Deus, nosso Pai, CAMINHE pela minha casa e leve embora todas as minhas preocupações e doenças, e POR FAVOR, vigia e cura a minha família em nome de Jesus ... AMÉM

quarta-feira, 13 de abril de 2011

POLÍTICA COM AMOR

A política de Jesus
Por Aramis Bezerra Brito

O político mais famoso nos tempos de Jesus foi Herodes. Esse homem era o padrão das realizações do mundo. Ele governou a Palestina por 34 anos, manipulava Roma, dominava muitas facções dos judeus religiosos. Gostava de dar uma aparência de ordem e prosperidade na sua jurisdição. Era um propagandista implacavelmente feroz. Tudo o que fazia era para sua própria honra, gostava de ser adulado e era também hiper-sanguinário. Quem se apresentava no seu caminho ele simplesmente destruía. Amava fazer obras com o dinheiro dos altíssimos impostos que cobrava do povo. Ele construiu sete palácios.
Era um exibicionista e consumista. Suas obras impressionavam. Fez anfiteatros, hipódromos, santuários, aquedutos, estradas, fóruns, cidades novas, reconstruiu até o templo de Jerusalém. Ele conduzia a massa dando a ela o que as cegava para a realidade. Era um mestre na arte de governar para si. Todos ficavam espantados com ele: judeus, romanos, pagãos, gregos, partidos políticos, seitas religiosos, todos queriam ser como ele, menos um: Jesus. O Senhor simplesmente desconsidera todo histórico de Herodes. Desdenha da sua fama, reprova o seu jeito de fazer política (colocou até um apelido nele: Raposa).
Por que Jesus não aprendeu com Herodes? Por que Jesus não adotou Herodes como mentor para aprender com ele a fazer sucesso na vida pública? Jesus simplesmente desprezou aquela maneira de fazer política de Herodes. O tipo de poder que Herodes exercia era antagônico à missão de Jesus. Herodes estava interessado em fazer somente as suas vontades. Jesus veio para fazer exclusivamente a vontade de Deus.
A política de Herodes era voltada para que ele se perpetuasse no poder. Ele era o maior beneficiado de tudo o que fazia. Ao restaurar o templo de Jerusalém ele cala a boca dos judeus e os prende junto dele. Veja bem, ele “presenteia a religião” e os emudece. Jesus despreza tudo isso e faz a política do serviço, escolhe servir próximo dos marginalizados, dando atenção especial aos fracos, aos sem forças, aos transtornados, às pessoas sem importância, aos esquecidos pela máquina política herodiana. Ele opta por cidades pequenas, Cafarnaum, Corazim e Betsaida.
Enquanto Herodes castrava o pensamento das massas iludindo-os com grandes obras, Jesus caminhava pelas cidades ensinando, pregando e cuidando das pessoas, ouvindo suas dores e reais necessidades. Nos seus ensinos ele sempre alertava: Cuidado com o fermento de Herodes (Marcos 8:15) que é a hipocrisia. A política de Jesus mostrava a realidade dos fatos, a política de Herodes escondia a realidade da cidade. Precisamos resgatar a realidade política de Jesus e dizer NÂO aos discípulos modernos de Herodes. Pense nisso!
A Deus, toda a glória!