos caminhando, trazendo muita coisa que podemos deixar pelos caminhos da terra, para que as nossas almas sejam aladas e consigam empreender o grande vôo para o cimo da Luz.
Sem essa viagem interior com esses permanentes bloqueios que nós teimamos em fazer, não reconhecendo nossas falhas, nossas dúvidas, nossos conflitos, nossas neuroses, nossos traumas, transferindo sempre para o exterior tudo o que sofremos - nós não conseguiremos obter a nossa libertação.
É preciso, meus filhos, viajarmos dentro de nossa própria alma. Porque na grande viagem reencarnatória, dependendo ou não de vocês, vocês terão lutas e problemas, que, muitas vezes, esse ponto de agressão, de sentimentos inferiores. Mas, dentro do nosso espírito não, somos senhores absolutos do que pensamos, do que queremos, do que realizamos. Por isso, se as nossas chagas interiores, só nos mesmos podemos curá-las.
Que o mestre, que com suas mãos chagadas cura as chagas de nossas mãos, que nem sempre trabalham pelo próximo e que, muitas vezes, se feriram, ferindo semelhantes, que esse mestre possa, com as suas mãos divinas, acalentar a todos nós, na luz do seu infinito, do seu imenso e bondoso amor.
Bezerra de Menezes (espírito)
Psicografia de Shyrlene Campos
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Kardec, Obrigado!
Kardec, enquanto recebes as homenagens do mundo, pedimos vênia para associar nosso preito singelo de amor aos cânticos de reconhecimento que te exaltam a obra gigantesca nos domínios da libertação espiritual.
Não nos referimos aqui ao professor emérito que foste, mas ao discípulo de JESUS que possibilitou o levantamento das bases do Espiritismo Cristão, cuja estrutura desafia a passagem do tempo.
Falem outros dos títulos de cultura que te exornavam a personalidade, do prestígio que desfrutavas na esfera da inteligência, do brilho de tua presença nos fastos sociais, da glória que te ilustrava o nome, de vez que todas as referências à tua dignidade pessoal nunca dirão integralmente o exato valor de teus créditos humanos.
Reportar-nos-emos ao amigo fiel do Cristo e da Humanidade, em agradecimento pela coragem e abnegação com que te esqueceste para entregar ao mundo a mensagem da Espiritualidade Superior. E, rememorando o clima de inquietações e dificuldades, em que, a fim de reacender a luz do Evangelho, superaste injúria e sarcasmo, perseguição e calúnia, desejamos expressar-te o carinho e a gratidão de quantos edificaste para a fé na imortalidade e na sabedoria da vida.
O Senhor te engrandeça por todos aqueles que emancipaste das trevas e te faça bendito pelos que se renovaram perante o destino à força de teu verbo e de teu exemplo!...
Diante de ti, enfileiram-se, agradecidos e reverentes, os que arrebataste à loucura e ao suicídio com o facho da esperança; os que arrancaste ao labirinto da obsessão com o esclarecimento salvador; os pais desditosos que se viram atormentados por filhos insensíveis e delinqüentes, e os filhos agoniados que se encontraram na vala da frustração e do abandono pela irresponsabilidade dos pais em desequilíbrio e que foram reajustados por teus ensinamentos, em torno da reencarnação; os que renasceram em dolorosos conflitos da alma e se reconheceram, por isso, esmagados de angústia nas brenhas da provação, e os quais livraste da demência, apontando-lhes as vidas sucessivas; os que se acharam arrasados de pranto, tateando a lousa na procura dos entes queridos que a morte lhes furtou dos braços ansiosos, e aos quais abriste os horizontes da sobrevivência, insuflando-lhes renovação e paz, na contemplação do futuro; os que soergueste do chão pantanoso do tédio e do desalento, conferindo -lhes, de novo, o anseio de trabalhar e a alegria de viver; os que aprenderam contigo o perdão das ofensas e abençoaram, em prece, aqueles mesmos companheiros da Humanidade que lhes apunhalaram o espírito, a golpes de insulto e de ingratidão; os que te ouviram a palavra fraterna e aceitaram com humildade a injúria e a dor por instrumentos de redenção; e os que desencarnaram incompreendidos ou acusados sem crime, abraçando-te as páginas consoladoras que molharam com as próprias lágrimas...
Todos nós, os que levantaste do pó da inutilidade ou do fel do desencanto para as bênçãos da vida, estamos também diante de ti!... E, identificando-nos na condição dos teus mais apagados admiradores e como os últimos dos teus mais pobres amigos, comovidamente, em tua festa, nós te rogamos permissão para dizer: Kardec, obrigado!...
Muito obrigado!...
Irmão X (espírito)
Psicografia de Chico Xavier
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Legenda Espírita
O cultivador é conduzido ao pântano para convertê-lo em terra fértil.
O técnico é convidado ao motor em desajuste para sanar-lhe os defeitos.
O médico é solicitado ao enfermo para a bênção da cura.
O professor é trazido ao alfabeto para auxiliá-lo na escola.
Entretanto, nem as feridas da terra, nem os desequilíbrios da máquina, nem as chagas do corpo e nem as sobras da inteligência se desfazem à custa de conversas amargas e, sim, ao preço de trabalho e devotamento.
O espírita cristão é chamado aos problemas do mundo, a fim de ajudar-lhes a solução, contudo, para atender em semelhante mister, há que silenciar discórdia e censura e alongar entendimento e serviço.
É por esta razão que, interpretando o conceito "salvar" por "livrar da ruína" ou "preservar do perigo", colocou Allan Kardec, no luminoso portal da Doutrina Espírita, a sua legenda inesquecível:
"Fora da caridade não há salvação."
Bezerra de Menezes (espírito)
Psicografia de Chico Xavier
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O Espiritismo
domingo, 11 de setembro de 2011
TENHAMOS PAZ
TENHAMOS PAZ
“Tende paz entre vós.” – Paulo. (I Tessalonicenses, 5:13).
Se não é possível respirar num clima de paz perfeita, entre as criaturas, em face da ignorância e da belicosidade que predominam na estrada humana, é razoável procure o aprendiz a serenidade interior, diante dos conflitos que buscam envolvê-lo a cada instante.
Cada mente encarnada constitui extenso núcleo de governo espiritual, subordinado agora a justas limitações, servido por várias potências, traduzidas nos sentidos e percepções.
Quando todos os centros individuais de poder estiverem dominados em si mesmos, com ampla movimentação no rumo do legítimo bem então a guerra será banida do Planeta.
Para isso, porém, é necessário que os irmãos em humanidade, mais velhos na experiência e no conhecimento, aprendam a ter paz consigo.
Educar a visão, a audição, o gosto e os ímpetos representa base primordial do pacifismo edificante.
Geralmente, ouvimos, vemos e sentimos, conforme nossas inclinações e não segundo a realidade essencial.
Registramos certas informações, longe da boa intenção em que foram inicialmente vazadas, e, sim, de acordo com as nossas perturbações internas. Anotamos situações e paisagens com a luz ou com a treva que nos absorvem a inteligência. Sentimos com a reflexão ou com o caos que instalamos no próprio entendimento.
Eis porque, quanto nos seja possível, façamos serenidade em torno de nossos passos, ante os conflitos da esfera em que nos achamos.
Sem calma, é impossível observar e trabalhar para o bem.
Sem paz, dentro de nós, jamais alcançaremos os círculos da paz verdadeira.
Emmanuel (espírito)
Psicografia de Chico Xavier. Do livro: Pão Nosso
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É contra-senso desfazer-se o servidor da Boa Nova em lamentações que não encontram razão de ser.
Amarguras, perseguições, calúnias, brutalidade, desentendimento? São velhas figurações que atormetam as almas na Terra. A fim de contribuir na extinção delas é que o Senhor nos chamou às suas fileiras. Não as alimentes, emprestando-lhes excessivo apreço.
O cristão é um ponto vivo de resistência ao mal, onde se encontre.
Pensa nisto e busca entender a significação do verbo suportar.
Não olvides a obrigação de servir com Jesus.
É para isto que fomos chamados.
Emmanuel (espírito)
Psicografia de Chico Xavier. Do livro: Pão Nosso
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SUSTENTAÇÃO
Por maior que seja a prova,
Não te afastes de Deus.
Pode a estrada ser fria,
No entanto, Deus te aquece.
Sentes que há sombra em torno,
Deus, porém, te ilumina.
Se te notas sem força,
Eis que Deus te sustenta.
Nos piores conflitos,
Deus se te faz descanso.
Não desista do bem.
Deus não te faltará.
Emmanuel (espírito), psicografia de Chico Xavier. Livro: Tocando o Barco
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MANSOS
Aqui, a impiedade ao passar deixou profundos sulcos e o triunfo, agora, adorna a cabeça do déspota que vive indiferente à sorte do próximo.
Ali, o poder fez morada, no lar de verdugo cruel, acostumado a perseguir.
Adiante, os maus conseguem aplausos, recepcionados pela afabilidade geral entre sorrisos e festas.
Tens, assim, a impressão de que a Terra está convertida num covil de salteadores e que a honra, incompreendida, silenciou sua voz, sendo substituída pelo descalabro moral.
Diante das facilidades de que tantos se utilizam e que estão ao teu alcance, indagas: Não será loucura permanecer no posto a que me atenho?
E confrontas: alguém que te parecia a personificação do equilíbrio foi arrastado vilmente pela cobiça e o erro; outrem de valor aos teus olhos, revelou-se de inopino servo de interesses subalternos, mostrando-se vassalo de paixões animalizantes…
Nubla-se tua visão, afliges-te intimamente e concluis que o melhor a fazer é segui-los…
Refaze, porém, os painéis morais de tua mente.
Deixa-te afagar pela brandura e pacifica-te.
***
O macrocosmo é constituído de átomos que são, por sua vez, universos miniaturizados.
A floresta impenetrável é dependência do filete dágua que lhe alimenta as raízes, no imo da terra.
O Sol imponente gasta-se enquanto consome massa em energia.
A vida moral e espiritual na Terra, do mesmo modo, é serva das mil insignificâncias nobres de que o Senhor se serve para a construção do melhor.
É imperioso que permaneças no posto do bem servir.
Deus, é verdade, não tem pressa.
Apesar disso tens infinito caminho a percorrer na senda evolutiva.
Cuida, desde agora, de exercitar a mansuetude e a cordura.
Se o Orbe fosse o paraíso dos pacíficos, a mansuetude dos justos seria lugar comum.
Por isso se faz necessário que dilates os tesouros da benignidade e da paciência.
As transformações sócio-econômicas-morais que se prevêem, começarão dentro de cada espírito afervorado à causa da justiça.
A humanidade começa na célula-homem.
Dá começo ao programa do mundo feliz, hoje e agora, vivendo-o em ti mesmo.
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Porque fosse difícil, no jogo falaz das ansiedades humanas, a permanência nos altos postulados da vida cristã é que o Mestre, com sabedoria e propriedade, considerando os obstáculos a transpor entre tantas tentações, nos animou com elevado prêmio, informando: Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a Terra.
Joanna de Ângelis (espírito), psicografia de Divaldo Franco. Livro: Dimensões da Verdade.
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O Espiritismo
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quarta-feira, 7 de setembro de 2011
PAIVA NETO - LBV
Independência e Novo Mandamento
Paiva Netto
Paiva Netto
Foi num 7 de Setembro, ano de 1959, que o jornalista e radialista Alziro Zarur (1914-1979) fez, em Campinas/SP, no Hipódromo do Bonfim, a Proclamação do Novo Mandamento de Jesus.
O dia escolhido por ele não poderia ser mais apropriado. Quando se comemora a independência política de nosso país, necessário se torna, firmado no espiritualmente revolucionário Mandamento Novo do Cristo Ecumênico, o Sublime Estadista, convidar a população também a refletir sobre os preceitos apresentados por Jesus, estrutura pela qual podemos construir um mundo novo. Por quê?! Porque o governo da Terra começa no Céu. Não parece, mas é.
Tratado Divino
Toda nossa labuta nas Instituições da Boa Vontade, por um Brasil melhor e por uma Humanidade mais feliz, fundamenta-se neste Tratado do Novo Mandamento de Jesus, consoante o Seu Evangelho segundo João, 13:34 e 35; 15:12 a 17 e 9: “Novo Mandamento vos dou: Amai-vos como Eu vos amei. Somente assim podereis ser reconhecidos como meus discípulos, se tiverdes o mesmo Amor uns pelos outros. (...) O meu Mandamento é este: que vos ameis como Eu vos tenho amado. Não há maior Amor do que doar a própria Vida pelos seus amigos. E vós sereis meus amigos se fizerdes o que Eu vos mando. E Eu vos mando isto: amai-vos como Eu vos amei. Já não mais vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor. Mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto aprendi com meu Pai vos tenho dado a conhecer. Não fostes vós que me escolhestes; pelo contrário, fui Eu que vos escolhi e vos designei para que vades e deis bons frutos, de modo que o vosso fruto permaneça, a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, Ele vos conceda. E isto Eu vos mando: que vos ameis como Eu vos tenho amado. Porquanto, da mesma forma como o Pai me ama, Eu também vos amo. Permanecei no meu Amor”.
Súplica especial
Ó Jesus, cuja misericórdia nos sustenta! É um conforto para os Teus servidores fiéis saber que Tu nos escolheste. Então, urge corresponder à Tua escolha. E ela tem sido para que sigamos pelo mundo e realizemos bons frutos, “de modo que o nosso fruto permaneça”. Que revelação importante! Enaltecedora para os fiéis, os que se conservarem desse modo – “a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome (Jesus), Ele vos conceda”. Está aqui o segredo do nosso trabalho, da nossa perseverança, para que mereçamos estas palavras do Educador Celeste.
Tu disseste: “Porquanto, da mesma forma como o Pai me ama, Eu também vos amo” – e em seguida Tu fazes um pedido. Imaginemos nós o Supremo Governante da Terra descendo até a nossa qualidade de espírito, tão inferior à Dele, e rogando pelo nosso próprio bem-estar físico e espiritual: “Permanecei no meu Amor!”.
Prece do Pai-Nosso
Agora, vamos orar a Prece Ecumênica de Jesus, a Oração do Senhor deste planeta, que se encontra no Seu Evangelho segundo Mateus, 6:9 a 13.
Minhas irmãs e meus irmãos, minhas amigas e meus amigos, todos podem rezar o Pai-Nosso. Ele não se encontra adstrito a crença alguma, por ser uma oração universal, consoante o abrangente Espírito do Cristo Ecumênico. Qualquer pessoa, até mesmo ateia (por que não?!), pode proferir suas palavras sem sentir-se constrangida. Não somos todos herdeiros de Deus? E nessa prece é o filho que se dirige ao Pai, ao crer na existência misericordiosa Dele, ou é o ser humano a dialogar com a sua elevada condição, quando disso se apercebe, de criatura vivente. Trata-se da Prece Ecumênica por excelência:
“Pai Nosso, que estais no Céu (e em toda parte ao mesmo tempo), santificado seja o Vosso Nome. Venha a nós o Vosso Reino (de Justiça e de Verdade). Seja feita a Vossa Vontade (e humildemente dizemos: jamais a nossa vontade, visto que ainda estamos aprendendo a tê-la em plenitude) assim na Terra como no Céu. O pão nosso de cada dia dai-nos hoje (o pão transubstancial, a comida que não perece, o alimento para o Espírito; porque o pão para o corpo, iremos consegui-lo com o suor do nosso rosto). Perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoarmos aos nossos ofensores. Não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal, porque Vosso é o Reino, e o Poder, e a Glória para sempre. Amém”.
José de Paiva Netto, jornalista, radialista e escritor.
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
AMOR COM OS IDOSOS
Têm-se falado muito a respeito da qualidade de vida. Fazem-se comparações entre o passado e o presente. Fala-se das conquistas médicas, que possibilitam uma perspectiva maior de vida, do conforto que a tecnologia proporciona.
Tudo está correto. Contudo, estamos nos esquecendo de olhar para outro lado.
Referimo-nos aos idosos que são deixados nos asilos, nas clínicas de repouso ou mesmo em dependências específicas do lar, entregues à ociosidade, ao não fazer nada.
Consideram alguns que basta ao idoso ter alimentação, estar asseado, ter um lugar para sentar, outro para dormir.
Estamos nos esquecendo de que são seres humanos, que foram produtivos até ontem.
Foram jovens, amaram, tiveram sonhos, criaram filhos, educaram e os entregaram ao mundo. A sociedade de hoje também é produto dos seus esforços.
E não é simplesmente por estarem em idade avançada que deixam de ter sonhos, de acalentar esperanças.
Somos nós mesmos, pelas nossas atitudes, que lhes incutimos a crença de que somente devem aguardar a morte, que já fizeram tudo o que podiam.
Dia desses, ouvimos de uma senhora que os idosos precisam de quietude e repouso, que não podem sair da rotina para não ficarem atrapalhados, confusos.
Que eles necessitam estar sozinhos, que a presença da família os prejudica.
Mas colocando-nos no lugar deles, será que almejaríamos ficar assim, em um quarto a sós, sem quem nos falasse, incentivasse, visitasse?
Será que o fato de envelhecermos faz com que o coração esqueça os afetos e desejemos a solidão?
Por isso é que os que entram na velhice e avançam no tempo, vivem de recordações. Nós não lhes alimentamos as horas com as nossas presenças.
Por que não permitir que as crianças lhes façam companhia, brinquem com eles, os agradem?
Agindo assim, permitiremos ao idoso a convivência com a alegria, a música, a vivacidade dos pequenos, suas mil peripécias, tanto quanto estaremos dando às crianças lições de vida.
Afinal, se chegarmos à idade dos nossos avós, como gostaríamos de ser tratados? Desejaríamos ser isolados do restante da família, simplesmente porque já não seguramos com tanta firmeza o talher, ou derramamos o alimento?
Lembremos de como nos trataram nossos pais, quando criança. Jamais fomos isolados num canto da casa, pelo simples fato de não sabermos sustentar a colher ou nos lambuzarmos, no aprendizado de levar o alimento à boca.
Se rodeamos a infância de cuidados e atenções, não nos esqueçamos dos nossos idosos, que envelheceram no labor e com seu suor nos forneceram bases para o que hoje somos.
Não afirmemos simplesmente: Idoso é assim mesmo. Porque cada um deles é um ser único, com sua individualidade, sua gama de sonhos e carências.
Ornemos a vida dos nossos queridos velhos com nossa presença amiga, alegre, otimista. Afinal, se não morrermos antes, também chegaremos lá.
* * *
Ante os que te precederam nos anos e galgaram mais cedo os degraus da idade, tem paciência.
Cerca-os com o teu carinho e ampara-os nas suas necessidades.
terça-feira, 23 de agosto de 2011
DEUS DISSE NÃO
Nas horas difíceis, quando lembramos de rogar a Deus por Seu socorro, nem sempre sabemos interpretar a Sua resposta.
No entanto, a resposta sempre chega de conformidade com as nossas necessidades e merecimentos.
Um homem que costumava fazer pedidos específicos a Deus, um dia conseguiu entender a Sua resposta e escreveu o seguinte:
Eu pedi a Deus para tirar a minha dor. Deus disse não. "Não cabe a Mim tirá-la, mas cabe a você desistir dela."
Eu pedi a Deus para fazer com que meu filho deficiente físico fosse perfeito. Deus disse não. "Seu Espírito é perfeito e seu corpo é apenas provisório."
Eu pedi a Deus para me dar paciência. Deus disse não. "A paciência nasce nas tribulações. Não é doada, é conquistada."
Eu pedi a Deus para me dar felicidade. Deus disse não. "Eu lhe dou bênçãos. A felicidade depende de você."
Eu pedi a Deus para me proteger da dor. Deus disse não. "O sofrimento o separa dos apelos do Mundo e o traz para mais perto de Mim."
Eu pedi a Deus para me fazer crescer em Espírito. Deus disse não. "Você tem que crescer sozinho, mas Eu o podarei para que você possa dar frutos."
Eu pedi a Deus todas as coisas para que eu pudesse gostar da vida. Deus disse não. "Eu lhe dou vida para que você possa gostar de todas as coisas."
E, por fim, quando pedi a Deus para me ajudar a amar os outros, tanto quanto Ele me ama, Deus disse:
"Finalmente você captou a idéia!"
* * *
Se, porventura, você está se sentindo triste por não ter recebido do Pai Criador a resposta que desejava, volte a sorrir.
O sol beija o botão da flor e ela sorri.
A chuva beija a terra e ela, reverdecida, sorri.
O fogo funde os metais e esses, depurando-se, expressam formas para sorrir.
Vai a dor, volta a esperança.
Foge a tristeza, volta a alegria.
* * *
Certa vez um discípulo rogou, emocionado, a seu mestre:
Senhor, quando identificarei a plenitude da paz e da felicidade, vivendo neste Mundo atribulado de enfermidades e violências?
O mestre, compassivo, respondeu:
Quando puder ver com a suavidade do meu olhar as mais graves ocorrências, sem julgamento precipitado;
Quando lograr ouvir com a paciência da minha compreensão generosa;
Quando puder falar auxiliando, sem acusação nem desculpismo;
Quando agir com misericórdia, mesmo sob as mais árduas penas e prosseguir sem cansaço no caminho do bem entre espinhos pontiagudos, confiando nos objetivos superiores, você se identificará comigo e gozará de felicidade e paz.
O aprendiz ouviu, meditou, e, levantando-se, partiu pela estrada do serviço ao próximo, disposto a conjugar o verbo amar, sem cansaço, sem ansiedade e sem receio.
* * *
Se, porventura, você está triste por não ter recebido a resposta que desejava do Pai Criador, volte a amar e a sorrir.
Só assim vai a dor e volta a esperança.
Foge a tristeza e volta a alegria.
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
domingo, 3 de julho de 2011
AMOR ETERNO
- Você gosta do meu vestido?, perguntou uma menina para uma estranha que passava.
- Minha mãe fez para mim! comentou com uma lágrima nos olhos.
- Bem, eu acho que é muito bonito. Mas me conte porque você está chorando, disse a senhora.
Com um ligeiro tremor na voz a menina falou:
- Depois que mamãe me fez este vestido, ela teve que ir embora.
- Bem, disse a senhora, agora você deve ficar esperando por ela. Estou certa que ela voltará em breve.
- Não senhora, a senhora não entendeu. Meu pai disse que a mamãe está com meu avô, no céu.
Finalmente, a mulher percebeu o que a criança estava dizendo e porque estava choramingando.
Comovida, ajoelhou-se e, carinhosamente, embalou a criança nos braços.
Acariciando-a, chorou baixinho com ela. Então, de repente, a menina fez algo que a mulher achou muito estranho: começou a cantar.
Cantava tão suavemente que era quase um sussurro. Era o mais doce som que a mulher já tinha ouvido. Parecia a canção de um pássaro. Quando a criança parou de cantar, explicou para a senhora:
- Minha mãe cantou esta canção para mim antes de ir embora. Ela me fez prometer sempre cantar quando começasse a chorar, porque isso me faria parar. Veja, exclamou a criança, cantei e agora os meus olhos estão secos.
Quando a mulher se virou para ir embora, a pequena menina se agarrou na sua roupa.
- Senhora, pode ficar apenas mais um minuto? Quero lhe mostrar uma coisa.
- Claro que sim, falou a dama. O que você quer que eu veja?
Apontando para uma mancha no seu vestidinho, a menina falou:
- Aqui está a marca onde minha mãe beijou meu vestido. E aqui, disse, apontando outra mancha, é outro beijo, e aqui, e aqui. A mamãe disse que colocou todos esses beijos em meu vestido para que eu sempre tenha seus beijos se algo me fizesse chorar.
Naquele momento a senhora percebeu que não estava apenas olhando para uma criança, cuja mãe sabia que iria partir e que não estaria presente, fisicamente, para beijar as lesões que a filha viesse a ter.
Aquela mãe havia gravado todo seu amor no vestido da sua pequena e encantadora criança. Vestido que agora a menina usava tão orgulhosamente.
A mulher já não via apenas uma pequena menina dentro de um simples vestido. Via uma criança embrulhada no amor de sua mãe.
***
A morte a todos alcança. Preparar-se para recebê-la com dignidade, preparando igualmente os que permanecerão na terra por mais tempo, demonstra altruísmo e grandeza de alma.
Como Jesus nos afirmou que nenhum de nós sabe exatamente a hora em que terá que partir, importante que distribuamos o nosso amor e vivamos as nossas vidas em totalidade.
Assim, quando tivermos que partir, as lembranças do que fomos e do que fizemos, aquecerão as almas dos nossos amores, amenizando o vazio da nossa ausência física.
Pensemos nisso!
sexta-feira, 1 de julho de 2011
LEMBRANÇAS DE OUTRAS VIDAS
EM SEU NOVO ESPAÇO, CIA VIDA COMEÇA SÉRIE DE ESPETÁCULOS
A Cia. Vida de Teatro e Dança inicia uma série de espetáculos que serão encenados na sua nova sede: Rua Roberto da Silveira, 152 - 2º andar - Em frente ao terminal Rodoviário e o primeiro é "Lembranças de Outras Vidas" que será encenado nos dias 15, 16 e 17 de julho às 20hs, para uma plateia diária de sessenta pessoas. Os ingressos já estão a venda na Cia. Vida (R$ 15,00 antecipados, estudantes e pessoas acima de 65 anos e R$ 30,00 no dia).
Informamos também que a receita dos espetáculos é destinada a fomentar o Projeto "Arte e Cultura Para Todos" que oferece bolsas de gratuidade em aulas de teatro e dança, para jovens entre 12 e 18 anos, estudantes da rede pública e de familia de baixa renda.
LEMBRANÇAS DE OUTRAS VIDAS
"Eles estiveram juntos no passado e a força do amor que os uniu foi tão grande que as Lembranças de Outras Vidas ficaram para sempre no íntimo de cada um deles."
“LEMBRANÇAS DE OUTRAS VIDAS” foi escrita por MARILIA DANNY, dirigida por RENATO PRIETO, com poemas de ADAYLA BARBOSA.
Estreou em 1991, no TEATRO AMÉRICA, na MOSTRA DE TEATRO META, onde foi indicada para os prêmios de; melhor iluminação, melhor cenário, melhor atriz (Marilia Danny) e melhor direção (Renato Prieto).
Desde então, já conta com mais de 2.500 apresentações, com uma média de público de mais de 1.000.000 pessoas. Já se apresentou nas seguintes capitais brasileiras; Porto Alegre, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Vitória, Belo Horizonte, Cuiabá, Salvador, Manaus, Goiânia, Natal, Brasília e Fortaleza, assim como, em inúmeras cidades do interior de Brasil.
No elenco do espetáculo estão:
MARILIA DANNY (atriz e bailarina)
PAULO ERNANI (ator e bailarino – solista do Teatro Municipal do RJ)
PRISCILA DANNY (atriz) ou Isabella Carvalho (atriz)
O espetáculo é uma rica comunhão de teatro, dança e poesia. De uma leveza e sutileza que impressionam a platéia, provocando as mais profundas emoções.
É uma história de amor, capaz de levar o público as mais graves reflexões sobre as afinidades espirituais e sobre o comportamento moral do homem diante do amor.
O tema principal de “Lembranças de Outras Vidas” é a grande afinidade existente entre os espíritos, a ponto de viverem diversas existências juntos, depurando o afeto que os une, através das diversas formas de amor. É uma obra de arte, com temática espiritualista.
Lembranças de Outras Vidas é a história de um amor que venceu as barreiras da eternidade.
Esperamos vocês!
Marilia Danny
Cia. VIDA de Teatro e Dança
Rua Roberto Silveira, 152 - 2º andar - Em frente ao Terminal Rodoviário
Tel: 21 2638-5301 E-mail: ciavida@hotmail.com/ciavida@ciavida.com.br
site: www.ciavida.com.br e blog: www.ciavida.blogspot.com
quinta-feira, 30 de junho de 2011
A Arte da Potencialização de Terapias
Técnicas associadas
A Arte da Potencialização de Terapias
Na intenção de aprimoramento técnico em prol de melhores resultados a nível terapêutico, percebe-se cada vez mais a importância da integração de diversas técnicas que potencializem a ação sinérgica entre si, resultando em tratamentos holísticos de eficácia superior.
Este impulso em direção a excelência é, por um lado, resultado da tomada de consciência coletiva pela qual toda humanidade vivencia e, por outro lado, o propulsor de uma nova visão em relação ao conceito de saúde integral e da definição da própria doença, que deixa de ser uma entidade externa invasora e isolada passando a ser vista como uma conseqüência de desequilíbrios internos originados na própria matriz energética sutil do ser. É como uma espécie de “alerta vermelho” dado pela própria “inteligência das partes do corpo”. Cada estrutura física corporal corresponde a uma manifestação densa de um aspecto sutil do fenômeno humano que engloba também a psique, emoções e fisiologia energética. Outra tendência natural na atualidade é a descoberta de aplicações terapêuticas mais prazerosas, práticas, menos invasivas e de efeitos eficazes a curto prazo. Para tanto, uma nova geração de terapeutas com alto nível de qualificação vem surgindo em escala geométrica.
O crescimento silencioso destes profissionais especializados em sintetizar uma série de técnicas em tratamentos únicos é um marco na caracterização de uma classe de terapeutas de elite que se encontram espalhados pelo mundo gerando nada menos que um feedback, uma resposta às exigências de um público atualizado, informado e exigente.
Com a torrente de informações disponíveis à pesquisa, dados e descrições detalhadas de tratamentos e resultados ao alcance de todos, o público consumidor de terapias torna-se gradativamente mais exigente e esclarecido, o que demanda a construção de um cenário onde o bem estar, a saúde e a beleza caminham lado a lado com a mesma importância. O terapeuta do futuro reúne capacidades e conhecimentos suficientes para conjugar teorias, práticas e habilidades diversas com profundidade e autenticidade.
Novos produtos, técnicas e terapias se combinam traçando o perfil desta era que considera a qualidade de vida como base preventiva de uma existência saudável. A doença e a saúde plena, são pólos de um mesmo espectro, e a qualidade de vida gira em torno da dinâmica do equilíbrio constante entre esses dois extremos.
Andreia Santiago
Terapeuta Holística
Aromatologia - Acupuntura - Reiki - SPA
sábado, 11 de junho de 2011
Origem do estresse e da ansiedade...
Um texto para as pessoas de todas as religiões refletirem.
Convenção Mundial no Umbral
A Reunião das Trevas
O chefe dos espíritos das trevas convocou espíritos obsessores para uma convenção.
Em seu discurso de abertura, ele disse:
"Não podemos impedir os cristãos de irem aos seus templos."
"Não podemos impedi-los de ler os livros e conhecerem a verdade."
"Nem mesmo podemos impedi-los de formar um relacionamento íntimo com Deus, Jesus e Espíritos Elevados. Pois uma vez que eles ganham essa conexão, o nosso poder sobre eles está quebrado.”
"Então vamos deixá-los ir para suas Igrejas, Templos ou Centros Espíritas, vamos deixá-los com os almoços e jantares que neles organizam, MAS, vamos roubar-lhes o TEMPO que têm, de maneira que não sobre tempo algum para desenvolver um relacionamento elevado".
"Quero que vocês façam é o seguinte"- disse o obsessor-chefe:
"Distraia-os a ponto de que não consigam aproximar-se de Deus, Jesus ou dos espíritos superiores."
Como vamos fazer isto? Gritaram os seus asseclas.
A Resposta do chefe:
"Mantenham-nos ocupados nas coisas não essenciais da vida, discussões , desavenças , inutilidades do dia-dia cobranças inúteis...e inventem inumeráveis assuntos e situações que ocupem as suas mentes."
"Tentem-nos a consumirem, a gastarem e gastarem...assim como tomar emprestado fazendo empréstimos intermináveis..."
*"Persuadam as suas esposas e maridos a irem trabalhar durante longas horas, trabalharem de 6 à 7 dias por semana, durante 10 à 12 horas por dia, a fim de que eles tenham capacidade financeira para manter os seus estilos de vida fúteis e vazios"
"Criem situações que os impeçam de passar algum tempo com os filhos."
"À medida que suas famílias forem se fragmentando, muito em breve seus lares já não mais oferecerão um lugar de paz para se refugiarem das pressões do trabalho".
"Estimulem suas mentes com tanta intensidade, que eles não possam mais escutar aquela voz suave e tranquila que orienta seus espíritos".
"Bombardeiem as suas mentes com noticias, 24 horas por dia".
"Invadam os momentos em que estão dirigindo, fazendo-os prestar atenção a cartazes chamativos".
"Inundem as caixas de correio deles com papéis totalmente inúteis, catálogos de lojas que oferecem vendas pelo correio, loterias, bolos de apostas, ofertas de produtos gratuitos, serviços, e falsas esperanças".
"Mantenham lindas e delgadas modelos nas revistas e na TV, para que os maridos acreditem QUE Desta forma eles se tornarão insatisfeitos com suas próprias esposas"...
"Mantenham os casais demasiadamente cansados para se amarem, de forma que eles procurem relacionamentos fora do casamento, isto sem dúvida, fragmentará as suas famílias mais rapidamente."
"Dê-lhes Papai Noel, para que esqueçam da necessidade de ensinarem aos seus filhos o significado real do Natal. Induzam-nos a consumirem mais e mais...
"Dê-lhes o Coelho da Páscoa, para que eles não reflitam sobre a ressurreição de Jesus, ao invés disso que eles consumam doces e mais doces para prejudicarem sua saúde.
"Até mesmo quando estiverem se divertindo, se distraindo, que seja tudo feito com excessos, para que ao voltarem dali estejam exaustos!".
"Mantenha-os de tal modo ocupados que nem pensem em andar ou ficar na natureza, para refletirem na criação de Deus. Ao invés disso, mande-os para parques de diversão, acontecimentos esportivos, peças de teatro banais, apresentações artísticas mundanas e à TV entorpecedora. Mantenha-os ocupados, ocupados."
"E, quando se reunirem para um encontro, ou uma reunião espiritual, envolva-os em mexericos e conversas sem importância, principalmente fofocas, para que, ao saírem, o façam com as consciências comprometidas".
"Encham as vidas de todos eles com tantas causas supostamente importantes a serem defendidas que não tenham nenhum tempo para buscarem a espiritualidade e Jesus".
*Muito em breve, eles estarão buscando, em suas próprias forças, as soluções para seus problemas e causas que defendem, sacrificando sua saúde e suas famílias pelo bem da causa."
"Isto vai funcionar!! Vai funcionar !!" *
*Os espíritos trevosos ansiosamente partiram para cumprirem as determinações do chefe, fazendo com que os cristãos, em todo o mundo, ficassem mais ocupados e mais apressados, indo daqui para ali e vice-versa, tendo pouco tempo para Deus e para suas família, não sobrando nenhum tempo para contar a outros sobre a sublimidade e o poder do Evangelho de Jesus para transformar suas vidas.
domingo, 29 de maio de 2011
A verdadeira desgraça
Toda gente fala da desgraça, toda gente já a sentiu e julga conhecer-lhe o caráter múltiplo.
No entanto, quase todos nos enganamos. A desgraça real não é, absolutamente, o que pensamos, isto é, o que os desgraçados o supõem.
Para nós a desgraça está na miséria, no fogão sem lume; no credor que ameaça, no berço do qual o anjo sorridente desapareceu; nas lágrimas, no féretro que se acompanha de cabeça descoberta e com o coração despedaçado; na angústia da traição, na desnudação do orgulho que desejara envolver-se em púrpura e mal oculta a sua nudez sob os andrajos da vaidade.
A tudo isso e a muitas coisas se dá o nome de desgraça, na linguagem humana.
Sim, é desgraça para os que só vêem o presente. A verdadeira desgraça, porém, está na conseqüência de um fato, mais do que no próprio fato.
Pensemos, se um acontecimento, considerado ditoso na ocasião, mas que acarreta conseqüências funestas, não é, realmente, mais desgraçado do que outro que, a princípio, causa viva contrariedade e acaba produzindo o bem.
Vejamos se a tempestade que arranca as árvores, mas que saneia o ar, dissipando os miasmas insalubres que causariam a morte, não é antes uma felicidade do que uma infelicidade.
Para julgarmos de qualquer coisa, precisamos ver-lhe as conseqüências. Assim, para bem apreciarmos o que, em realidade, é ditoso ou inditoso para o homem, precisamos transportar-nos para além desta vida, porque é lá que as conseqüências se fazem sentir.
Ora, tudo o que se chama infelicidade, segundo as acanhadas vistas humanas, cessa com a vida corporal e encontra a sua compensação na vida futura.
Podemos pensar na infelicidade sob uma nova forma, sob a forma bela e florida que acolhemos e desejamos com as nossas almas iludidas.
A infelicidade pode estar na alegria, no prazer, no tumulto, na vã agitação, na satisfação louca da vaidade, que fazem calar a consciência; que comprimem a ação do pensamento; que atordoam o homem com relação ao seu futuro.
A infelicidade é o ópio do esquecimento que ardentemente procuramos conseguir.
Para a criança, a infelicidade está em respeitar os limites e as disciplinas propostas pelos pais.
Por sua vez os pais, que têm da vida uma visão mais abrangente, estão investindo numa felicidade futura para seus entes queridos, ensinando-os a viver com dignidade.
Assim também acontece conosco em relação às disciplinas estabelecidas pelas leis maiores da vida. Onde só vemos a desgraça, está se processando a verdadeira felicidade.
* * *
Superando com coragem os obstáculos do caminho, estaremos agindo como bravos soldados que, longe de fugirem ao perigo, preferem as lutas dos combates arriscados à paz que não lhes pode dar glória, nem promoção.
Que importa ao soldado perder, na refrega, armas, bagagens e uniforme, desde que saia vencedor e com glória?
Que importa ao que tem fé no futuro deixar no campo de batalha da vida a riqueza e o manto de carne, contanto que sua alma entre vitoriosa no Reino Celeste?
Pensemos nisso!
Redação do Momento Espírita, com base no item 24, do cap. V do livro O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, ed. Feb.
sexta-feira, 20 de maio de 2011
Crueldade humana
O famoso escritor francês Voltaire disse, certa vez, que "Necessitam-se vinte anos para levar o homem do estado de planta em que se encontra no ventre de sua mãe e do estado de puro animal - que é a condição de sua primeira infância - até o estado em que começa a manifestar-se com a maturidade da razão."
Disse que "Foram necessários trinta séculos para conhecer um pouco sua estrutura e que seria necessária a própria eternidade, para conhecer algo de sua alma. No entanto, não é preciso senão um instante para matá-lo."
Naturalmente, Voltaire se referia à morte do corpo.
Sempre com maior intensidade tem se notado o desprezo à preciosa vida humana.
Individualmente, as pessoas se lançam a práticas de esportes ditos radicais, que lhes comprometem a existência.
Ao mesmo tempo, nos chegam, todos os dias, as notícias de guerras, de massacres, de barbáries.
No século XIX, quando o Codificador da Doutrina Espírita trabalhava para a produção da obra "O livro dos espíritos", indagou às vozes celestes o porquê da crueldade ser o caráter dominante de alguns povos.
A resposta dos luminares foi de que entre os povos primitivos a matéria sobrepuja o Espírito.
Eles se entregam aos instintos animais e como não têm outras necessidades, além das corpóreas, cuidam apenas da sua conservação pessoal.
É isso que geralmente os torna cruéis. Além disso, os povos de desenvolvimento imperfeito estão sob a influência de Espíritos igualmente imperfeitos, que lhes são simpáticos.
Conseqüentemente, agem sob o comando daqueles.
Mesmo em civilizações mais adiantadas, existem criaturas tão cruéis como os selvagens, da mesma maneira que, numa árvore carregada de bons frutos, existem os temporões. São lobos extraviados em meio a cordeiros.
Acenam-nos os Espíritos, entretanto, com a esperança de que a Humanidade progride. Esses homens dominados pelo instinto do mal, que se encontram entre os homens de bem, desaparecerão pouco a pouco, como o mau grão é separado do bom quando joeirado.
Necessitarão retornar e retornar, em novos corpos, para o exercício do aperfeiçoamento, para que adquiram qualidades novas.
Aos homens de hoje, educadores, pais e professores cabe o dever inadiável de estimular os sentimentos nobres nas gerações, através de exemplos dignificantes, onde a vida seja considerada bem precioso demais para ser desprezado ou destruído, em nome de qualquer bandeira política, religiosa ou de caráter particular.
* * *
Todas as faculdades existem no homem em estado latente.
Elas se desenvolvem de acordo com as circunstâncias mais ou menos favoráveis.
Assim, o senso moral existe no selvagem como o princípio do aroma no botão de uma flor que ainda não se abriu.
Redação do Momento Espírita com base nas pergs. 752 a 756 de O livro dos espíritos, de Allan Kardec, ed. Feb e em pensamento de Voltaire, colhido no livro Um presente especial, de Roger Patrón Luján, ed. Aquariana.
A IMPORTÂNCIA DO DESAPEGO
Quando as nuvens de tempestade pairam a tua volta e problemas chegam como ventos a querer afundar tua embarcação no mar de desilusões e derrota...
Quando imagens vêm a tua cabeça e te confundem as idéias e te vê sozinho, em frente a obstáculos grandiosos e que parecem intransponíveis. Quando uma saudade corroer teu ser, parecendo maresia no ferro cru em pleno inverno litorâneo...
Quando sentires vontade de chorar e pessoas te atacarem por medo da sua própria incerteza, e pessoas te enganarem querendo se aproveitar da situação de fraqueza que passas...
Quando vontades de desistir vierem e disserem para largar tua embarcação em qualquer vento, controlado por forças estranhas, e se sentires preso a o corpo, com medo de dar um paço à frente... Pergunto-te, o que isso tudo importa afinal?
O inseguro continuará sendo inseguro, o orgulhoso continuará sendo orgulhoso, o que queres atacar continuará atacando, o que queres repreender continuará repreendendo, e tu? As pessoas apenas vão mudar quando se sentires como tu, em meio a névoa da incerteza num imenso mar na madrugada da alma, sem um farol externo a seguir...
Será que Deus está sendo injusto contigo? Será mesmo que estais onde os ventos da injustiça te trouxeram? Não, estais sim em meio a maior oportunidade que uma encarnação pode proporcionar, pois tens apenas uma bússola que poderá salva-te desse martírio: A do coração, da fé, do desapego e do estudo para que surjam respostas as dúvidas.
Quando o ser chega ao seu limite das barreiras, ele tem duas escolhas: Ou entregar tudo e fugir, procurando sobreviver em meio as intempéries de si mesmo, ou desapegar-se, aceitar, continuar confiando nas rotas que o amor mostra, tendo que desapegar-se do material e notando que nas pequenas coisas, a felicidade se fará presente de forma pura, comprovando a si mesmo a fé.
Desapegue-se, pois, afinal, o que importa? O que levaremos daqui? Do que vale tudo que tens a tua volta? Se perderes tudo, o que sobra? Apenas o que aprendeu e desenvolveu para as verdades do espírito, que é o que realmente somos. Saindo da enclausura dos apegos sexuais, materiais, sabendo aproveitar as pessoas e situações, o livro e o pedaço de pão, a oportunidade de crescimento e a vontade de mudar...
Mas é preciso ser imensamente pobre ou muito rico para isso? Não! É preciso ser apenas feliz, unindo materialidade e espiritualidade, sabedoria e ação, idéias e vontade de desenvolver, o que vemos e o que sentimos, trazendo coisas novas a nossa realidade em forma de atitudes e ações que beneficiem a todos, até que um dia aprendamos a ser o farol em meio aos mares bravios para mostrar caminhos as embarcações que se perderam nos ventos das paixões, ai nesse momento, nada importará de fato, pois seremos tudo em nós mesmos, sem perguntas e sem respostas, seguindo o vento por mares mais calmos, até o oceano de Deus, onde finalmente poderemos desembarcar em paz.
Seja Feliz, e acredite: Nada importa tanto ao ponto de te tornar infeliz.
Saimon L. Selau
sábado, 14 de maio de 2011
ROGATIVA DE ESPERANÇA
No momento grave que todos vivemos, renteando com a dor e ante o deslumbramento das Ciências avançadas, voltamos para o Teu Evangelho de vida eterna, buscando as soluções.
Desafiando as inteligências, os problemas intrincados do comportamento surgem ameaçadores, parecendo levar de roldão a cultura, a ética e a civilização. Não obstante, confiados na Tua promessa de que ficarias conosco até o fim, permanecemos na inteireza do ideal espírita, trabalhando, otimistas, por um mundo melhor.
Enfrentando as complexidades da hora de transição do planeta, abrimo-nos ao amor iluminado pelo conhecimento espírita, na certeza de que este amor é depositário dos recursos que solucionarão todas as dificuldades.
Utiliza-te de nossa fragilidade, que é tudo de quanto dispomos para oferecer-Te, trabalhada, entretanto, com o material da fé racional e do sentimento esclarecido com que edificaremos o mundo melhor de amanhã.
Viajores fracassados que somos desde os séculos passados, reunimos, na atualidade, os frutos amargos da sementeira ancestral, numa colheita de aflição e de provas. Todavia, encontramos, também, as estrelas luminosas que fulguram nesta noite, apontando-nos o rumo, que são os Teus mensageiros, ora corporificados nas artes, na ciência, na filosofia, na abnegação e na fé, para servirem de pilotis sobre os quais será erguido o templo da fraternidade universal.
Jesus, porque não desdenhaste a cruz, embora vivesses no sólido dos astros, ensina-nos mansidão e candura, no madeiro das nossas próprias faltas, antecipando a madrugada libertadora da nossa ascensão com as asas da sabedoria e do conhecimento na direção do Teu amor.
Abençoa, não somente os equivocados, mas também os que comprometem as consciências e destroem as esperanças.
Apiada-Te dos caídos, todavia compadece-Te, igualmente, dos que derrubam os outros e passam, aparentemente, incólumes.
Socorre os infelizes, sem embargo distende a Tua misericórdia sobre os infelicitadores, porque todos eles, os que corrompem e infelicitam hoje, não fugirão da consciência ultrajada, retornando ao carreiro das aflições purificadoras...
Por fim, faze de nós exemplos da Tua mensagem, nesta obra de fé espírita, nesta antemanhã de uma humanidade mais feliz, para que despertemos além das sombras, sem dor e sem amarguras...
Bezerra de Menezes (espírito), psicofonia de Divaldo Franco transcrita e publicada no livro Compromissos Iluminativos.
....................................
NO TEMPLO DA EDUCAÇÃO
Distribuía o Mestre os dons divinos
Da luz do seu Espírito sem jaça,
E exclama, enquanto a turba observa e passa:
– “Deixai virem a mim os pequeninos!...”
E que na alma sincera dos meninos
Há uma luz de ternura, amor e graça,
De que o Senhor da Paz quer que se faça
O sol da nova estrada dos destinos.
Vós, que tendes a fé que ama e consola,
Fazei do vosso lar a grande escola
De justiça, de amor e de humildade!
As conquistas morais e do conhecimento são toda a glória
Que a alma busca na vida transitória,
Pelos caminhos da imortalidade.
João de Deus (espírito), psicografia de Chico Xavier. Livro: Parnáso de Além-Túmulo
O Espiritismo
www.oespiritismo.com.br
segunda-feira, 9 de maio de 2011
domingo, 8 de maio de 2011
Nossa língua
Na Declaração dos Direitos do homem e do cidadão, datada de agosto de 1789, o artigo nono estabelece: "Todo homem é reputado inocente até que ele tenha sido declarado culpado."
Por sua vez, a Proclamação dos Direitos do homem da Organização das Nações Unidas - ONU, em seu artigo onze, afirma que "Toda pessoa acusada de ato delituoso é presumida inocente, até que sua culpabilidade tenha sido legalmente estabelecida em processo público, no qual todas as garantias necessárias à defesa lhe tenham sido asseguradas."
Recordamos, neste dia, ambos os artigos que a Humanidade abraçou, para analisarmos uma atitude que temos, muitas vezes adotado.
Basta que a mídia notifique algum fato ocorrido e um possível suspeito seja apresentado, para que de imediato tomemos a iniciativa de julgá-lo e condená-lo.
No mesmo dia, passamos a falar a respeito e estabelecemos para o condenado pela nossa razão, as penas mais cruéis.
Não faltam aqueles de nós que prescrevem as mais duras penalidades, sem indagar de circunstâncias e nem de veracidade.
Quantas criaturas já tiveram as suas vidas destroçadas pela nossa língua que, como afiado punhal, decepa a honra, o caráter e a vida particular de cidadãos, apenas suspeitos?
Já se viu, por mais de uma vez, algumas semanas ou apenas dias passados, a própria mídia apresentar o verdadeiro culpado, enquanto lastima o que fez ao anteriormente apontado.
Sem discutirmos as questões profissionais, levemos a questão para o nosso terreno pessoal.
Não seria tempo de pensarmos um tanto mais a respeito do que ouvimos, vemos, lemos?
Antes de tirarmos conclusões apressadas, não nos deveríamos permitir ao menos a dúvida inquietante, a cautela?
Oportuno se lembrar da exortação do Cristo: "Com a severidade com que julgardes, sereis julgados" e aqueloutra: "Atire a primeira pedra o que estiver sem pecado."
Antes de nos preocuparmos em disseminar o mal, atenhamo-nos em divulgar o bem.
Falemos das coisas positivas, das que enobrecem e colaboram para a tranqüilidade das criaturas.
Selecionemos uma frase edificante, um trecho construtivo, um livro nobre e falemos a respeito deles.
Tenhamos, para cada momento, em cada instante, uma palavra de alento, de bom ânimo, de otimismo.
Assim fazendo, com certeza, teremos dado ao talento da nossa língua a melhor utilidade.
* * *
Na Epístola de Tiago, no versículo 6 do terceiro capítulo, está escrito: "A língua também é um fogo."
Seria muito importante que, toda noite, em nosso exame de consciência nos perguntássemos: "Terei hoje utilizado a minha língua como Jesus utilizou a Dele?"
Texto da Redação do Momento Espírita com base no cap. A língua, do livro Segue-me, do Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. O Clarim.
Na Declaração dos Direitos do homem e do cidadão, datada de agosto de 1789, o artigo nono estabelece: "Todo homem é reputado inocente até que ele tenha sido declarado culpado."
Por sua vez, a Proclamação dos Direitos do homem da Organização das Nações Unidas - ONU, em seu artigo onze, afirma que "Toda pessoa acusada de ato delituoso é presumida inocente, até que sua culpabilidade tenha sido legalmente estabelecida em processo público, no qual todas as garantias necessárias à defesa lhe tenham sido asseguradas."
Recordamos, neste dia, ambos os artigos que a Humanidade abraçou, para analisarmos uma atitude que temos, muitas vezes adotado.
Basta que a mídia notifique algum fato ocorrido e um possível suspeito seja apresentado, para que de imediato tomemos a iniciativa de julgá-lo e condená-lo.
No mesmo dia, passamos a falar a respeito e estabelecemos para o condenado pela nossa razão, as penas mais cruéis.
Não faltam aqueles de nós que prescrevem as mais duras penalidades, sem indagar de circunstâncias e nem de veracidade.
Quantas criaturas já tiveram as suas vidas destroçadas pela nossa língua que, como afiado punhal, decepa a honra, o caráter e a vida particular de cidadãos, apenas suspeitos?
Já se viu, por mais de uma vez, algumas semanas ou apenas dias passados, a própria mídia apresentar o verdadeiro culpado, enquanto lastima o que fez ao anteriormente apontado.
Sem discutirmos as questões profissionais, levemos a questão para o nosso terreno pessoal.
Não seria tempo de pensarmos um tanto mais a respeito do que ouvimos, vemos, lemos?
Antes de tirarmos conclusões apressadas, não nos deveríamos permitir ao menos a dúvida inquietante, a cautela?
Oportuno se lembrar da exortação do Cristo: "Com a severidade com que julgardes, sereis julgados" e aqueloutra: "Atire a primeira pedra o que estiver sem pecado."
Antes de nos preocuparmos em disseminar o mal, atenhamo-nos em divulgar o bem.
Falemos das coisas positivas, das que enobrecem e colaboram para a tranqüilidade das criaturas.
Selecionemos uma frase edificante, um trecho construtivo, um livro nobre e falemos a respeito deles.
Tenhamos, para cada momento, em cada instante, uma palavra de alento, de bom ânimo, de otimismo.
Assim fazendo, com certeza, teremos dado ao talento da nossa língua a melhor utilidade.
* * *
Na Epístola de Tiago, no versículo 6 do terceiro capítulo, está escrito: "A língua também é um fogo."
Seria muito importante que, toda noite, em nosso exame de consciência nos perguntássemos: "Terei hoje utilizado a minha língua como Jesus utilizou a Dele?"
Texto da Redação do Momento Espírita com base no cap. A língua, do livro Segue-me, do Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. O Clarim.
DR. BEZERRA DE MENEZES - OS PRÓXIMOS 50 ANOS
*Os Próximos 50 anos*
*Uma Reunião na Espiritualidade Superior*
*MENSAGEM DE BEZERRA DE MENEZES**
**Irmãos amigos, devotados obreiros da seara de Jesus! Abraçando-os em nome dos trabalhadores do lado de cá, rogamos ao Mestre Amigo bênçãos de paz para todos.
Os novos tempos em transcurso no plano físico anunciam uma era de transformações necessárias à implementação do processo evolutivo do ser humano. Os dois planos da vida se irmanam e laços de solidariedade se estreitam, tendo em vista os acontecimentos previstos.
Em atendimento aos compromissos firmados por orientadores do Planeta, almas abnegadas se desdobram em atividades, definindo responsabilidades e tarefas a serem desenvolvidas em épocas específicas.
Não longe, porém, nas regiões purgatoriais de sofrimento que assinalam o perfil dos seus habitantes, no mundo espiritual, almas se agitam, movimentam-se, produzindo ruídos e clamores na expectativa de se beneficiar em, de alguma forma, com a programação que o Alto determina.
Desassossegados, temem as mudanças que já lhes foram anunciadas e, por não saberem ainda administrar emoções e desejos, dirigem-se às praças públicas e aos templos religiosos de diferentes interpretações para debaterem e opinarem: ora aceitam os ventos das mudanças, ora se rebelam, posicionando-se contra elas. Nesse processo, influenciam os encarnados que lhes acatam as opiniões vacilantes e, ao mesmo tempo, são por eles influenciados.
O certo é que a Humanidade chegou a um ponto de sua caminhada evolutiva que não mais se lhe permite retrocesso de qualquer natureza. Para os próximos cinqüenta anos já se delineia um planejamento destinado a ser cumprido por uma coletividade de Espíritos que irão conviver com grandes e penosos desafios.
Trata-se de uma população heterogênea constituída de almas esclarecidas e de outras em processo de reajuste espiritual. As primeiras revelam-se iluminadas pelo trabalho desenvolvido na fieira dos séculos, quando adquiriram recursos superiores de inteligência e de moralidade.
Retornam à reencarnação para exercer influência positiva sobre as mentes que se encontram em processo de reparação, necessitadas de iluminação espiritual.
A atual Humanidade será pouco a pouco mesclada por esses dois grupos de Espíritos reencarnantes. Inicialmente na sua terça parte, abrangendo todo o Planeta, depois, dois e três terços. O trânsito entre os dois planos estará significativamente acelerado. Um trânsito de mão dupla, acrescentamos, pois coletividades de encarnados também retornarão à Pátria verdadeira.
Anunciam-se, então, o processo renovador de consciências por meio de provações, algumas acerbas.
Uma operação de decantação que visa selecionar os futuros habitantes do Planeta, aqueles que deverão viver os alvores da Era da Regeneração.
A massa humana de sofredores, de Espíritos empedernidos, repetentes de anteriores experiências, retornará à gleba terrestre em cerca de cinqüenta anos, mas os guardiões da Terra estarão a postos, ao lado de cada encarnado ou desencarnado convocando-os á transformação para o bem.
É a era do espírito, anunciada a clarinadas na manhã do dia de ontem, 18 de abril de 2010, no momento em que o sol lançava os seus primeiros raios à Terra.
Em região muito próxima ao plano físico, habitantes do Além quase que se fundiram com a humanidade encarnada para, em reunião de luz e vibração amorosa, ouvir o mensageiro de Jesus que lhes traçou as diretrizes de uma nova ordem planetária, que ora começa a se estabelecer.
Ismael falou emocionado para os representantes de todas as nacionalidades, logo após a manifestação clamorosa dos seus patronos e guias.
Revelou planos de Jesus relacionados à cristianização dos homens . Ao final da abençoada assembléia, Espíritos valorosos deram-se as mãos, envolvendo o Planeta em suas elevadas vibrações, transformadas em pérolas que caiam do alto sobre os seus habitantes, atingindo-lhes a fronte na forma de serafina luminosidade.
Estejam, pois, atentos para os acontecimentos, meus filhos. Reflitam a respeito do trabalho que se delineia e, do posto de serviço onde se encontrem, sejam, todos e cada um, foco de luz, ponto de apoio.
Ouçam as vozes do céu, pois estão marcados pela luz dos guardiões planetários. Façam a parte que lhes cabem. Sejam bons, honestos, laboriosos, fraternos.
Os dias futuros de lutas e dores assemelham-se aos "ais" apocalípticos.
Surgirão aqui, acolá e mais além, implorando pela união, compaixão e misericórdia, individual e coletiva.
Assim, irmãos e amigos, não cometam o equívoco de olhar para trás, mas coloquem as mãos na charrua do Evangelho e sigam adiante. Não repitam a experiência a mulher de Ló, o patriarca hebreu que, possuidora de fé frágil, olhou para trás em busca dos prazeres perdidos, transformando-se em estátua de sal, desiludida pela aridez das falsas ilusões.
Façam brilhar a própria luz, meus filhos! Este é o clamor do Evangelho, hoje e sempre!...
Bezerra de Menezes*
*Brasília, 19 de abril de 2010.
Reunião mediúnica no Centro Espírita Internacional.
Comunicação psicografada por Divaldo Pereira Franco,
de autoria espiritual de Bezerra de Menezes.
NOTÍCIAS DO CEU/CEERJ
Aos coordenadores das atividades da Area de Educação Espírita dos CEU/CEERJ,
Companheiras e companheiros, muita paz!!!
1-Assunto: Mediunidade:
Este é o ano de comemoração dos 150 anos de O Livro dos Médiuns e já desenvolvemos duas atividades- palestra de Cauci de Sá Roriz e o seminário com Suely Caldas Schubert que desenvolveu o primeiro módulo sobre Atendimento espiritual- doutrinação.Os dois outros módulos acontecerão nos próximos dias 7 e 21 de maio em nossa Sede, com um público bem definido ( dirigentes de reuniões mediúnicas)!
Encontro Nacional sobre Mediunidade - A FEB estará realizando nos dias 23 e 24 de julho, em sua Sede histórica , na Av. Passos,30 , com dois seminários a serem desenvolvidos com a participação de Divaldo Franco em comemoração aos 150 anos de O Livro dos Médiuns e os 100 anos da Sede Histórica. Este encontro tem participação limitada, por isso vamos inscrever apenas um participante por CEU/CEERJ. Aguardamos a indicação até a reunião do CEEU no dia 29 de maio., no email :secretaria@ceerj.org.br
2-Seminário sobre Educação Espírita:
No dia 21 de maio , das 9h às 13h, sob a coordenação do Prof. Lidiênio Barreto de Menezes e outros amigos, os interessados na reflexão sobre educação espírita encontrarão excelentes subsídios para a prática pedagógica na evangelização e no Lar. Local:Centro Espírita Caminhemos com Humildade, em Nilópolis- 2o. CEU/CEERJ
3-Oficinas - no período de junho a outubro o Serviço de Evangelização da Familia estará desenvolvendo um programa de oficinas e conversas instrutivas com as equipes dos CEU/CEERJ, que atuam com reuniões para pais e responsáveis- aos primeiros sábados, de 14h às 17h;
4- Drogas-Ainda em maio, estamos trazendo ao Rio o Dr. Vilson Spoti, autor do livro "Filhos da Dor" que vai participar do Seminário sobre Drogas! Imperdivel ! Dia 28, das 9h às 13h.(Veja o cartaz no site do CEERJ.
5- Espaço para Experiências - É importante saber que temos um espaço para troca de experiências na reunião do CEEU que acontece no dia 29 de maio, das 9h às 16h.Neste encontro há a apresentação de relatos sobre a ação dos CEU/CEERJ onde têm sido apresentadas notícias muito interessantes...E neste dia também daremos informes sobre a reunião da Comissão Regional Sul que aconteceu na sede do CEERJ no mês passado e outros detalhes do trabalho em outros estados que, creio, vão nos ajudar muito!!!
Quero desejar a vc muita alegria neste trabalho em que o Mestre é Jesus e solicitar aquele momento de oração da equipe em benefício do grupo de trabalho do CEU/CEERJ e pelo movimento espirita em geral!!!
(Acusem por favor, o recebimento deste email)
Fraternalmente,
Darcy Neves Moreira
Diretora da Area de Educação Espírita
"Onde a juventude é desamparada, a vida perece!" Emmanuel
Companheiras e companheiros, muita paz!!!
1-Assunto: Mediunidade:
Este é o ano de comemoração dos 150 anos de O Livro dos Médiuns e já desenvolvemos duas atividades- palestra de Cauci de Sá Roriz e o seminário com Suely Caldas Schubert que desenvolveu o primeiro módulo sobre Atendimento espiritual- doutrinação.Os dois outros módulos acontecerão nos próximos dias 7 e 21 de maio em nossa Sede, com um público bem definido ( dirigentes de reuniões mediúnicas)!
Encontro Nacional sobre Mediunidade - A FEB estará realizando nos dias 23 e 24 de julho, em sua Sede histórica , na Av. Passos,30 , com dois seminários a serem desenvolvidos com a participação de Divaldo Franco em comemoração aos 150 anos de O Livro dos Médiuns e os 100 anos da Sede Histórica. Este encontro tem participação limitada, por isso vamos inscrever apenas um participante por CEU/CEERJ. Aguardamos a indicação até a reunião do CEEU no dia 29 de maio., no email :secretaria@ceerj.org.br
2-Seminário sobre Educação Espírita:
No dia 21 de maio , das 9h às 13h, sob a coordenação do Prof. Lidiênio Barreto de Menezes e outros amigos, os interessados na reflexão sobre educação espírita encontrarão excelentes subsídios para a prática pedagógica na evangelização e no Lar. Local:Centro Espírita Caminhemos com Humildade, em Nilópolis- 2o. CEU/CEERJ
3-Oficinas - no período de junho a outubro o Serviço de Evangelização da Familia estará desenvolvendo um programa de oficinas e conversas instrutivas com as equipes dos CEU/CEERJ, que atuam com reuniões para pais e responsáveis- aos primeiros sábados, de 14h às 17h;
4- Drogas-Ainda em maio, estamos trazendo ao Rio o Dr. Vilson Spoti, autor do livro "Filhos da Dor" que vai participar do Seminário sobre Drogas! Imperdivel ! Dia 28, das 9h às 13h.(Veja o cartaz no site do CEERJ.
5- Espaço para Experiências - É importante saber que temos um espaço para troca de experiências na reunião do CEEU que acontece no dia 29 de maio, das 9h às 16h.Neste encontro há a apresentação de relatos sobre a ação dos CEU/CEERJ onde têm sido apresentadas notícias muito interessantes...E neste dia também daremos informes sobre a reunião da Comissão Regional Sul que aconteceu na sede do CEERJ no mês passado e outros detalhes do trabalho em outros estados que, creio, vão nos ajudar muito!!!
Quero desejar a vc muita alegria neste trabalho em que o Mestre é Jesus e solicitar aquele momento de oração da equipe em benefício do grupo de trabalho do CEU/CEERJ e pelo movimento espirita em geral!!!
(Acusem por favor, o recebimento deste email)
Fraternalmente,
Darcy Neves Moreira
Diretora da Area de Educação Espírita
"Onde a juventude é desamparada, a vida perece!" Emmanuel
VOCÊ JÁ SE SENTIU SOZINHO?
Para quando se sentir só
Autor Desconhecido
Peça ao céu um pouco de silêncio e procure conversar com a noite.
Faça de cada ilusão uma promessa, e pense que o que passou, passou.
Lá fora o ar pode estar pesado, mas o desejo de seguir, de lutar, de amar, é maior.
Então liberte-se dos preconceitos e saia por aí.
Vá passear, ironize essa amargura e faça dela uma sombra fértil de amor
Não sinta receio de nada; a vida é assim, tudo é um eterno recomeço.
Sempre existe um amanhã de saída, que pode ser feito de boas aventuras.
Olhe-se no espelho e sorria, e coloque nesse sorriso tudo de bom que você tem para dar, as coisas que viu, ouviu, adorou e amou...
Afirme-se em um só pensamento de que seus desejos sempre serão de alguma maneira realizados;
Tudo é natural, tudo de bom parte de dentro de você.
E lembre-se que em algum lugar existe alguém que lembra de você, que sente saudades, e te ama, e isso é muito bom.
Vibre com a lua, mas contra a tempestade.
Fique feliz por ainda saber sorrir.
Vá! Levante a cabeça, coloque no rosto uma expressão feliz, tudo vai lhe parecer mais fácil.
Notou?
Abra a janela e preste atenção
Nos pássaros brancos
Que voam no céu...
Tudo é paz. Naturalidade e franqueza.
Por que esta melancolia?
Lembre-se de um sonho de alguém que está ao seu lado,mesmo estando longe de você e sinta como é fácil ser feliz.
E lembre-se: você NUNCA ESTÁ REALMENTE SOZINHO. DEUS e o mestre JESUS, SEMPRE nos acompanham.
INGRATIDÃO
Ingratidão
Você já teve o sentimento de que alguém lhe foi ingrato alguma vez? Já sentiu a decepção congelando seus sentimentos e tomando-lhe a intimidade de maneira intensa, como que afogando-lhe o coração em fel?
Das dores da alma, talvez a ingratidão seja uma das mais profundas, dando-nos a sensação de ser capaz de dilacerar o coração.
Ora foi o amigo que nos traiu a confiança, não sendo digno da intimidade que compartilhamos em segredo. Outra feita o vizinho, incapaz de aquilatar os esforços que fizemos para lhe amenizar as dificuldades e os problemas.
Outras tantas, surgem no seio familiar as relações de ingratidão, com filhos tratando aos pais como se esses lhe fossem criados com a obrigação de os servir. Ou esposos tratando com indiferença a dedicação e o desvelo da companheira.
Quando a ingratidão nos atormenta a alma é porque o sentimento da decepção está acompanhando-o, indicando que esperávamos outra atitude do próximo.
Afinal, só nos decepcionamos quando criamos uma expectativa que não se cumpriu.
E quando a decepção vinda da ingratidão nos toma de súbito, não é raro pensarmos que não valeu a pena fazer o bem, agir no bem, agir de maneira correta e acertada.
Magoados pela decepção, muitos de nós nos atormentamos, fazendo juras de que nunca mais ajudaremos e alegamos, ainda, que seremos mais felizes não nos incomodando mais com o próximo.
Fazer o bem nunca pode ser considerado um erro. Jamais alguém que esteja pensando no bem do próximo, no bem estar alheio, pode estar errado, desde que agindo desinteressadamente.
Se o outro é incapaz de reconhecer nossos esforços, se lhe faltam valores morais para entender a bondade alheia, que a sua limitação não seja fonte de nosso desestímulo.
Só agem assim porque, no egoísmo em que mergulham, ficam impedidos de perceber a bondade no coração do outro, iludidos na sua limitação de que o mundo está para lhes servir.
Imaginar que seremos mais felizes não fazendo o bem porque não nos decepcionaríamos, é iludir-se na felicidade do egoísta, de quem se fecha em si mesmo, a fim de não correr o risco da decepção.
A Providência Divina permite esses embates, apenas nos faz experimentar o amargor das decepções, para testar nossa perseverança no bem. Afinal, o bem deve bastar-se por si mesmo, sendo desnecessário vir acompanhado pelo reconhecimento, louvores e dádivas.
* * *
No exercício do bem, jamais deixemos que o não reconhecimento do próximo seja motivo para abandonar os propósitos de fazer o bem.
Ao perceber que os que hoje semeiam ingratidão ainda precisam percorrer longas estradas na vida, a fim de amadurecer suas relações para com o próximo, desperta em nós um sentimento de compaixão por eles, que substitui a decepção, nos dando ânimo e coragem, para continuar no esforço necessário de crescimento pessoal.
Redação do Momento Espírita, com base nos itens 937 e 938 de O livro dos Espíritos, de Allan Kardec,ed. Feb
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