Deus, nosso Pai, CAMINHE pela minha casa e leve embora todas as minhas preocupações e doenças, e POR FAVOR, vigia e cura a minha família em nome de Jesus ... AMÉM

domingo, 29 de maio de 2011

A verdadeira desgraça

Toda gente fala da desgraça, toda gente já a sentiu e julga conhecer-lhe o caráter múltiplo.

No entanto, quase todos nos enganamos. A desgraça real não é, absolutamente, o que pensamos, isto é, o que os desgraçados o supõem.

Para nós a desgraça está na miséria, no fogão sem lume; no credor que ameaça, no berço do qual o anjo sorridente desapareceu; nas lágrimas, no féretro que se acompanha de cabeça descoberta e com o coração despedaçado; na angústia da traição, na desnudação do orgulho que desejara envolver-se em púrpura e mal oculta a sua nudez sob os andrajos da vaidade.

A tudo isso e a muitas coisas se dá o nome de desgraça, na linguagem humana.

Sim, é desgraça para os que só vêem o presente. A verdadeira desgraça, porém, está na conseqüência de um fato, mais do que no próprio fato.

Pensemos, se um acontecimento, considerado ditoso na ocasião, mas que acarreta conseqüências funestas, não é, realmente, mais desgraçado do que outro que, a princípio, causa viva contrariedade e acaba produzindo o bem.

Vejamos se a tempestade que arranca as árvores, mas que saneia o ar, dissipando os miasmas insalubres que causariam a morte, não é antes uma felicidade do que uma infelicidade.

Para julgarmos de qualquer coisa, precisamos ver-lhe as conseqüências. Assim, para bem apreciarmos o que, em realidade, é ditoso ou inditoso para o homem, precisamos transportar-nos para além desta vida, porque é lá que as conseqüências se fazem sentir.

Ora, tudo o que se chama infelicidade, segundo as acanhadas vistas humanas, cessa com a vida corporal e encontra a sua compensação na vida futura.

Podemos pensar na infelicidade sob uma nova forma, sob a forma bela e florida que acolhemos e desejamos com as nossas almas iludidas.

A infelicidade pode estar na alegria, no prazer, no tumulto, na vã agitação, na satisfação louca da vaidade, que fazem calar a consciência; que comprimem a ação do pensamento; que atordoam o homem com relação ao seu futuro.

A infelicidade é o ópio do esquecimento que ardentemente procuramos conseguir.

Para a criança, a infelicidade está em respeitar os limites e as disciplinas propostas pelos pais.

Por sua vez os pais, que têm da vida uma visão mais abrangente, estão investindo numa felicidade futura para seus entes queridos, ensinando-os a viver com dignidade.

Assim também acontece conosco em relação às disciplinas estabelecidas pelas leis maiores da vida. Onde só vemos a desgraça, está se processando a verdadeira felicidade.

* * *

Superando com coragem os obstáculos do caminho, estaremos agindo como bravos soldados que, longe de fugirem ao perigo, preferem as lutas dos combates arriscados à paz que não lhes pode dar glória, nem promoção.

Que importa ao soldado perder, na refrega, armas, bagagens e uniforme, desde que saia vencedor e com glória?

Que importa ao que tem fé no futuro deixar no campo de batalha da vida a riqueza e o manto de carne, contanto que sua alma entre vitoriosa no Reino Celeste?

Pensemos nisso!

Redação do Momento Espírita, com base no item 24, do cap. V do livro O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, ed. Feb.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Crueldade humana

O famoso escritor francês Voltaire disse, certa vez, que "Necessitam-se vinte anos para levar o homem do estado de planta em que se encontra no ventre de sua mãe e do estado de puro animal - que é a condição de sua primeira infância - até o estado em que começa a manifestar-se com a maturidade da razão."
Disse que "Foram necessários trinta séculos para conhecer um pouco sua estrutura e que seria necessária a própria eternidade, para conhecer algo de sua alma. No entanto, não é preciso senão um instante para matá-lo."
Naturalmente, Voltaire se referia à morte do corpo.
Sempre com maior intensidade tem se notado o desprezo à preciosa vida humana.
Individualmente, as pessoas se lançam a práticas de esportes ditos radicais, que lhes comprometem a existência.
Ao mesmo tempo, nos chegam, todos os dias, as notícias de guerras, de massacres, de barbáries.
No século XIX, quando o Codificador da Doutrina Espírita trabalhava para a produção da obra "O livro dos espíritos", indagou às vozes celestes o porquê da crueldade ser o caráter dominante de alguns povos.
A resposta dos luminares foi de que entre os povos primitivos a matéria sobrepuja o Espírito.
Eles se entregam aos instintos animais e como não têm outras necessidades, além das corpóreas, cuidam apenas da sua conservação pessoal.
É isso que geralmente os torna cruéis. Além disso, os povos de desenvolvimento imperfeito estão sob a influência de Espíritos igualmente imperfeitos, que lhes são simpáticos.
Conseqüentemente, agem sob o comando daqueles.
Mesmo em civilizações mais adiantadas, existem criaturas tão cruéis como os selvagens, da mesma maneira que, numa árvore carregada de bons frutos, existem os temporões. São lobos extraviados em meio a cordeiros.
Acenam-nos os Espíritos, entretanto, com a esperança de que a Humanidade progride. Esses homens dominados pelo instinto do mal, que se encontram entre os homens de bem, desaparecerão pouco a pouco, como o mau grão é separado do bom quando joeirado.
Necessitarão retornar e retornar, em novos corpos, para o exercício do aperfeiçoamento, para que adquiram qualidades novas.
Aos homens de hoje, educadores, pais e professores cabe o dever inadiável de estimular os sentimentos nobres nas gerações, através de exemplos dignificantes, onde a vida seja considerada bem precioso demais para ser desprezado ou destruído, em nome de qualquer bandeira política, religiosa ou de caráter particular.
* * *
Todas as faculdades existem no homem em estado latente.
Elas se desenvolvem de acordo com as circunstâncias mais ou menos favoráveis.
Assim, o senso moral existe no selvagem como o princípio do aroma no botão de uma flor que ainda não se abriu.
Redação do Momento Espírita com base nas pergs. 752 a 756 de O livro dos espíritos, de Allan Kardec, ed. Feb e em pensamento de Voltaire, colhido no livro Um presente especial, de Roger Patrón Luján, ed. Aquariana.

A IMPORTÂNCIA DO DESAPEGO

Quando as nuvens de tempestade pairam a tua volta e problemas chegam como ventos a querer afundar tua embarcação no mar de desilusões e derrota...
Quando imagens vêm a tua cabeça e te confundem as idéias e te vê sozinho, em frente a obstáculos grandiosos e que parecem intransponíveis. Quando uma saudade corroer teu ser, parecendo maresia no ferro cru em pleno inverno litorâneo...
Quando sentires vontade de chorar e pessoas te atacarem por medo da sua própria incerteza, e pessoas te enganarem querendo se aproveitar da situação de fraqueza que passas...
Quando vontades de desistir vierem e disserem para largar tua embarcação em qualquer vento, controlado por forças estranhas, e se sentires preso a o corpo, com medo de dar um paço à frente... Pergunto-te, o que isso tudo importa afinal?

O inseguro continuará sendo inseguro, o orgulhoso continuará sendo orgulhoso, o que queres atacar continuará atacando, o que queres repreender continuará repreendendo, e tu? As pessoas apenas vão mudar quando se sentires como tu, em meio a névoa da incerteza num imenso mar na madrugada da alma, sem um farol externo a seguir...
Será que Deus está sendo injusto contigo? Será mesmo que estais onde os ventos da injustiça te trouxeram? Não, estais sim em meio a maior oportunidade que uma encarnação pode proporcionar, pois tens apenas uma bússola que poderá salva-te desse martírio: A do coração, da fé, do desapego e do estudo para que surjam respostas as dúvidas.

Quando o ser chega ao seu limite das barreiras, ele tem duas escolhas: Ou entregar tudo e fugir, procurando sobreviver em meio as intempéries de si mesmo, ou desapegar-se, aceitar, continuar confiando nas rotas que o amor mostra, tendo que desapegar-se do material e notando que nas pequenas coisas, a felicidade se fará presente de forma pura, comprovando a si mesmo a fé.

Desapegue-se, pois, afinal, o que importa? O que levaremos daqui? Do que vale tudo que tens a tua volta? Se perderes tudo, o que sobra? Apenas o que aprendeu e desenvolveu para as verdades do espírito, que é o que realmente somos. Saindo da enclausura dos apegos sexuais, materiais, sabendo aproveitar as pessoas e situações, o livro e o pedaço de pão, a oportunidade de crescimento e a vontade de mudar...
Mas é preciso ser imensamente pobre ou muito rico para isso? Não! É preciso ser apenas feliz, unindo materialidade e espiritualidade, sabedoria e ação, idéias e vontade de desenvolver, o que vemos e o que sentimos, trazendo coisas novas a nossa realidade em forma de atitudes e ações que beneficiem a todos, até que um dia aprendamos a ser o farol em meio aos mares bravios para mostrar caminhos as embarcações que se perderam nos ventos das paixões, ai nesse momento, nada importará de fato, pois seremos tudo em nós mesmos, sem perguntas e sem respostas, seguindo o vento por mares mais calmos, até o oceano de Deus, onde finalmente poderemos desembarcar em paz.

Seja Feliz, e acredite: Nada importa tanto ao ponto de te tornar infeliz.

Saimon L. Selau


sábado, 14 de maio de 2011

ROGATIVA DE ESPERANÇA

No momento grave que todos vivemos, renteando com a dor e ante o deslumbramento das Ciências avançadas, voltamos para o Teu Evangelho de vida eterna, buscando as soluções.

Desafiando as inteligências, os problemas intrincados do comportamento surgem ameaçadores, parecendo levar de roldão a cultura, a ética e a civilização. Não obstante, confiados na Tua promessa de que ficarias conosco até o fim, permanecemos na inteireza do ideal espírita, trabalhando, otimistas, por um mundo melhor.

Enfrentando as complexidades da hora de transição do planeta, abrimo-nos ao amor iluminado pelo conhecimento espírita, na certeza de que este amor é depositário dos recursos que solucionarão todas as dificuldades.

Utiliza-te de nossa fragilidade, que é tudo de quanto dispomos para oferecer-Te, trabalhada, entretanto, com o material da fé racional e do sentimento esclarecido com que edificaremos o mundo melhor de amanhã.

Viajores fracassados que somos desde os séculos passados, reunimos, na atualidade, os frutos amargos da sementeira ancestral, numa colheita de aflição e de provas. Todavia, encontramos, também, as estrelas luminosas que fulguram nesta noite, apontando-nos o rumo, que são os Teus mensageiros, ora corporificados nas artes, na ciência, na filosofia, na abnegação e na fé, para servirem de pilotis sobre os quais será erguido o templo da fraternidade universal.

Jesus, porque não desdenhaste a cruz, embora vivesses no sólido dos astros, ensina-nos mansidão e candura, no madeiro das nossas próprias faltas, antecipando a madrugada libertadora da nossa ascensão com as asas da sabedoria e do conhecimento na direção do Teu amor.

Abençoa, não somente os equivocados, mas também os que comprometem as consciências e destroem as esperanças.

Apiada-Te dos caídos, todavia compadece-Te, igualmente, dos que derrubam os outros e passam, aparentemente, incólumes.

Socorre os infelizes, sem embargo distende a Tua misericórdia sobre os infelicitadores, porque todos eles, os que corrompem e infelicitam hoje, não fugirão da consciência ultrajada, retornando ao carreiro das aflições purificadoras...

Por fim, faze de nós exemplos da Tua mensagem, nesta obra de fé espírita, nesta antemanhã de uma humanidade mais feliz, para que despertemos além das sombras, sem dor e sem amarguras...

Bezerra de Menezes (espírito), psicofonia de Divaldo Franco transcrita e publicada no livro Compromissos Iluminativos.

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NO TEMPLO DA EDUCAÇÃO

Distribuía o Mestre os dons divinos
Da luz do seu Espírito sem jaça,
E exclama, enquanto a turba observa e passa:
– “Deixai virem a mim os pequeninos!...”
E que na alma sincera dos meninos
Há uma luz de ternura, amor e graça,
De que o Senhor da Paz quer que se faça
O sol da nova estrada dos destinos.
Vós, que tendes a fé que ama e consola,
Fazei do vosso lar a grande escola
De justiça, de amor e de humildade!
As conquistas morais e do conhecimento são toda a glória
Que a alma busca na vida transitória,
Pelos caminhos da imortalidade.
João de Deus (espírito), psicografia de Chico Xavier. Livro: Parnáso de Além-Túmulo

O Espiritismo
www.oespiritismo.com.br

segunda-feira, 9 de maio de 2011

domingo, 8 de maio de 2011

Nossa língua

Na Declaração dos Direitos do homem e do cidadão, datada de agosto de 1789, o artigo nono estabelece: "Todo homem é reputado inocente até que ele tenha sido declarado culpado."

Por sua vez, a Proclamação dos Direitos do homem da Organização das Nações Unidas - ONU, em seu artigo onze, afirma que "Toda pessoa acusada de ato delituoso é presumida inocente, até que sua culpabilidade tenha sido legalmente estabelecida em processo público, no qual todas as garantias necessárias à defesa lhe tenham sido asseguradas."

Recordamos, neste dia, ambos os artigos que a Humanidade abraçou, para analisarmos uma atitude que temos, muitas vezes adotado.

Basta que a mídia notifique algum fato ocorrido e um possível suspeito seja apresentado, para que de imediato tomemos a iniciativa de julgá-lo e condená-lo.

No mesmo dia, passamos a falar a respeito e estabelecemos para o condenado pela nossa razão, as penas mais cruéis.

Não faltam aqueles de nós que prescrevem as mais duras penalidades, sem indagar de circunstâncias e nem de veracidade.

Quantas criaturas já tiveram as suas vidas destroçadas pela nossa língua que, como afiado punhal, decepa a honra, o caráter e a vida particular de cidadãos, apenas suspeitos?

Já se viu, por mais de uma vez, algumas semanas ou apenas dias passados, a própria mídia apresentar o verdadeiro culpado, enquanto lastima o que fez ao anteriormente apontado.

Sem discutirmos as questões profissionais, levemos a questão para o nosso terreno pessoal.

Não seria tempo de pensarmos um tanto mais a respeito do que ouvimos, vemos, lemos?

Antes de tirarmos conclusões apressadas, não nos deveríamos permitir ao menos a dúvida inquietante, a cautela?

Oportuno se lembrar da exortação do Cristo: "Com a severidade com que julgardes, sereis julgados" e aqueloutra: "Atire a primeira pedra o que estiver sem pecado."

Antes de nos preocuparmos em disseminar o mal, atenhamo-nos em divulgar o bem.

Falemos das coisas positivas, das que enobrecem e colaboram para a tranqüilidade das criaturas.

Selecionemos uma frase edificante, um trecho construtivo, um livro nobre e falemos a respeito deles.

Tenhamos, para cada momento, em cada instante, uma palavra de alento, de bom ânimo, de otimismo.

Assim fazendo, com certeza, teremos dado ao talento da nossa língua a melhor utilidade.

* * *

Na Epístola de Tiago, no versículo 6 do terceiro capítulo, está escrito: "A língua também é um fogo."

Seria muito importante que, toda noite, em nosso exame de consciência nos perguntássemos: "Terei hoje utilizado a minha língua como Jesus utilizou a Dele?"

Texto da Redação do Momento Espírita com base no cap. A língua, do livro Segue-me, do Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. O Clarim.

DR. BEZERRA DE MENEZES - OS PRÓXIMOS 50 ANOS

*Os Próximos 50 anos*
*Uma Reunião na Espiritualidade Superior*
*MENSAGEM DE BEZERRA DE MENEZES**

**Irmãos amigos, devotados obreiros da seara de Jesus! Abraçando-os em nome dos trabalhadores do lado de cá, rogamos ao Mestre Amigo bênçãos de paz para todos.

Os novos tempos em transcurso no plano físico anunciam uma era de transformações necessárias à implementação do processo evolutivo do ser humano. Os dois planos da vida se irmanam e laços de solidariedade se estreitam, tendo em vista os acontecimentos previstos.

Em atendimento aos compromissos firmados por orientadores do Planeta, almas abnegadas se desdobram em atividades, definindo responsabilidades e tarefas a serem desenvolvidas em épocas específicas.

Não longe, porém, nas regiões purgatoriais de sofrimento que assinalam o perfil dos seus habitantes, no mundo espiritual, almas se agitam, movimentam-se, produzindo ruídos e clamores na expectativa de se beneficiar em, de alguma forma, com a programação que o Alto determina.

Desassossegados, temem as mudanças que já lhes foram anunciadas e, por não saberem ainda administrar emoções e desejos, dirigem-se às praças públicas e aos templos religiosos de diferentes interpretações para debaterem e opinarem: ora aceitam os ventos das mudanças, ora se rebelam, posicionando-se contra elas. Nesse processo, influenciam os encarnados que lhes acatam as opiniões vacilantes e, ao mesmo tempo, são por eles influenciados.

O certo é que a Humanidade chegou a um ponto de sua caminhada evolutiva que não mais se lhe permite retrocesso de qualquer natureza. Para os próximos cinqüenta anos já se delineia um planejamento destinado a ser cumprido por uma coletividade de Espíritos que irão conviver com grandes e penosos desafios.

Trata-se de uma população heterogênea constituída de almas esclarecidas e de outras em processo de reajuste espiritual. As primeiras revelam-se iluminadas pelo trabalho desenvolvido na fieira dos séculos, quando adquiriram recursos superiores de inteligência e de moralidade.

Retornam à reencarnação para exercer influência positiva sobre as mentes que se encontram em processo de reparação, necessitadas de iluminação espiritual.

A atual Humanidade será pouco a pouco mesclada por esses dois grupos de Espíritos reencarnantes. Inicialmente na sua terça parte, abrangendo todo o Planeta, depois, dois e três terços. O trânsito entre os dois planos estará significativamente acelerado. Um trânsito de mão dupla, acrescentamos, pois coletividades de encarnados também retornarão à Pátria verdadeira.

Anunciam-se, então, o processo renovador de consciências por meio de provações, algumas acerbas.

Uma operação de decantação que visa selecionar os futuros habitantes do Planeta, aqueles que deverão viver os alvores da Era da Regeneração.

A massa humana de sofredores, de Espíritos empedernidos, repetentes de anteriores experiências, retornará à gleba terrestre em cerca de cinqüenta anos, mas os guardiões da Terra estarão a postos, ao lado de cada encarnado ou desencarnado convocando-os á transformação para o bem.

É a era do espírito, anunciada a clarinadas na manhã do dia de ontem, 18 de abril de 2010, no momento em que o sol lançava os seus primeiros raios à Terra.

Em região muito próxima ao plano físico, habitantes do Além quase que se fundiram com a humanidade encarnada para, em reunião de luz e vibração amorosa, ouvir o mensageiro de Jesus que lhes traçou as diretrizes de uma nova ordem planetária, que ora começa a se estabelecer.

Ismael falou emocionado para os representantes de todas as nacionalidades, logo após a manifestação clamorosa dos seus patronos e guias.

Revelou planos de Jesus relacionados à cristianização dos homens . Ao final da abençoada assembléia, Espíritos valorosos deram-se as mãos, envolvendo o Planeta em suas elevadas vibrações, transformadas em pérolas que caiam do alto sobre os seus habitantes, atingindo-lhes a fronte na forma de serafina luminosidade.

Estejam, pois, atentos para os acontecimentos, meus filhos. Reflitam a respeito do trabalho que se delineia e, do posto de serviço onde se encontrem, sejam, todos e cada um, foco de luz, ponto de apoio.

Ouçam as vozes do céu, pois estão marcados pela luz dos guardiões planetários. Façam a parte que lhes cabem. Sejam bons, honestos, laboriosos, fraternos.

Os dias futuros de lutas e dores assemelham-se aos "ais" apocalípticos.
Surgirão aqui, acolá e mais além, implorando pela união, compaixão e misericórdia, individual e coletiva.

Assim, irmãos e amigos, não cometam o equívoco de olhar para trás, mas coloquem as mãos na charrua do Evangelho e sigam adiante. Não repitam a experiência a mulher de Ló, o patriarca hebreu que, possuidora de fé frágil, olhou para trás em busca dos prazeres perdidos, transformando-se em estátua de sal, desiludida pela aridez das falsas ilusões.

Façam brilhar a própria luz, meus filhos! Este é o clamor do Evangelho, hoje e sempre!...

Bezerra de Menezes*

*Brasília, 19 de abril de 2010.
Reunião mediúnica no Centro Espírita Internacional.
Comunicação psicografada por Divaldo Pereira Franco,
de autoria espiritual de Bezerra de Menezes.

NOTÍCIAS DO CEU/CEERJ

Aos coordenadores das atividades da Area de Educação Espírita dos CEU/CEERJ,

Companheiras e companheiros, muita paz!!!
1-Assunto: Mediunidade:
Este é o ano de comemoração dos 150 anos de O Livro dos Médiuns e já desenvolvemos duas atividades- palestra de Cauci de Sá Roriz e o seminário com Suely Caldas Schubert que desenvolveu o primeiro módulo sobre Atendimento espiritual- doutrinação.Os dois outros módulos acontecerão nos próximos dias 7 e 21 de maio em nossa Sede, com um público bem definido ( dirigentes de reuniões mediúnicas)!
Encontro Nacional sobre Mediunidade - A FEB estará realizando nos dias 23 e 24 de julho, em sua Sede histórica , na Av. Passos,30 , com dois seminários a serem desenvolvidos com a participação de Divaldo Franco em comemoração aos 150 anos de O Livro dos Médiuns e os 100 anos da Sede Histórica. Este encontro tem participação limitada, por isso vamos inscrever apenas um participante por CEU/CEERJ. Aguardamos a indicação até a reunião do CEEU no dia 29 de maio., no email :secretaria@ceerj.org.br
2-Seminário sobre Educação Espírita:
No dia 21 de maio , das 9h às 13h, sob a coordenação do Prof. Lidiênio Barreto de Menezes e outros amigos, os interessados na reflexão sobre educação espírita encontrarão excelentes subsídios para a prática pedagógica na evangelização e no Lar. Local:Centro Espírita Caminhemos com Humildade, em Nilópolis- 2o. CEU/CEERJ
3-Oficinas - no período de junho a outubro o Serviço de Evangelização da Familia estará desenvolvendo um programa de oficinas e conversas instrutivas com as equipes dos CEU/CEERJ, que atuam com reuniões para pais e responsáveis- aos primeiros sábados, de 14h às 17h;
4- Drogas-Ainda em maio, estamos trazendo ao Rio o Dr. Vilson Spoti, autor do livro "Filhos da Dor" que vai participar do Seminário sobre Drogas! Imperdivel ! Dia 28, das 9h às 13h.(Veja o cartaz no site do CEERJ.
5- Espaço para Experiências - É importante saber que temos um espaço para troca de experiências na reunião do CEEU que acontece no dia 29 de maio, das 9h às 16h.Neste encontro há a apresentação de relatos sobre a ação dos CEU/CEERJ onde têm sido apresentadas notícias muito interessantes...E neste dia também daremos informes sobre a reunião da Comissão Regional Sul que aconteceu na sede do CEERJ no mês passado e outros detalhes do trabalho em outros estados que, creio, vão nos ajudar muito!!!
Quero desejar a vc muita alegria neste trabalho em que o Mestre é Jesus e solicitar aquele momento de oração da equipe em benefício do grupo de trabalho do CEU/CEERJ e pelo movimento espirita em geral!!!
(Acusem por favor, o recebimento deste email)
Fraternalmente,
Darcy Neves Moreira
Diretora da Area de Educação Espírita

"Onde a juventude é desamparada, a vida perece!" Emmanuel

VOCÊ JÁ SE SENTIU SOZINHO?

Para quando se sentir só
Autor Desconhecido


Peça ao céu um pouco de silêncio e procure conversar com a noite.

Faça de cada ilusão uma promessa, e pense que o que passou, passou.
Lá fora o ar pode estar pesado, mas o desejo de seguir, de lutar, de amar, é maior.
Então liberte-se dos preconceitos e saia por aí.
Vá passear, ironize essa amargura e faça dela uma sombra fértil de amor
Não sinta receio de nada; a vida é assim, tudo é um eterno recomeço.
Sempre existe um amanhã de saída, que pode ser feito de boas aventuras.
Olhe-se no espelho e sorria, e coloque nesse sorriso tudo de bom que você tem para dar, as coisas que viu, ouviu, adorou e amou...
Afirme-se em um só pensamento de que seus desejos sempre serão de alguma maneira realizados;
Tudo é natural, tudo de bom parte de dentro de você.
E lembre-se que em algum lugar existe alguém que lembra de você, que sente saudades, e te ama, e isso é muito bom.
Vibre com a lua, mas contra a tempestade.
Fique feliz por ainda saber sorrir.
Vá! Levante a cabeça, coloque no rosto uma expressão feliz, tudo vai lhe parecer mais fácil.
Notou?
Abra a janela e preste atenção
Nos pássaros brancos
Que voam no céu...
Tudo é paz. Naturalidade e franqueza.
Por que esta melancolia?
Lembre-se de um sonho de alguém que está ao seu lado,mesmo estando longe de você e sinta como é fácil ser feliz.
E lembre-se: você NUNCA ESTÁ REALMENTE SOZINHO. DEUS e o mestre JESUS, SEMPRE nos acompanham.

INGRATIDÃO

Ingratidão

Você já teve o sentimento de que alguém lhe foi ingrato alguma vez? Já sentiu a decepção congelando seus sentimentos e tomando-lhe a intimidade de maneira intensa, como que afogando-lhe o coração em fel?

Das dores da alma, talvez a ingratidão seja uma das mais profundas, dando-nos a sensação de ser capaz de dilacerar o coração.

Ora foi o amigo que nos traiu a confiança, não sendo digno da intimidade que compartilhamos em segredo. Outra feita o vizinho, incapaz de aquilatar os esforços que fizemos para lhe amenizar as dificuldades e os problemas.

Outras tantas, surgem no seio familiar as relações de ingratidão, com filhos tratando aos pais como se esses lhe fossem criados com a obrigação de os servir. Ou esposos tratando com indiferença a dedicação e o desvelo da companheira.

Quando a ingratidão nos atormenta a alma é porque o sentimento da decepção está acompanhando-o, indicando que esperávamos outra atitude do próximo.

Afinal, só nos decepcionamos quando criamos uma expectativa que não se cumpriu.

E quando a decepção vinda da ingratidão nos toma de súbito, não é raro pensarmos que não valeu a pena fazer o bem, agir no bem, agir de maneira correta e acertada.

Magoados pela decepção, muitos de nós nos atormentamos, fazendo juras de que nunca mais ajudaremos e alegamos, ainda, que seremos mais felizes não nos incomodando mais com o próximo.

Fazer o bem nunca pode ser considerado um erro. Jamais alguém que esteja pensando no bem do próximo, no bem estar alheio, pode estar errado, desde que agindo desinteressadamente.

Se o outro é incapaz de reconhecer nossos esforços, se lhe faltam valores morais para entender a bondade alheia, que a sua limitação não seja fonte de nosso desestímulo.

Só agem assim porque, no egoísmo em que mergulham, ficam impedidos de perceber a bondade no coração do outro, iludidos na sua limitação de que o mundo está para lhes servir.

Imaginar que seremos mais felizes não fazendo o bem porque não nos decepcionaríamos, é iludir-se na felicidade do egoísta, de quem se fecha em si mesmo, a fim de não correr o risco da decepção.

A Providência Divina permite esses embates, apenas nos faz experimentar o amargor das decepções, para testar nossa perseverança no bem. Afinal, o bem deve bastar-se por si mesmo, sendo desnecessário vir acompanhado pelo reconhecimento, louvores e dádivas.

* * *

No exercício do bem, jamais deixemos que o não reconhecimento do próximo seja motivo para abandonar os propósitos de fazer o bem.

Ao perceber que os que hoje semeiam ingratidão ainda precisam percorrer longas estradas na vida, a fim de amadurecer suas relações para com o próximo, desperta em nós um sentimento de compaixão por eles, que substitui a decepção, nos dando ânimo e coragem, para continuar no esforço necessário de crescimento pessoal.


Redação do Momento Espírita, com base nos itens 937 e 938 de O livro dos Espíritos, de Allan Kardec,ed. Feb

domingo, 1 de maio de 2011

TUDO NO MOMENTO CERTO

Tempo certo

Em um dos livros bíblicos - o Eclesiastes - há um texto de grande beleza. É o capítulo 3.
Esse texto, que é atribuído ao sábio Rei Salomão, versa sobre o tempo e é uma preciosa lição.
Diz que tudo tem o seu tempo determinado, e que há tempo para todo o propósito sob o céu.
Há tempo de nascer, e tempo de morrer. Tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou.
Tempo de derrubar, e tempo de edificar. Tempo de chorar, e tempo de rir ou de dançar.
Tempo de abraçar, e tempo de afastar-se. Tempo de buscar, e tempo de perder.
Tempo de guardar, e tempo de lançar fora. Tempo de rasgar, e tempo de costurar.
Tempo de calar, e tempo de falar.
É uma sábia avaliação do ritmo e das leis que regem a vida. Nascemos quando precisamos de mais uma experiência na Terra.
E devemos deixar o corpo, no momento exato em que já cumprimos nossa missão na Terra. Nem antes, nem depois, mas no exato momento em que Deus nos convida a voltar para a nossa casa celeste.
Há a hora certa para falar: é quando nos dispomos a consolar o que chora, a emprestar um ombro amigo, a dar um bom conselho.
Há o momento de silenciar, quando basta segurar a mão de alguém e transmitir solidariedade.
E há o momento de calar, para não ofender, magoar, maltratar.
Há o momento de plantar e o de colher. Não podemos esquecer que tudo o que semearmos livremente, seremos obrigados a colher mais tarde.
É uma lei universal chamada causa e efeito: a vida nos devolverá na exata medida do que fizermos.
Seríamos tão mais felizes se observássemos o momento adequado de todas as coisas.
A vida requer olhos atentos. Não apenas os olhos físicos, mas as janelas da alma que são capazes de identificar necessidades e potenciais alheios.
As almas sensíveis reconhecem a hora certa de agir.
Diz o texto do Eclesiastes que não há coisa melhor do que alegrar-se e fazer o bem. Somente um sábio seria capaz de dizer tão profunda verdade com tanta simplicidade!
Viver contente com todos os aprendizados que a vida traz é uma arte pouco praticada e quase desconhecida.
Saber alegrar-se com as pequeninas coisas de todo dia. Descobrir poesia em pétalas de flor, luares e poentes.
E fazer o bem? Há atividade mais agradável aos olhos de Deus que amar todos os seres, respeitar a Criação Divina, impregnar-se de ternura?
É esse sentimento de admiração à obra Divina que fez o sábio Salomão escrever:
Eu sei que tudo quanto Deus faz durará eternamente. Nada se lhe deve acrescentar, e nada se lhe deve tirar.
Sim, diante da obra Divina, só nos cabe entender que nada acontece sem que o Pai Celeste saiba e permita.
Embora debaixo do sol haja mais impiedade que demonstrações de amor, mais iniqüidade que justiça, acredite: tudo está correto e seguindo a vontade Divina.
Isso é tranqüilizador.
O importante não é a maneira como os outros agem, mas como nós agimos.

* * *
Não se preocupe com os outros. Preste contas apenas de sua vida e de seus atos.
Alegre-se com o amor de Deus, aja de forma reta, tenha a consciência asserenada pelo dever cumprido. Tudo isso se transforma automaticamente em felicidade.

Redação do Momento Espírita. Disponível no livro Momento Espírita, v. 7, ed. Fep