quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
Alamar Régis e o Padre Médium - Pe. Miguel Martins
Você já ouviu falar de um padre, católico obviamente, que é médiium, que assume a sua mediunidade, que se identifica como um PADRE ESPÍRITA, que lê livros espíritas, na missa inclusive, que vende livros espíritas na sua igreja, que é um dos médiuns de um centro espírita e que é um amor de criatura, caridoso e dedicado aos mais necessitados? É o padre Miguel Fernandes Martins, que Alamar mostrou para o Brasil, pelo seu programa de televisão. Aqui você apenas uma chamada dos DOIS DVDS dele, que voce pode adquirir pelo site http://www.redevisao.net/ ou http://www.alamaregis.com/
DESENCARNOU O PADRE MIGUEL MARTINS, o Padre Médium - O seu retorno à Pátria Espiritual ocorreu dia 7 de dezembro, às 5 horas da manhã, em hospital na cidade de Sobradinho, DF, (Grande Brasília), onde ele morava. Já vinha doente há um certo tempo. O corpo que ele usou foi sepultado lá mesmo, porém ele continua vivo.
NÃO JOGAR A TOALHA
Não jogar a toalha
Paiva Netto
Paiva Netto
Primeiro de janeiro de 2012. Pouco antes de o Terceiro Milênio ter início, houve quem ficasse deslumbrado, aguardando o surgimento dele. Esperavam que tudo imediatamente se transformasse como em um milagre, num estalo, pá! Contudo, como essa mudança repentina não ocorreu, frustrou a muitos.
O filósofo e matemático alemão Leibniz (1646-1716), afirmava que “Natura non facit saltum” (a Natureza não dá saltos). Uma verdade científica.
Faço este preâmbulo para saudar um novo ano, porque o nosso dever é não desistir. Não jogar a toalha. Aí, os fatos realmente mudam, e o milagre, que de um clique se deseja, realiza-se: o do trabalho, alimentado pela fé.
Estou prestes a completar 56 anos em outro prodígio: a Legião da Boa Vontade. Em 1o de janeiro de 1950, o jornalista e radialista Alziro Zarur (1914-1979) a inaugurou no Dia da Confraternização Universal. Que bela coincidência!
Comemoraremos o 62o aniversário da LBV, que faz com que as pessoas de Boa Vontade continuem a tê-la. E, “ela está de pé porque é um milagre divino em marcha, em prol do bem comum, em todos os cantos da Terra”, dizia Zarur. Com a inestimável ajuda do povo, é claro.
Outra data especial: a inauguração, em 25 de dezembro de 1994, do Parlamento Mundial da Fraternidade Ecumênica, que fundei em nossa Brasília/DF. Na ocasião, na Praça da Paz, diante do Templo da Boa Vontade, cem mil pessoas (segundo cálculos da Polícia Militar) deram boas-vindas ao ParlaMundi da LBV. E quantos acontecimentos notáveis vêm ocorrendo ali, pois as pessoas precisam de entendimento.
POR QUE TEMER 2012?
Muitos temem o ano de 2012. Ora, ou se tem Fé em Deus e/ou num grande ideal, ou não. Essa ansiedade deixa a pessoa estressada, depressiva, e com isso não cresce.
O que hoje em geral vemos é o resultado de nossas próprias ações. Elas definem o futuro. Recordo esta minha asserção em “Jesus, o Profeta Divino”:
Vivemos, há séculos, tentando fazer sucumbir a Mãe Terra, tirando-lhe pouco a pouco a vida. Apenas não nos podemos esquecer de que tal atitude nos atingirá em cheio. Humanamente também somos Natureza.
Então, por que a surpresa com o Discurso do Cristo no Seu Evangelho segundo Mateus, 24:15 a 28, sobre “a Grande Tribulação como nunca houve nem jamais se repetirá na face da Terra”? Nós mesmos estamos ajudando a montá-la!
Eis aí. É a lei de Ação e Reação. O Estadista Celeste não decide arbitrariamente o porvir deste planeta. E as profecias finais não falam em aniquilamento de nosso orbe, mas sim em radical metamorfose.
Lembro-me sempre de que o saudoso fundador da LBV vaticinava: “Não virá o fim do mundo, virá o fim de um mundo”. Fim de um mundo já ocorreu várias vezes. Cada vez que a Humanidade se transforma, há o princípio de uma era nova.
José de Paiva Netto — Jornalista, radialista e escritor.
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
Jesus, o Cristo Ecumênico, e Sua Volta Triunfal (I)
Jesus, o Cristo Ecumênico, e Sua Volta Triunfal (I)
José de Paiva Netto ― Jornalista, radialista e escritor.
José de Paiva Netto ― Jornalista, radialista e escritor.
Natal e Ano-Novo, duas comemorações irmãs. No Ano-Novo ressurge um novo tempo, e no Natal revive Jesus; renasce pois a Esperança do mundo.
O saudoso Fundador da LBV, Alziro Zarur (1914-1979), na revista “Boa Vontade” nº 18 (dezembro de 1957), fala-nos um pouco sobre a nossa concepção do Natal do Cristo de Deus:
“— Desde a criação da Campanha da Boa Vontade, a 4 de março de 1949, nosso prefixo musical é a Canção do Natal de Jesus. Muitos estranharam que a melodia natalina precedesse a nossa mensagem radiofônica em todos os dias do ano. Hoje, entretanto, já entendem isso: a Legião da Boa Vontade é o Natal Permanente de Jesus, por um Brasil melhor, por uma Humanidade mais feliz. O Cristo nasce, todo dia, no coração daqueles que sabem sofrer e amar, aqueles que formarão um só rebanho para um só Pastor”.
Em “O Brasil e o Apocalipse”, volume III, saliento que o fato mais destacado de toda a História da Humanidade, visível ou invisível, é a Volta de Jesus Ecumênico, portanto sem grilhões. Basta ver que Ele mesmo, além de anunciar Seu retorno triunfante a este mundo várias vezes no Evangelho e no Apocalipse, dedica um sermão inteiro ao Fim das Épocas (Mateus, 24 e 25), que é também o início de uma Era novíssima, singularizada na Jerusalém Celestial, constante do Livro das Profecias Finais (capítulo 21, versículos 2 e 10). Qual o coroamento do Seu discurso? Justamente a Parusia, isto é, a Sua Volta Gloriosa.
Jerônimo Gueiros
JESUS ESCOLHEU A HUMANIDADE
O Espírito magnífico que criou este orbe — depois de aguardar, pacientemente trabalhando pela evolução espiritual daqueles que o Pai Celeste Lhe entregou para o progresso infinito — retorna para recolher o fruto de Sua generosa semeadura. Aliás, dentro do supremo conceito do livre-arbítrio, a escolha do Cristo foi pela Humanidade e sua redenção, encarnando, Ele mesmo, o real sentido da Democracia Divina, conforme podemos ler nesta reflexão do pastor presbiteriano e professor Jerônimo Gueiros (1870-1953), que fui buscar no histórico “Jornal da Boa Vontade” n o 4 (1969), do qual honrosamente fui redator responsável:
“— A liberdade de consciência não pode morrer! Apanágio das excelências morais do homem, fundamento psíquico da responsabilidade, auréola semidivina com que Deus acendeu na fronte da Sua criatura o brilho imarcescível da Sua majestade na Terra — a liberdade foi pelo próprio Deus tão acatada e considerada que, na suprema soberania de seu governo moral, não a quis violar, nem mesmo no interesse eterno dessa criatura privilegiada que Ele fez à Sua imagem e semelhança (...)”.
Jesus, porém, derrotou o espírito do mal, que é a máxima figuração do erro (Mateus, 4:1 a 11), que O tentara no deserto, mirando Sua excelsa tarefa na remissão das faltas humanas, elevando todos ao Pai Celestial.
O PRESSENTIMENTO DE TODOS
A questão é que todos pressagiam algo profundamente marcante para as suas existências, nesta ou na Vida eterna, nesta ou em outra dimensão. As culturas humanas, das mais diferentes formas, desde há muito pressentem um acontecimento supino que marcará a história deste planeta. Para muitos, trata-se do glorioso retorno do Divino Chefe da Humanidade. Como já vimos, os cristãos esperam o Cristo; os irmãos judeus, por sua vez, continuam anunciando, para breve, a tão esperada vinda do Messias; os budistas, o Senhor Maytreia; o Islã, o Madi, e assim por diante. É algo altamente místico e entranhado na alma humana.
Em todos os corações, de uma forma ou de outra, sintonizados nas mensagens dos Céus, ouvem-se os acordes de indizível e profética melodia que alegrará seus ouvidos e iluminará suas existências. É o prêmio à fidelidade Àquele que é “o Caminho, a Verdade e a Vida” e aparece em várias culturas com diversos nomes.
AINDA ANATOLE
O jornalista e escritor Luciano dos Anjos registrou em um e-mail, a mim encaminhado, o seguinte comentário a respeito do meu artigo “Caro Anatole”, publicado recentemente: “Em meu livro ‘Eu Sou Camille Desmoulins’, cuja quarta edição está em fase de revisão final, agora com muitas fotos e novas informações importantes, falo de minhas preferências literárias. Ali estão referidos alguns autores célebres, franceses a maioria, que li no original. Cito, então (com foto), o excelente Anatole France, agora enfocado por você com muita propriedade. Afinal, não posso ignorar ‘Os Deuses Têm Sede’, na ambientação da Revolução Francesa... Mas a história de Thaïs, penso que sobrepuja qualquer outra emoção, conquanto a frustração final. E a ópera de Massenet deu-lhe colorido transcendente. Tenho-a em DVD. Ótimo, portanto, seu artigo, que li com prazer. Abraço cordial”.
Grato, respeitável e veterano colega, pelo prestígio às minhas modestas ilações. A disposição de Athanaël na conversão de Thaïs realça o sentido de que o primeiro passo para se fazer o Bem é acreditar em um ideal superior.
domingo, 5 de fevereiro de 2012
JESUS NO CORAÇÃO DE UMA CRIANÇA
O cirurgião que encontrou a Jesus NO CORAÇÃO DE UMA CRIANÇA
-Amanhã de manhã eu vou abrir o teu coração. Explicava o cirurgião para uma criança.
E a criança o interrompeu:
-Você encontrará Jesus ali?
O cirurgião olhou para ela, e continuou:
-Eu vou cortar uma parede do teu coração para ver o dano completo.
-Mas quando você abrir o meu coração, encontrará Jesus lá? A criança voltou a interrompê-lo.
O cirurgião se voltou para os pais, que estavam sentados em silêncio.
-Quando eu tiver visto todo o dano causado, planejaremos o que fazer em seguida, ainda com teu coração aberto.
-Mas você encontrará Jesus em meu coração? A Bíblia diz claramente que Ele mora ali. Todos que acreditam Nele dizem que Ele vive ali...
Então você vai encontrá-lo no meu coração!
O cirurgião pensou que era suficiente e lhe explicou:
-Após a operação, te direi o que encontrei em teu coração, de acordo?
Eu tenho certeza que encontrarei músculo cardíaco danificado, baixa resposta de glóbulos vermelhos, e fraqueza nas paredes e vasos. E, além disso, eu vou concluir se posso te ajudar ou não.
-Mas você encontrará Jesus ali também? É sua casa, Ele vive ali, sempre está comigo.
O cirurgião não tolerou mais os comentários insistentes e se foi. Em seguida, ele se sentou em seu consultório e começou a gravar seus estudos prévios para a cirurgia: aorta danificada, veia pulmonar deteriorada, degeneração muscular cardíaca massiva. Sem possibilidades de transplante, dificilmente curável.
Terapia: analgésicos e repouso absoluto.
Prognóstico: fez uma pausa e em tom triste disse:
-Morte nos primeiros anos de vida.
Então, parou o gravador.
Mas tenho algo a mais a dizer:
-Por quê? Perguntou em voz alta.
Por que acontecer isso com ela? O Senhor a colocou aqui, nessa dor e já a havia condenado a uma morte precoce. Por quê?
De repente, Deus, nosso Criador respondeu:
O menino, minha ovelha já não pertencerá a teu rebanho, porque ele é parte de mim e comigo estará por toda a eternidade. Aqui no céu, em meu rebanho sagrado, já não terá nenhuma dor, será consolado de uma forma inimaginável para ti ou para qualquer outra pessoa. Seus pais, um dia, se unirão com ele, conhecerão a paz e a harmonia juntos em meu reino e meu rebanho sagrado continuará crescendo.
O cirurgião começou a chorar muito, mas sentiu ainda mais raiva, não entendia as razões. E replicou:
-Tú criastes este menino, e também seu coração para quê? Para que morresse em poucos meses?
O Senhor lhe respondeu:
-Porque é tempo de regressar ao seu rebanho, sua missão na terra já se cumpriu. Há alguns anos atrás enviei uma ovelha minha com dom de médico para que ajudasse a seus irmãos, mas com tantos conhecimentos na ciência se esqueceu de seu Criador.
Então enviei outra de minhas ovelhas, o menino enfermo, não para perdê-lo, e sim para que a ovelha perdida há tanto tempo, com dotes de médico volte para mim.
Então o cirurgião chorou e chorou inconsolavelmente.
Dias depois, após a cirurgia, o médico sentou-se ao lado da cama do menino, enquanto seus pais estavam a frente do médico.
O menino acordou e murmurando rapidamente perguntou:
-Abriu meu coração?
-Sim. Disse o cirurgião.
-O que encontrou? Perguntou o menino.
Tinha razão, reencontrei Jesus ali.
Deus tem muitas maneiras diferentes para que você volte para o seu lado.
Deus, quando recebi esta mensagem pensei... Eu não tenho tempo para isto... e realmente é inoportuno durante o horário de trabalho. Logo, eu percebi que ao pensar assim é exatamente o que tem causado muitos dos problemas em nosso mundo atual. Buscamos ter a Deus só na igreja aos domingos de manhã. Às vezes, talvez um domingo à noite... Sim, nós gostamos de tê-lo na doença... e, sobretudo, nos funerais. Mas, não temos tempo, o lugar para Ele nas horas de trabalho ou em nosso tempo livre... Porque .... Isso é na parte de nossas vidas em que pensamos: "Nós podemos e devemos controlar sozinhos"
Que Deus me perdoe por haver pensado que não há um tempo e lugar onde Ele não seja o PRIMEIRO em minha vida. Devemos sempre ter tempo para lembrar TUDO o que Ele fez e faz por nós. Jesus disse: "Se tú tem vergonha de mim, eu me envergonharei de ti diante de meu Pai".
Então me ajoelhei para orar, mas não por muito tempo, tinha muito para fazer. Tive que apressar-me e ir trabalhar já que as cobranças logo estariam diante de mim. Dei um salto e meu dever cristão estava concluído.
Minha alma pode então descansar em paz. Em todo o dia não tive tempo de falar uma palavra de encorajamento, nem de falar de Jesus aos meus amigos; iriam rir de mim e eu ficaria com medo. Não há tempo, não há tempo. Há muito o que fazer. Esse era a minha reclamação constante. Não há tempo para dar-lhe as almas necessitadas, só na última hora, a hora da morte. Então parei em pé diante do Senhor, o vi e permaneci de cabeça baixa, já que em Suas mãos ele segurava um livro, o livro da vida. Deus deu uma olhada no seu livro e disse: 'Não posso encontrar o teu nome, uma vez estive a ponto de anotá-lo, mas nunca encontrei o tempo
"Tens agora o tempo para reenviar esta mensagem?
De todos os presentes que podemos receber, uma oração é o melhor. Não custa nada e traz recompensas maravilhosas, Deus te abençoe.
Que Deus te abençoe e te guarde.
O vestido azul
Num bairro pobre de uma cidade distante, morava uma garotinha muito bonita. Ela freqüentava a escola local. Sua mãe não tinha muito cuidado e a criança quase sempre se apresentava suja. Suas roupas eram muito velhas e maltratadas.
O professor ficou penalizado com a situação da menina. "como é que uma menina tão bonita, pode vir para a escola tão mal arrumada?"
Separou algum dinheiro do seu salário e, embora com dificuldade, resolveu lhe comprar um vestido novo. Ela ficou linda no vestido azul.
Quando a mãe viu a filha naquele lindo vestido azul, sentiu que era lamentável que sua filha, vestindo aquele traje novo, fosse tão suja para a escola. Por isso, passou a lhe dar banho todos os dias, pentear seus cabelos, cortar suas unhas.
Quando acabou a semana, o pai falou: "mulher, você não acha uma vergonha que nossa filha, sendo tão bonita e bem arrumada, more em um lugar como este, caindo aos pedaços?
Que tal você ajeitar a casa? Nas horas vagas, eu vou dar uma pintura nas paredes, consertar a cerca e plantar um jardim."
Logo mais, a casa se destacava na pequena vila pela beleza das flores que enchiam o jardim, e o cuidado em todos os detalhes.
Os vizinhos ficaram envergonhados por morar em barracos feios e resolveram também arrumar as suas casas, plantar flores, usar pintura e criatividade.
Em pouco tempo, o bairro todo estava transformado. Um religioso, que acompanhava os esforços e as lutas daquela gente, pensou que eles bem mereciam um auxílio das autoridades.
Foi ao prefeito expor suas idéias e saiu de lá com autorização para formar uma comissão para estudar os melhoramentos que seriam necessários ao bairro.
A rua de barro e lama foi substituída por asfalto e calçadas de pedra. Os esgotos a céu aberto foram canalizados e o bairro ganhou ares de cidadania.
E tudo começou com um vestido azul. Não era intenção daquele professor consertar toda a rua, nem criar um organismo que socorresse o bairro.
Ele fez o que podia, deu a sua parte. Fez o primeiro movimento que acabou fazendo que outras pessoas se motivassem a lutar por melhorias.
Será que cada um de nós está fazendo a sua parte no lugar em que vive?
Por acaso somos daqueles que somente apontamos os buracos da rua, as crianças à solta sem escola e a violência do trânsito?
Se somos, sigamos o exemplo do professor e lembremos que é difícil mudar o estado total das coisas. Que é difícil limpar toda a rua, mas é fácil varrer a nossa calçada.
É difícil reconstruir um bairro mas é possível dar um vestido azul.
***
Podemos fazer mais em favor da humanidade se nos dispusermos a isto.
Estendamos a mão para alguém caído. Digamos uma palavra gentil para alguém.
Presenteemos um amigo com uma flor. Façamos sorrir alguém triste. Abracemos com ternura um desafortunado.
Há moedas de amor que valem mais do que os tesouros bancários, quando endereçadas no momento próprio e com bondade.
Ninguém dispensa um amigo, nem um gesto de socorro.
Disputemos a honra de ser construtores do mundo melhor e de uma sociedade mais feliz.
Auxilio espiritual à distância para pessoas e animais
Amigos,
À maioria dos que me conhecem já tive oportunidade de explicar que tive, em 2006, um câncer de nasofaringe em último grau de estagiamento, do qual, apesar de eu ser então um agnóstico, quase ateu, consegui ser completamente curado graças a uma cirurgia espiritual à distância, feita por intermédio do Templo Espírita Tupyara (Rio de Janeiro).
Assim, e agora professando a fé espírita, tenho a satisfação de lhes repassar a listagem que a amiga Beth Rinzetti me mandou, abaixo, contendo nomes de outras instituições espíritas que também promovem auxílio espiritual à distância, não só para seres humanos como também para animais.
Espero e desejo que nunca nenhum de vocês necessite dos serviços desses a que denominamos "Médicos do Espaço", mas, se necessitar, decerto não se decepcionará...
Manoel Carvalho
Auxílio Espiritual à Distância
Fraternidade de Francisco de Assis - Casa de Bezerra de Menezes
Grupo Socorrista São Paulo
Associação Centro Espírita Adolfo Bezerra de Menezes
Fraternidade Cósmica Universal
Grupo Ramatís - GRAE-CA
Fraternidade Caminho de Luz
Núcleo Espiritual Deus Conduz
Intituto Ráshuah do Brasil
Portal Espirita L.E.M.A.
Portal do Espírito
Grupo PAS
Auxílio espiritual à distância para os animais
Centro Espírita Luz da Esperança de São Francisco de Assis (CELE)
Associação Espírita Amigos dos animais
sábado, 4 de fevereiro de 2012
DEMOCRACIA RELIGIOSA
Democracia Religiosa
Paiva Netto
O Dia Mundial da Religião, em 21 de janeiro, oferece-nos uma oportunidade para refletir sobre a importância de vivermos em todo o planeta a Democracia Religiosa — a liberdade de cada um de seguir o caminho que achar melhor para si, procurando não conflitar com quem quer que seja por causa de crença ou descrença. Vivamos a Fraternidade Ecumênica. É o que pensava também o saudoso papa João Paulo II (1920-2005), porquanto afirmou em viagem apostólica à Índia, em novembro de 1999: “A liberdade de praticar ou mudar de religião deve ser considerada um direito fundamental do ser humano”.
Oportuno, então, o significativo passo dado recentemente pelo governo federal, por intermédio da ministra Maria do Rosário (Secretaria de Direitos Humanos), ao lançar a campanha “Democracia, Paz, Religião — Respeite”. Outra iniciativa é o Comitê de Diversidade Religiosa, criado para facilitar o diálogo entre representantes de diferentes religiões e entre pessoas que não têm religião. Com isso, promove-se o debate sobre políticas públicas com foco no reconhecimento de diferenças, na promoção da diversidade e principalmente na superação da intolerância. A Cruzada de Religiões Irmanadas, que Alziro Zarur (1914-1979) deu início na década de 1950, foi realmente um decisivo avanço para se alcançar essa Paz que todos almejam.
SPIELBERG RECEBE REVISTA DA LBV
No dia 11/1, Steven Spielberg, consagrado cineasta norte-americano, que há pouco recebeu o Globo de Ouro 2012 de Melhor Animação, ao passar em frente ao escritório da Legião da Boa Vontade dos Estados Unidos, em Manhattan, Nova York (Rua 44, entre as 5a e 6a Avenidas), e ser saudado pelos representantes da LBV, recebeu com simpatia a revista “Globalização do Amor Fraterno”.
O Portal Boa Vontade destacou: “Spielberg posou fraternalmente para foto, demonstrando atenção ao trabalho empreendido pela LBV. A publicação, que já foi entregue a centenas de chefes de Estado, autoridades e personalidades, no Brasil e exterior, traz recomendações e boas práticas realizadas pela Legião da Boa Vontade, enfatizando os resultados efetivos das atividades socioeducacionais da Instituição”.
Na revista, consta o meu artigo “Oito Objetivos do Milênio — Responsabilidade de todos os de bom senso”, em que abordo questões do interesse dos povos, sob a luz da Espiritualidade Ecumênica, considerando as oito metas estabelecidas pela ONU para o milênio, ratificadas entre os países membros, válidas até 2015.
NOTA DE SOLIDARIEDADE
Presto minha solidariedade aos familiares e amigos do ex-senador pelo Distrito Federal Leonel Paiva, que em 8/1, voltou à Pátria Espiritual. Também jornalista e publicitário, durante muito tempo foi locutor da “Voz do Brasil”. A espiritualidade ecumênica irradiada do Templo da Boa Vontade o encantava. Certa ocasião, ao visitar a Pirâmide das Almas Benditas, dos Espíritos Luminosos, proferiu esta frase emblemática: “Tudo o que transcende acontece aqui na Legião da Boa Vontade”.
Ao seu Espírito, que é eterno, onde quer que esteja, as vibrações de Paz da família LBV.
José de Paiva Netto — Jornalista, radialista e escritor.
BATUÍRA
BIOGRAFIA DE BATUÍRA
Antônio Gonçalves da Silva (Batuíra).
Nascido em 19 de março de 1839, em Portugal, na Freguesia de Águas Santas, hoje integrada no Conselho da Maia.
Completada a sua instrução primária, veio para o Brasil, com apenas onze anos de idade, aportando no Rio de Janeiro, a 03 de janeiro de 1850.
Devido a ser um moço muito ativo, correndo daqui para acolá, a gente da rua o apelidara "o batuíra", o nome que se dava à narceja, ave pernalta, muito ligeira, de vôo rápido, que freqüentava os charcos na várzea formada, no atual Parque D. Pedro II, na cidade de São Paulo, pelos transbordamentos do rio Tamanduateí. Desde então o cognome "Batuíra" foi incorporado ao seu nome.
Batuíra desempenhou uma série de atividades que não cabe registrar nesta concisa biografia, entretanto, podemos afirmar que defendeu calorosamente a idéia da abolição da escravatura no Brasil, quer seja abrigando escravos em sua casa e conseguindo-lhes a carta de alforria, ou fundando um jornal a fim de colaborar na campanha encetada pelos grandes abolicionistas Luiz Gama, José do Patrocínio, Raul Pompéia, Paulo Ney, Antônio Bento, Rui Barbosa e tantos outros grandes paladinos das idéias liberais.
Homem de costumes simples, alimentando-se apenas de hortaliças, legumes e frutas, plantava no quintal de sua casa tudo aquilo de que necessitava para o seu sustento. Com as economias, adquiriu os então desvalorizados terrenos do Lavapés, em São Paulo, edificando ali boa residência e, ao lado dela, uma rua particular com pequenas casas que alugava a pessoas necessitadas. O tempo contribuiu para que tudo ali se valorizasse, propiciando a Batuíra apreciáveis recursos financeiros. A rua particular levaria, posteriormente, nome de Rua espírita, a qual existe até hoje.
Tomando conhecimento das altamente consoladoras verdades do Espiritismo, integrou-se resolutamente nessa causa, procurando pautar seus atos nos moldes dos preceitos evangélicos. Identificou-se de tal maneira com os postulados espíritas e evangélicos que, ao contrário do "moço rico" da narrativa evangélica, como que procurando dar uma demonstração eloqüente da sua comunhão com os preceitos legados por Jesus Cristo, desprendeu-se de tudo quanto tinha e pôs-se a seguir as suas pegadas. Distribuiu o seu tesouro na Terra, para entrar de posse daquele outro tesouro dos Céus.
Tornou-se um dos pioneiros do Espiritismo no Brasil e fundou o "Grupo Espírita Verdade e Luz", onde, no dia 6 de abril de 1890, diante de enorme assembléia, dava início a uma série de explanações sobre "O Evangelho Segundo o Espiritismo".
Nessa oportunidade deixara de circular a única publicação espírita da época, intitulada "Espiritualismo Experimental" redigida desde setembro de 1886, por Santos Cruz Junior. Sentindo a lacuna deixada por essa interrupção, Batuíra adquiriu uma pequena tipografia, a que denominou "Tipografia Espírita", iniciando a 20 de maio de 1890, a publicação de um quinzenário de quatro páginas com o nome "Verdade e Luz", posteriormente transformado em revista e do qual foi o diretor- responsável até a data de sua desencarnação. A tiragem desse periódico era das mais elevadas, pois de 02 ou 03 mil exemplares, conseguiu chegar até 15 mil, quantidade fabulosa para aquela época, quando nem os jornais diários ultrapassavam a casa dos 03 mil exemplares. Nessa tarefa gloriosa e ingente, Batuíra despendeu sua velhice. Era de vê-lo, trôpego, de grandes óculos, debruçado nos cavaletes da pequena tipografia, catando, com os dedos trêmulos, letras no fundo dos caixotins.
Para a manutenção dessa publicação, Batuíra despendeu somas respeitáveis, já que as assinaturas somavam quantia irrisória. Por volta de 1902 foi levado a vender uma série de casas situadas na Rua Espírita e na Rua dos Lavapés, a fim de equilibrar suas finanças.
Não era apenas esse periódico que pesava nas finanças de Batuíra. Espírito animado de grande bondade, coração aberto a todas as desventuras, dividia também com os necessitados o fruto de suas economias. Na sua casa a caridade se manifestava em tudo: jamais o socorro foi negado a alguém, jamais uma pessoa saiu dali sem ser devidamente amparada, havendo mesmo muitas afirmativas de que "um bando de aleijados vivia com ele". Quem ali chegasse, tinha cama, mesa e um cobertor.
Certa vez um desses homens que viviam sob o seu amparo, furtou-lhe um relógio de ouro e corrente do mesmo metal. Houve uma denúncia e ameaças de prisão. A esposa de Batuíra lamentou- se, dizendo: "é o único objeto bom que lhe resta". Batuíra, porém, impediu que se tomasse qualquer medida, afirmando: "Deixai-o, quem sabe precisa mais do que eu".
Batuíra casou-se em primeiras núpcias com Da. Brandina Maria de Jesus, de quem teve um filho, Joaquim Gonçalves Batuíra, que veio a desencarnar depois de homem feito e casado. Em segundas núpcias, casou-se com Da. Maria das Dores Coutinho e Silva; desse casamento teve um filho, que desencarnou repentinamente com doze anos de idade. Posteriormente adotou uma criança retardada mental e paralítica, a qual conviveu em sua companhia desde 1888.
Figura bastante popular na cidade de São Paulo, Batuíra tornou-se querido de todos, tendo vários órgãos da imprensa leiga registrado a sua desencarnação e apologiado a sua figura exponencial de homem caridoso e dedicado aos sofredores. Desencarnou em 22 de janeiro de 1909 em São Paulo.
Fonte:
Grandes Vultos do Espiritismo, de Paulo Alves Godoy, Edições FEESP.
IDEAL DO BEM
Ideal do Bem
Paiva Netto
Paiva Netto
No próximo dia 30/1, completam-se 64 anos do assassinato do líder pacifista indiano Mohandas Karamchand Gandhi (1869-1948). Num mundo marcado pela violência, é sempre bom recordar o exemplo vitorioso do Mahatma (“grande alma”) ao alcançar, por meio da filosofia da não violência, a independência da Índia.
Em 1891, Gandhi formou-se em Direito na Inglaterra e depois voltou à Índia, onde exerceu a profissão. Dois anos depois, iniciou um movimento na África do Sul — àquela altura colônia britânica —, no qual objetivava lutar contra o racismo e pelos direitos dos hindus.
Em 1914, voltou a seu país e difundiu seu movimento, cujo método preponderante era a resistência passiva, pregando a não violência como forma de luta. Em 1922, foi detido após organizar uma greve contra o aumento de impostos, sendo condenado a seis anos de detenção. Porém, foi libertado em 1924. Em 1930, liderou a marcha para o mar, uma caminhada de 320 quilômetros para protestar contra o valor dos tributos britânicos e a proibição aos indianos de fabricar sal (...). Finalmente, em 1947, foi proclamada a independência da Índia. Gandhi trabalhou também para evitar o embate entre hindus e muçulmanos, que estabeleceram um Estado separado, o Paquistão, dividido em duas frações, uma das quais, anos depois, se tornou Bangladesh. Acusado pela divisão territorial da Índia, atraiu o ódio dos nacionalistas hindus. Um deles o assassina a tiros no ano seguinte, quando Gandhi tinha 78 anos. Na época, foi cremado, e mais de um milhão de indianos compareceram ao seu funeral. Parte de suas cinzas foi jogada nas águas sagradas do rio Jumna. Passados 49 anos de sua morte, outra parte de suas cinzas foi lançada, numa cerimônia especial, no rio Ganges, na cidade de Allahabad, local sagrado para os hinduístas.
CIVILIZAÇÃO CIVILIZADA? SÓ COM DIÁLOGO!
Numa entrevista que concedi à jornalista portuguesa Ana Serra, ressalto que Religião, Filosofia e Política não rimam com intolerância. A Ciência, idem. Observem a reflexão de Voltaire (1694-1778): “A tolerância é tão necessária na política como na religião; só o orgulho é intolerante”.
E outra coisa: jamais se deve pregar um Criador que apavore as criaturas, porém que as deixe mais responsáveis e fraternas.
Dias desses, li — na obra “Farmácia de Pensamentos”, da pesquisadora Sonia de Aguiar, com a qual fui presenteado pelo veterano jornalista gaúcho Luiz Carlos Lourenço — a seguinte sentença do dinâmico cantor, compositor e ex-ministro brasileiro da Cultura Gilberto Gil: “A arte, a religião e a ciência são maneiras diferentes para atingir os mesmos fins. Mas, no fundo, todas elas procuram respostas para as mesmas perguntas”.
Indagações que apenas serão elucidadas quando a Fraternidade se tornar o fundamento do diálogo religioso, político, filosófico e científico numa sociedade planetária que se arvora civilizada. Diante disso, cabe aqui esta palavra do velho Goethe (1749-1832): “Aquele que tem vontade firme molda o mundo à sua imagem”.
TRAGÉDIA NO RIO DE JANEIRO
No centro do Rio de Janeiro/RJ, ao lado do Theatro Municipal, três prédios, de 20, 10 e quatro andares vieram abaixo, por volta das 20h30 de quarta-feira, 25/1, causando grande transtorno e sofrimento.
Aos familiares das vítimas desse trágico acontecimento e a todos que padecem de suas consequências, nossa solidariedade e oração. Nunca se soube que Jesus jamais deixasse de responder ao apelo de uma Alma sentida.
A prefeitura do Rio está levantando as causas para que, depois de devidamente apuradas, garantam medidas ainda mais eficazes para evitar casos semelhantes.
José de Paiva Netto ― Jornalista, radialista e escritor.
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