Deus, nosso Pai, CAMINHE pela minha casa e leve embora todas as minhas preocupações e doenças, e POR FAVOR, vigia e cura a minha família em nome de Jesus ... AMÉM

domingo, 17 de agosto de 2025

A Sabedoria que não se compra com Diplomas!

 A Sabedoria que não se compra com Diplomas!


Na Umbanda, a tarimba não  se conquista com títulos ou certificações. 

O Caboclo não precisa de diploma para aplicar um passe espiritual. 

Ele traz consigo a força da mata, o conhecimento ancestral, a energia que nasce da terra e da vivência espiritual. 

O Preto Velho não precisa de autorização formal para preparar um banho de ervas. 

Seu saber foi forjado no sofrimento, na resistência, na fé que cura e acolhe. 

Nenhum curso reconhecido pode ensinar o que só se aprende com humildade, com chão batido, com olhar sereno de quem já atravessou a dor e fez dela medicina.

Exu não necessita de chancela humana para abrir caminhos financeiros. 

Ele conhece as encruzilhadas da alma, os desejos dos corações aflitos, os pesos das escolhas e os preços da vaidade. 

 Nenhum diploma da matéria pode validar o que é nato do espírito.

 A legitimidade delas está no resultado do que fazem na cura, na palavra que consola, na luz que guia, no bem que se espalha.

É perigoso quando o médium esquece isso e começa a buscar validação onde ela não mora. 

As entidades na Umbanda não precisam de diploma.

Porque o conhecimento delas não vem das universidades dos homens, mas da escola da vida, da dor, da ancestralidade e da espiritualidade.

Na Umbanda, diploma é a conduta. Título é humildade.

Jefferson Santana

sábado, 16 de agosto de 2025

16 de agosto, dia de Obaluaê (Omolu): a história do Orixá da cura

 Obaluaê é o deus iorubá e das religiões afro-brasileiras associado à cura, às doenças, ao respeito aos mais velhos, à terra e à morte.



Também conhecido como Omolu, Obaluaiê, Omulu ou Xapanã, ocupa um lugar de destaque nas práticas religiosas de seus devotos. Sua proteção e intercessão é muito requisitada em momentos de dificuldades físicas e espirituais.

O Orixá é saudado com a expressão de origem iorubá Atotô Obaluaê, que significa “silêncio para o grande Rei da Terra”.

História, significado e sincretismo

A origem e história de Obaluaê remontam às antigas tradições africanas. Na cosmologia iorubá, Omolu era venerado como um Orixá ancestral, associado à terra, à cura e à proteção contra doenças.

Acredita-se que a figura de Omolu tenha se originado na região da atual Nigéria, mais precisamente na cidade de Ifé. Oláwàiye, em iorubá, significa "o rei que é senhor da terra".

Omolu é filho dos Orixás Nanã e Oxalá e irmão de Oxumaré. Nasceu com feridas devido a conflitos entre seus pais. Abandonado à beira do mar, foi resgatado por Iemanjá, a rainha do mar, que o acolheu como filho e ensinou a curar doenças e superar adversidades.

Por conta de suas cicatrizes, Obaluaê passou a cobrir-se com palhas, mantendo somente braços e pernas à mostra. Essa experiência o tornou introspectivo e mal-humorado.

Ao longo dos séculos, a devoção a essa divindade espalhou-se por diferentes regiões da África, ganhando variações regionais em suas lendas e mitos.

Com a diáspora africana e o tráfico transatlântico de escravos, milhões de africanos foram forçados a atravessar o Atlântico e chegaram ao Brasil, trazendo consigo suas crenças religiosas.

Obaluaê na Igreja Católica

No contexto da escravidão, os africanos escravizados enfrentavam a opressão e a proibição de praticar suas religiões tradicionais. Para preservar suas crenças e evitar perseguições, os escravos desenvolveram o sincretismo religioso.

O sincretismo consistia em associar suas divindades africanas aos santos católicos, que os colonizadores portugueses impunham como forma de conversão religiosa.

Nesse processo, Obaluaê foi identificado com São Lázaro, o santo católico padroeiro dos doentes e necessitados. Em algumas tradições, também é sincretizado com São Roque.

Esse sincretismo permitiu que suas crenças ancestrais sobrevivessem ao longo dos séculos, preservando a rica mitologia, rituais e tradições relacionadas à divindade.

Com o tempo, as religiões afro-brasileiras se estabeleceram como um importante meio de preservação e perpetuação das crenças africanas no Brasil. O culto a Obaluaê encontrou um espaço seguro nessa religião, tornando-se uma das principais divindades reverenciadas no panteão dos orixás.

Símbolos e características de Obaluaê

O deus da cura é representado com roupas e adereços característicos, como um manto que cobre todo o corpo, feito de palha da costa. Ele também carrega o Xaxará, espécie de tubo de palha trançada com sementes mágicas no interior.

Relação com a terra e a doença

Obaluaê é frequentemente associado à terra e à cura de doenças. É considerado o Orixá da saúde, sendo invocado para tratar enfermidades e desequilíbrios físicos e espirituais.

Acredita-se que ele possui o poder de curar e aliviar sofrimentos, mas também pode trazer doenças e epidemias quando desrespeitado.

Cores, dia, ervas e oferendas

As cores do Orixá são preto, branco e vermelho. O dia da semana ao qual é associado a segunda-feira, e a data de sua comemoração é em 16 de agosto.

Suas ervas são a pariparoba, mamona, cambará e canela de cachorro. Quanto à oferenda (ebó), sua preferência é a pipoca.

As representações de Omolu inseridas nesta matéria, são belíssimos trabalhos da artesã PRICILLA DARMONT (21) 96721-1993 

Instagram: @pricilladarmont

Bibliografia

PRANDI, Reginaldo. Mitologia dos Orixás. São Paulo: Companhia das letras, 2001.

VERGER, Pierre. Orixás, Deuses Iorubás na África e no Novo Mundo. Salvador: Currupio, 1997.





segunda-feira, 11 de agosto de 2025

CULTURARTE 291 - agosto de 2025

 CULTURARTE 291 - agosto 2025



- CECÍLIA FULI e o SAGRADO CORPO FEMININO
(O Corpo Feminino é Sagrado: Um Templo de Cura Emocional)
- Conheça o Verdadeiro Valor de uma Mulher Inteligente
- 'Bora' renovar as energias e continuar a caminhada, rumo à vitória, com FÉ em DEUS!
- MAYARA DEVANIR: Musa Afro-Brasileira 2025
- Programa da Festa de Nossa Senhora do Amparo em Maricá (RJ)

Tudo isso, na edição de agosto de 2025 do Informativo CULTURARTE, já circulando nas versões on-line e revista eletrônica.











domingo, 10 de agosto de 2025

QUEM ERA O DOUTOR ANDRÉ LUIZ?


 Fotografia de André Luiz quando encarnado. Em realidade o seu verdadeiro nome é Carlos Chagas e optou por usar o pseudônimo André Luiz para não criar problemas ao médium Chico Xavier. A informação consta em obras como o Anuário Espírita de 2004, bem como em relatos de Chico Xavier, Inácio Ferreira e André Luiz Ruiz.

Em 1944, a sra. viúva do renomado escritor Humberto de Campos (1886-1935) pleiteou na Justiça os direitos autorais das obras mediúnicas de Humberto de Campos (espírito) recebidas por Francisco Candido Xavier e editadas pela FEB. Surgiu, então, “o caso Humberto de Campos”, caracterizado como escândalo pela grande imprensa. A propósito, disse Chico Xavier: “Foi horrível por causa do alarme da imprensa.”

Após longa trajetória, o processo chegou ao fim com a absolvição dos réus: o médium e a editora. A partir dessa época, Humberto de Campos, espírito, passou a usar o pseudônimo de Irmão X em seus livros psicografados.

Portanto, é fácil entender a preocupação do Dr. Carlos Chagas (André Luiz) em não se identificar como autor de Nosso Lar, que, segundo a programação superior, representava o marco inicial de uma longa série de livros. Era necessário que, além do pseudônimo, o autor espiritual não fosse, de forma alguma, identificado, graças à providência de truncar dados de sua vida, sem afetar o elevado conteúdo da obra. Chico Xavier perguntou-lhe qual pseudônimo ele usaria. Então o autor olhou para o irmão do médium, chamado André Luiz, que dormia na cama ao lado, e disse-lhe que usaria o nome dele. E assim foi feito.

Quem quiser saber mais informações pode ler o livro Nosso Lar ou também assistir ao filme Nosso Lar disponível no YouTube.